quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

DEI VERBUM (Cap. I)

GRAÇA E PAZ! Irmãos vamos dar início ao estudo da Doutrina Católica. Especificamente ao que se refere ao Concílio Vaticano 2º (Constituições, normas, etc.). Nisto gostaria de frizar que declinaremos acerca de um resumo do que consta em cada conteúdo promulgado pelo Conc. Vaticano. Iremos, de início, destrinchar o conteúdo da Constituição Dogmática DEI VERBUM. Que este conteúdo sirva de apoio para reflexão sobre a pertença do Corpo de CRISTO. Precisamos, como Católicos, aprofundar nos ensinamentos e mistérios que JESUS dispensou a Santa Igreja. É conhecendo-a melhor que podemos verdadeiramente entender sua essência e importância para o Mundo. Que o ESPÍRITO SANTO, Senhor que dá a VIDA, nos conceda a plena SABEDORIA, um dos seus Dons, para nos guiar nesta empreitada.

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

Capítulo I (Natureza e Objeto da Revelação)

Descreve-se que DEUS soberano em sua essência, se revelou e concedeu o conhecimento do Mistério de sua vontade como que para AMIGOS (Ef. 1,9), através da ação única de seu Filho Primogênito, JESUS CRISTO, e ainda mais. Concedendo-nos o acesso ao PAI, no ESPÍRITO SANTO, tornando-nos, nisto, participantes da natureza divina (Ef. 2,18; 2ª Pd. 1,4). Por intermédio deste grande Amor, comunica-se conosco e convida e admite-nos a participar de sua COMUNHÃO.
Esta REVELAÇÃO nos é impressa através de ações e palavras estritamente interrelacionadas, em que as ações divinas na história da salvação são manifestas e dão autenticidade a Doutrina e as realidades significadas pelas palavras. E as palavras declaram as obras e desvelam os seus mistérios. Nisto toda a verdade sobre DEUS e sobre a salvação dos Homens nos é concedida por intermédio de JESUS CRISTO, mediador e pelnitude da Revelação (Mt. 11,27; Jo. 1, 14-17; 14,6; 17,1-3; 2ª Cor. 3,16; 4,6; Ef. 1, 3-14).
Esta Revelação, de testemunho perene de si na própria criação, fora toda preparada desde o princípio (Adão e Eva), por decisão de DEUS, que concedeu-nos a promessa da Redenção e a esperança da Salvação (Gn. 3,15). Abrindo-nos, a todos os que a procuram a Salvação, a concessão da Vida Eterna (Rm. 2,6-7). Preparou todo o caminho do Evangelho, iniciado pelo chamado de vocação de Abraão e os demais patriarcas, de Moisés e os Profetas, gerando um grande povo (Gn. 12,2-3), com objetivo de reconhecer NELE o único DEUS vivo e verdadeiro, e esperar o SALVADOR PROMETIDO.
CRISTO (Hb. 1,1-2) é o APERFEIÇOAMENTO e a CONCRETIZAÇÃO COMPLETA da REVELAÇÃO dos segredos de DEUS, outrora pronunciada de várias formas pelso Profetas. Portanto, JESUS, Verbo encarnado, fala 'as palavras de DEUS' (Jo. 3,34) e consuma a grande obra de Salvação do Homem (Jo. 5,36; 17,4). É através DELE, que se manifesta, como se visse o próprio PAI, nas obras, palavras, sinais, milagres, principalemnte, em sua morte, Ressurreição e no envio do ESPÍRITO SANTO. Tudo confirma-nos que temos um DEUS conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte, para ressuscitar-nos para a Vida Eterna. Em resumo, não existirá mais nenhuma outra Revelação pública, senão a que o próprio JESUS CRISTO aperfeiçoou e completou.
Nisto é devida uma total OBEDIÊNCIA de FÉ, em que o homem entrega-se de forma livre e espontânea, ofertando a sua inteligência e vontade. Porém, para manifestar tal Fé, é necessário o auxílio da Graça Divina e do ESPÍRITO SANTO, que nos auxilia no mover e converter os corações para DEUS, ajudando-nos a abrir os olhos da alma, e dar consentimento e adesão a verdade.
É através dos Dons deste ESPÍRITO SANTO que se aprefeiçoa a nossa Fé, e nisto podemos entender mais profundamente a Revelação.
A essência desta Revelação é manifestar e comunicar o próprio DEUS e toda sua vontade sobre a salvação dos Homens, ofertando-nos a participação do bens divinos. Com isto se professa que "DEUS tornou-se inteligível pela luz natural da razão através das criaturas" (Rm. 1,20).
 QUE DEUS VOS ABENÇOE.

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