quarta-feira, 9 de novembro de 2011

LIDERANCA: ATO DE CONHECER A SI? NO PROXIMO!


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! ORA ET LABORA. A temática de LIDERANÇA será: EM QUE SE BASEIA AS NOSSAS DECISÕES? Possamos visualizar a figura de Moisés! Ele cresceu entre palácios e divindades. Aprendeu a cultura e a religião egípcias. Foi treinado em suas artes, ciências e filosofia. Viu a grandeza da nação que habitava a partir do centro do poder. Acostumou-se à riqueza e ao brilho de uma vida sem privações. Posteriormente, transcorreu uma situação que alterou sua vida. A idade era de quarenta anos, em que o seu poder tornou-se sua ruína. Deste fato, transformou-se em um fugitivo, tendo que refugiar-se no deserto. tornou-se operador de bens alheios. Todo o seu glamour com a nobreza deu lugar a pobreza e solidão e a responsabilidade dos bens que não lhe era proprio. Neste sentido, sua situação, de perda integral, brilhou ao seu ser uma sarça que ardia, mas não se consumia.
DEUS tirou Moisés do Egito, mas queria tirar o Egito de Moisés. Mostrou-lhe, com a experiência do deserto, que a vida de um homem não consiste da abundância de bens que possui. Tomou-lhe tudo, para dar-lhe o principal: uma oportunidade de ENCONTRAR-SE CONSIGO? ou melhor com DEUS. Sua missão seria mais que tirar um povo da escravidão; deveria conduzi-lo a um encontro: "... este será o sinal de que EU te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a DEUS neste monte ...". O sinal não seria o sucesso do empreendimento, mas sua consagração ao DEUS que o chama e envia.
Cabe a Liderança Cristã ter uma percepção da razão final de todas as nossas realizações: glorificar a DEUS. Neste mundo baseado em êxito, quando tudo segue as suas regras, o Lider Cristão reassume apenas os princípios advindos DEUS como regra absoluta para um serviço que o agrade. Neste mundo direcionado em que valores e princípios vigoram enquanto úteis, a Liderança Cristã entende como discernimento unico a Palavra de VIDA Eterna.

O Líder Cristão é aquele que entende sua função: "Olhar para os sinais de DEUS", principalmente, as grandes teofonias. Enquanto aqueles que fiquem centrados, encantados com o brilho de suas próprias existências, fascinados pelo poder de seus próprios recursos, podem até desempenhar boas tarefas, mas jamais refletirão a glória de DEUS. Podem até ter sucessos, mas nunca transparecerão a beleza da santidade do Senhor. Nunca desfrutará por si mesmo. Será um prisioneiro de sua própria ilusão.
Moisés foi chamado para levar um povo a cultuar: "... irás, com os anciãos de Israel, ao rei do Egito e lhe dirás: o Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, a fim de que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus ...". Precisou descer às profundezas da humilhação, sem palácios ou ídolos, para descobrir que o DEUS do céu não habita em simples obras humanas, em templos requintados, mas na identificação da nossa pobreza desejosa de conquistar as alturas do céu.
Em JESUS a missão de Moisés encontrou sua plenitude. Seu sacrifício na cruz foi mais que o cumprimento de uma tarefa; foi sua entrega em submissão e amor ao Projeto do PAI, para que o PAI fosse glorificado no FILHO.

A mais difícil das ciências é conhecer a si mesmo” (Basílio). Ora, Se desdobrarmos sobre a figura de Moisés, podemos visualizar durante o periodo de quarenta anos, a essência do homem dos palacios, deu lugar a uma nova figura, trabalhado no deserto que viveu mais quarenta anos. Tirou o povo do Egito e liderou-o por mais quarenta anos. Morreu. Seu corpo foi ocultado pelo próprio DEUS

No chamado de Moisés, aos oitenta anos, DEUS se apresentou em uma TEOFONIA (sarça em chamas). Disto, Moisés percebeu o fenômeno e temeu aproximar-se, e depois houve a orientação divina. DEUS comissionou Moisés para tirar os hebreus da escravidão, do Egito. A reação de Moisés foi reticente, bem aos moldes da reatividade profética ante a complexidade do chamado divino ( ... não sei falar direito ...). Tinha consciência de suas limitações, que não era apto por si mesmo para tal tarefa (idoso, frágil e um fugitivo). Como voltar e assumir tão profundo desafio?
DEUS não o contradiz, mas revela: "... estarei contigo ...". Analise o conteudo, trata-se de um "não deixarei você sozinho e nem permitirei que dependa de suas próprias forças". O DEUS que chama é o mesmo que capacita e acompanha, orienta e abençoa, fortalece e dá a vitória.
O ser LIDER passa por um processo semelhante de AUTO-CONHECIMENTO. A consciência de inaptidão é fundamental para o inicio de um serviço. A sarça, como mistério e revelação, advertência e milagre, coloca o comissionado frente a frente com o brilho da majestade daquele que chama. QUEM PODE SERVI-LO? Moisés e os profetas, ao verem a glória do Senhor, viam também sua própria miséria. A LIDERANCA Cristã precisa saber que sua força e recursos nada são. Mas não deve recuar: DEUS promete seguir com ele. Não deve se enganar: sem o auxílio da mão divina não poderá, jamais, cumprir sua missão. Humildade e submissão são atitudes imprescindíveis.
Moisés, na sarça, foi chamado, sobretudo, a olhar para si mesmo. O líder que não conhece a si mesmo não pode conhecer seus limites e possibilidades. Também não pode conhecer o outro em suas necessidades e particularidades. Como escreveu C.G.Jung: "... Devemos entender a nós mesmos, se quisermos realmente nos entender com o outro ...". E não há olhar para DEUS que não se desdobre em um olhar para si mesmo com humildade e temor. Por isso, a oração de Agostinho: "... Permita-me conhecer a ti, ó Deus, permita-me conhecer a mim, isto é tudo ...".

O desafio da Liderança cristã passa por esse nível de solidariedade. É um reconhecimento da própria solidariedade de DEUS. Não se trata do poder que tem para livrar ou dos planos soberanos que tem para realizar. Mas, sim, do Amor com que olha para os angustiados, abatidos e oprimidos. Moisés não estava sendo chamado para ter pena de si mesmo, mas para associar-se com DEUS na maravilhosa oportunidade de compadecer-se dos outros
O líder cristão não foi chamado para sentir-se importante ou recompensado pelos fracassos de outrora. Foi chamado porque há uma necessidade: ovelhas estão sem pastor. Enquanto há muitos perguntando "por quê", DEUS procura quem possa responder-lhe com um “para onde”. Se almejarmos SER LIDERES, precismos, primeirqmente, qdentrqrmos e, nosso proprio Universo humano. QUE DEUS NOS ABENCOE RICAMENTE.

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