segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA DEI VERBUM (1ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! antes de tudo, possamos como bons Cristãos efetivar nossa prece ao PAI, desta forma: "DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, A QUEM OUSAMOS CHAMAR DE PAI, DAI-NOS CADA VEZ MAIS UM CORAÇÃO DE FILHOS, PARA ALCANÇARMOS UM DIA A HERANÇA PROMETIDA. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM".
Dando continuidade a nossa formação sobre o Concílio Vaticano 2º, e sua enorme importância para a Eclesia e seus movimentos constitutivos, de forma especial ao Movimento Eclesial da Renovação Carismática Católica (MERCC), declinaremos sobre a "DEI VERBUM". Faremos uma pequena introdução e no artigo seguinte concluiremos sobre este importante  Documento para a vida da Igreja. .
Como devemos saber, a Constituição dogmática Dei Verbum foi formulada pela primeira vez em 18 de novembro de 1962 (sobre as fontes da revelação), pela Comissão Teológica pré-conciliar; mas foi rejeitada, inicialmente, pelos bispos. CONTINUA.


Houve uma segunda tentativa, juntamente como Secretariado para a União dos Cristãos (a pedido de João XXIII), mas novamente sofreu rejeição dos bispos (1963). Foi somente no terceiro ensaio de redação que a Comissão Teológica discutiu o Documento Conciliar DEI VERBUM e com votação expressiva de 2.344 contra apenas 6 votos contrários, foi promulgada em 15 de novembro de 1965. Em seguida, foi feita a leitura da declaração pelo Secretário Geral do Concílio referente à qualificação teológica do referido documento, que era o mesmo feito no ano anterior:
Segundo o costume conciliar e afinalidade pastoral do presente Concílio, este Santo Sínodo define como verdade defé aquilo que expressamente declarar como doutrina do Magistério Supremo da Igreja, deve ser acatado e aceito por todos e cada um dos fiéis segundo a mente do mesmo Concílio, que transparece quer da matéria versada quer do modo como é expressa, segundo as normas de interpretação teológica” (p. 120).
A finalidade do texto é propor a genuína doutrina sobre a revelação divina e a sua transmissão, para que, ouvindo o anúncio da salvação, o mundo inteiro acredite, acreditando espere, esperando ame.
Declinando sobre a natureza e o objeto da revelação, ficou consolidado que DEUS se revela aos homens como um amigo, por meio de JESUS CRISTO, que é testemunho de verdadeira vida e salvação para o gênero humano. Ele é a verdadeira e única revelação que se deixa conhecer com facilidade, pela obediência da fé. “Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-Se a Si mesmo e tornar conhecido o mistério de Sua vontade (Ef 1,9), pelo qual os homens, por intermédio do Cristo, Verbo feito carne, e no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tornam participantes da natureza divina (cf. Ef. 2,18; 2Pd 1,4). Mediante esta revelação, portanto, o Deus invisível (Cl 1,15; 1ª Tm 1,17), levado por Seu grande amor, fala aos homens como a amigos (Ex 33,11; Jô 15,14-15) e com eles se entretém (Br 3,38) para os convidar à comunhão consigo e nela os receber” (DV 2).
No Documento ficará expresso que a Transmissão da Divina Revelação se constituiu da seguinte forma: Que os apóstolos receberam de JESUS CRISTO a missão de pregar o Evangelho e comunicar os Dons Divinos, cumprindo assim o prometido pelos profetas. Em continuidade à mensagem do Cristo, os bispos passam a ser os sucessores dos apóstolos, que, por meio da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição, caminham numa sucessão contínua naquilo que a Igreja acredita para a plenitude da verdade divina.
A Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição e o Magistério da Igreja se relacionam e associam-se sob a ação do mesmo ESPÍRITO SANTO e colaboram eficazmente para a salvação das almas.
A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus confiado à Igreja; apegando-se firmemente ao mesmo, o povo santo, unido a seus Pastores, persevera continuamente na doutrina dos apóstolos, na comunhão, na fração do pão e nas orações (At 2,42), de sorte que os bispos e os fiéis colaboram estreitamente na conservação, exercício e profissão da fé” (DV 10).
DEUS SEJA SEMPRE LOUVADO. É com este intuito que estamos dando prioridade a estas formações sobre a Doutrina Cristã. É inconcebível que um Cristão devoto, não conheça os princípios norteadores de nossa FÉ. E é nesta preocupação que deveremos adentrar, não apenas nos aspectos doutrinários, mas na História da formação da nossa Igreja, e de sua composição e legislação. A todos os irmãos, o desejo de CAMINHARMOS FORTES em direção a JESUS CRISTO. DEUS VOS ABENÇOE.

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