segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A ECLESIA NAS AMÉRICAS (2ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Bem, hoje adentraremos na temática sobre a ECLESIA NAS AMÉRICAS. "... Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos ..." (At 3,19). A temática referida pelo texto bíblico fala de uma ATITUDE CONCRETA, que seja, CONVERSÃO (metanóia), que significa mudança de mentalidade, revisão das próprias convicções vitais. E esta ação profunda em nossa alma se reflete na comunhão fraterna, na solidariedade, ou seja, uma vida nova. Significa rever "... todos os ambientes e dimensões da vida, especialmente tudo que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum ..." (Propositio,34). Neste âmbito adentra-se a atividade política (fiéis leigos - Vide Conc. Ecum. Vat. II Gaudem et Spes, 76; Christifidelis Laici, 42). Sabendo-se que esta conversão é compromisso para toda a vida, devendo-a ser renovada continuamente. Entre os elementos de espiritualidade que todo cristão deve ter, destacam-se: a oração pessoal ou litúrgica, vida sacramental, com compromisso social, e o recurso do conselho e/ou direção espiritual de ministros sagrados, ou pessoas esclarecidas neste campo. Então QUAL SERIA O CAMINHO ORIUNDO DESTA CONVERSÃO? A SANTIDADE, ou seja, o itinerário para DEUS. JESUS mostra-se como único caminho à santidade, e o conhecimento concreto deste caminho se dá pela Palavra de DEUS mesclada pela oração, denominada de 'Lectio Divina'. Será este caminho, 'Ascético', que nos orientam nesta atitude benéfica de CONVERSÃO, e desemboca na estrada do Sacramento do Perdão, desde que recebido e celebrado com as devidas disposições. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!




"... Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti ..." (Jo. 17,21). A Igreja é sinal e instrumento de comunhão Divina. E com esta comunhão com CRISTO, firmamos esta ação com os demais crentes, devidamente demonstrados nas orações comunitárias, o impulso ao relacionamento das conferências Episcopais, nas relações fraternas entre dioceses e paróquias, e a mútua comunicação entre agentes de pastoral para atividades missionárias especificas.
A visualização desta comunhão acontece nos sacramentos de iniciação cristã: Batismo, Confirmação e Eucaristia, onde se pode favorecer uma catequese concreta. A Eucaristia constitui o centro vivo e permanente, que se torna o lugar por excelência para o encontro com CRISTO VIVO.
Os Bispos, princípios e fundamentos visíveis de unidade nas suas respectivas Igrejas, devem ser promotores de comunhão, como expressão de efetiva solidariedade e como lugar de encontro e estudo dos comuns desafios para a Evangelização da América.
Os Sacerdotes se tornam sinal de unidade e comunhão com o Bispo, com seus irmãos de presbitério, portadores de graça, que distribui aos irmãos nos sacramentos. Devem cuidar do 'DISCERNIMENTO dos CARISMAS' e as qualidades dos fiéis capazes de contribuir para animação da comunidade, escutando e dialogando com eles, VALORIZANDO SUA PARTICIPAÇÃO e CO-RESPONSABILIDADE. Um dos papeis prioritários, é a conscientização da importância da Pastoral Vocacional. A paróquia é um lugar privilegiado onde os fiéis podem fazer a experiência concreta da Igreja. Deve ser uma comunidade EUCARÍSTICA.
Mediante o Concílio Vaticano II, restabeleceu-se o DIACONATO PERMANENTE da hierarquia na Igreja latina, deixando às Conferências Episcopais avaliar a oportunidade de instituir os Diáconos Permanentes e em quais lugares. Isto implica um diligente processo de seleção, uma séria formação e uma atenção escrupulosa aos candidatos, e seu cuidadoso acompanhamento.
Mediante, também a necessidade de um anúncio do Evangelho profundo, desenvolveu-se em novos institutos e novas formas de vida consagrada, que exigem discernimento evangélico. Desta forma, torna-se necessário que os fiéis leigos se conscientizem de sua dignidade de batizados, e os Pastores, tenham profunda estima do testemunho e da ação evangelizadora dos leigos que conduzem os irmãos ao encontro de JESUS CRISTO. A renovação da Igreja na América não será possível sem a presença ativa dos leigos, que avivam a Igreja, mediante sua grande força criadora de gestos e obras, desde que coerente com o Evangelho.
Torna-se urgente formar homens e mulheres capazes de influir na vida pública, em todos os âmbitos (catequistas, delegados da Palavra, visitadores dos enfermos ou detentos, animadores de grupos etc.). Da mesma forma dar atenção à vocação da mulher, para que a Igreja efetive a denuncia a discriminação, o abuso sexual e a prepotência masculina como ações contrárias ao plano de DEUS. Bem como, estimulá-las a tomar parte ativa e responsável na vida e na missão da Igreja.
Em relação á família, deve ser estimulado no meio familiar, a leitura da Palavra divina, para sua edificação, fecundando-a em humildade e virtudes cristãs, para formar vocações. É urgente, portanto, uma ampla obra de catequese acerca do ideal cristão da comunhão conjugal e da vida familiar, que inclua uma espiritualidade da paternidade e da maternidade.
Aos jovens devem-se desenvolver esforços para os acompanhar no itinerário catequético antes da Confirmação e outros apoios necessários, para que progridam na aproximação a CRISTO e no conhecimento do Evangelho.
 " ... Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque delas é o reino dos céus ..." (Mt 19,14). É este o apelo do nosso Salvador em relação as Crianças. A Igreja de ve proporcionar, também, esforços únicos na evangelização e, bem como, na participação delas na Missa, desenvolvendo nelas o gosto da participação litúrgica.
Entre a Igreja Católica e as outras Igrejas e Comunidades eclesiais existe um esforço de comunhão que se enraíza no Batismo administrado em cada uma delas. É um esforço que se alimenta pela oração, o diálogo e a ação comum. É necessário saber distinguir, com clareza, as comunidade cristãs, com as quais é possível estabelecer relações inspiradas na dinâmica ecumênica das seitas, cultos e outros movimentos religiosos falazes.
As comunidades de hebreus deve-se evitar qualquer atitude negativa a seu respeito, pois, para abençoar o mundo, é necessário que Hebreus e Cristãos sejam primeiramente bênção uns aos outros.
Quanto às religiões não cristãs, a Igreja Católica não rejeita nada do que há nelas de verdadeiro e de santo. Os católicos devem testemunhar com vigor a novidade da revelação de CRISTO conservada com integridade pela Igreja, por isso devem rejeitar como alheia ao espírito de JESUS qualquer discriminação ou perseguição contra pessoas devido à sua raça, cor, condição de vida ou de religião.
Os muçulmanos, como os cristãos e os hebreus, chamam a Abraão seu pai, o que deve garantir na América que essas três comunidades vivam em harmonia e trabalhem juntas pelo bem comum. A Igreja na América deve também esforçar-se por incentivar mútuo respeito e boas relações com as religiões nativas americanas, bem como com os grupos hinduístas, budistas ou de outras religiões provindas de países orientais.
No próximo texto concluiremos esta nossa Formação Doutrinal. ESPERO que seu teor possa ajudar a refletir no pensamento da Igreja, ceivando qualquer outro pensamento negativo sobre a doutrina Cristã de nossa Eclesia Mater. DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com