quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CARISMA DE CURA (2ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! No desenvolvimento da Formação sobre CARISMAS, daremos continuidade ao DOM DA CURA. Analisaremos acerca das Enfermidades no Antigo Testamento. Todos os comentários e direcionamentos ocorrem, especificamente, nos Salmos e pelos profetas, em que se configura a visão da doença como caminho de conversão (Sl 38,5; 39,9.12) e como perdão de DEUS, que modela a figura da cura (CIC 1504). Na Profecia, exprime a figura anterior da dor e da redenção naquele que iria redimir toda a humanidade, o CORDEIRO de DEUS: “... Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou com nossos sofrimentos ... Por suas chagas, nós fomos curados ...” (Is 53,4.5.11). Esta é a visão da chegado do MESSIAS: “... Ele mesmo vem salvar-nos; os olhos dos cegos se abrirão e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então, o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres ...” (Is 35,4b-6a).
A imagem do MESSIAS seria o de consagrado pela unção, e "enviado a levar a Boa Nova aos pobres, a curar os corações doloridos, a anunciar aos cativos a redenção, aos prisioneiros a liberdade" (Is 61,1-2). Recebeu várias denominações: "rebento justo brotado de Davi" (Jr 23,5; 33,15); "Gérmen" (Zc 3,8; 6,12); "Pedra Angular" (Zc 10,4; Is 8,14; 28,16; Sl 117,22; At 4,11); "Emanuel, o DEUS conosco, o Príncipe da Paz" (Is 7,14; 9,5; Mt 1,23); "Sol da Justiça" (Ml 3,20), etc.
CONTINUA A FORMAÇÃO SOBRE a CURA!


Já no Novo Testamento, observa-se JESUS cumprindo as profecias: "... Ide anunciar a João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e aos pobres é anunciado o evangelho ..." (Lc. 7,22).
Neste contexto subtende-se a intenção de configurar CRISTO com o MESSIAS anunciado pelso Profetas (Mt 1,2 1-22; 16,16; Mc 1,1-15; 15,39; Lc. 7,18-23; Jo 4,25-26; 11,27).
Outro ponto importante a ser sublinhado, é que JESUS curava (Mt 4,23-25). Mas, também, concedia aos seus discípulos o poder de também efetivá-las: "... Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios ..." (Mt 10,8).
A COMPAIXÃO, será esta a palavra que definirá o relacionamento de CRISTO com os enfermos. A Doutrina da Igreja Católica diz: "... sua compaixão para com todos aqueles que sofrem é tão grande que ele se identifica com eles: Estive doente e me visitastes ..." (CIC 1503). Todos buscavam a JESUS, que a todos recebia. Todos o queriam tocar e Ele se deixava tocar. Desta forma, evidencia-se que as curas realizadas, tinham por objetivo suscitar a fé na Pessoa Divina de JESUS, que direcionavam os ouvintes a se tornarem discípulos e testemunhas (Mc. 6,56; Mt. 8,3; Mc. 1,41; Lc. 13,32).
Disto, pode-se subtender que uma doença que permaneça em uma pessoa, como meio de santificação e purificação própria e para os outros. O sentido Divino é que o homem seja curado para poder louvá-Lo com todo o ser: "... os sãos não precisam de médicos, mas os enfermos ..." (Mc. 2,17).
Após a ressurreição, JESUS apareceu aos Apóstolos: "... Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio ..." (Jo. 20,21). A missão recebida fora repassada aos homens, o AMOR SALVÍFICO, transferindo-a à sua Igreja (1ª Tm. 2,4; Mc. 16,16-18). Ainda: "... Estes milagres acompanharão aos que tiverem crido ...". Já na vida dos Apóstolos, as curas aconteciam pelo poder do nome de JESUS e do seu ESPÍRITO. Era o Senhor confirmando a pregação apostólica (Mc. 16,20). Confira as passagens de diversas curas: At 3,1; 4,22; 5,12-16; 8,4-8; 9,32-35; 9,36ss; 19,11-12; 14,8; 20,7-10; 28,8-9.
JESUS associou a evangelização aos sinais visíveis de seu poder presente na Igreja, não se pode separar evangelização e sinais sem deturpar sua intenção. Após a era apostólica, a Igreja continuou a exercer estes Dons de Cura e Milagres (Santos, Místicos). Associou-se a santidade ao fato de se realizarem milagres e curas em benefício dos enfermos. Esta idéia da santidade unida a fatos prodigiosos, manteve-se firme por vários séculos na Igreja: ser santo era operar prodígios e curas.
Por intermédio do Concílio do Vaticano II, surgiram Movimentos (A Renovação Carismática Católica) que retomaram o uso dos Dons Carismáticos, o que desenvolveu a efetivação do Dom da Cura no meio do povo, como um aspecto da unção do pentecostes renovado. Observemos o que nos comunica a Doutrina da Eclesia: "... O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado ..." (CIC 1508).
Entretanto, pode acontecer de não existir a cura? A resposta possui conotação de mistério, pois se é desejo de DEUS promover a cura de todos! É bom lembrar que "... mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças ..." (CIC 1508). São Paulo nos ensina a base de tudo: "... basta- te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder ..." (2ª Cor. 12,9). Pois será nos sofrimentos que se encontram o suporte da caminhada: "... Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós, O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja ..." (Col. 1,24). Assim, pode-se sempre rezar pela cura, mas cabe ao Senhor curar segundo a Sua vontade. Concluiremos o conteúdo desta formação na próxima semana. Esperando que o seu contexto possa te direcionar neste Ministério importantíssimo para o Movimento RCC e para a Igreja. DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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