quinta-feira, 28 de julho de 2011

DOM DA PROFECIA (Cp. 3º - conclusão)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Daremos continuidade na formação sobre o Carisma da PROFECIA. Neste artigo falaremos sobre os TIPOS DE PROFECIA.
A) PROFECIA VERDADEIRA;
B) NÃO PROFECIA: São palavras de advêm da própria mente da pessoa que anuncia como profecia. Frequentemente são sentimentos (piedosos), motivadas por seus anseios e/ou problemas emocionais. O agravante é que a pessoa busca comunicar para a Assembléia algo que lhe é própria, seus sentimentos, como se fossem mensagens do ESPÍRITO;
C) FALSA PROFECIA: A sua origem vem do maligno, e com frequência seu teor é contrária ao conteúdo da Bíblia Sagrada, da Tradição da Eclesia Mater ou do ensinamento do Magistério. Sua observação é efetivada pelos frutos apresentados, que são prioritariamente NEGATIVOS (mal- estar espiritual).
Recapitulando, se hoje sabemos que  o exercício da profecia acontece quando o profeta fala sob a influência sobrenatural do ESPÍRITO. Traduzindo, acontece uma abertura do ser para que se desenvolva uma verbalização das palavras de DEUS. (CONTINUA).




Em determinadas situações, o teor da Profecia é VERDADEIRA, mas podem estar mescladas com certa subjetividade individual. Neste caso se apresentam a introdução de alguns novos elementos, que são misturados com a REVELAÇÃO DIVINA.


a) PROFECIAS LONGAS: Existe uma inspiração. Posteriormente, efetiva um comentário do que lhe fora revelado, acrescentando situações ou fatos que gostaria de expressar à comunidade ou a algumas pessoas. Desta forma o teor da Profecia se torna longa e um pouco confusa, dificultando o entendimento dos ouvintes quanto ao que realmente é mensagem de DEUS. Deve-se frisar que o aspecto de alongamento, não significa ser feitos acréscimos pelo profeta;
b) PROFECIAS REPETITIVAS: Neste ponto, ocorre uma repetição contínua do conteúdo revelado, podendo ser efetivado com variações de palavras com o mesmo sentido;
c) PROFECIAS de DEVOÇÕES PESSOAIS: Se apresentam, corriqueiramente, com as devoções particulares do comunicador da Profecia. Pode acontecer uma união do sentido profético com sentimentos pessoais, ou no pior dos casos, constituídas pelos elementos de tais devoções, o que se constitui numa não-profecia.

Ponto pacífico de que em qualquer reunião de GO ou do núcleo, antes de tudo, PEDIR A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO. Perquerer do Senhor que dá a VIDA, o DOM DO DISCERNIMENTO. Desta forma, as pessoas terão em seu interior uma CONVICÇÃO da autenticidade ou não da Profecia. Veja-se que existe uma sintonia entre os DONS DA PROFECIA e do DISCERNIMENTO, que também deve ser valorizado e exercitado.
Pontos a serem visaulizados na proclamação de uma PROFECIA:


1) NUNCA SERÁ CONTRÁRIA A SAGRADA ESCRITURA, a TRADIÇÃO APOSTÓLICA e ao MAGISTÉRIO DA IGREJA;
2) Cabe aos Líderes observarem os FRUTOS da Profecia, ou impressões causadas na assembléia (paz, alegria, contrição, medo, angústia, ansiedade, etc.);
3) SEMPRE ACONTECERÁ SUA CONFIRMAÇÃO.
É salutar afirmar que em qualquer local em que exista um LOUVOR fervoroso, não se subsistirá qualquer tipo de Trevas. Mas poderá acontecer os desníveis preconizados se existerem no meio pessoas influenciadas pela presunção, desespero, altivez ou algum pecado grave que esteja, de alguma forma, influenciando fortemente o momento de oração.
O conteúdo da Profecia terá direcionamento:

 


a) PESSOAL: Aqui poderá acontecer de forma direta (oração pessoal) ou Indireta (oração de outrem). Em alguns casos raros até em oração comunitária;
b) COMUNITÁRIO — dirigida a todas as pessoas reunidas em oração.
Existe a possibilidade de alguém possa pedir uma profecia para alguém particularmente ou para uma necessidade da comunidade como um todo. Na profecia podem ser revelados planos a se realizar e que já estão sendo amadurecidos dentro de cada um individualmente ou na comunidade.
A forma de expressão da Profecia poderá acontecer:
1) DIRETA: Língua portuguesa compreensível, na primeira pessoa do singular (DEUS falando);
2) INDIRETA: Visualizações, recordações de trechos da Bíblia, fatos acontecidos, ocorre na terceira pessoa do singular. Tal situação poderá acontecer durante uma pregação ou ensino.
Devemos acentuar que o conteúdo das profecias podem ser feitas com essências bíblicas (frases da bíblia). Neste ponto, a PROFECIA é uma AÇÃO de DEUS, proclamada em sua mensagem, focalizada em uma VERDADE já conhecida, que necessita ser lembrada.
O conteúdo bíblico disposto na Profecia ocorrem naturalmente. Agora a mera recordação de contextos bíblicos sem a mínima correlação com fatos atuais, NÃO SE CONFIGURA PROFECIA. Traduzindo, a pronunciação de mensagens de conotações genéricas, não se tratam de profecias no seu sentido estrito (“Meus filhos, eu sou o caminho, a verdade e a vida” = pensamento peculiar da pessoa). Aqui vale o exercício do DOM do DISCERNIMENTO.
Fique bem compreendido, que mesmo sendo um CARISMA, este pode ser fadado ao fracasso, não por sua essência, mas gerado pela nossa humanidade (erros de interpretação, falta de confirmação, etc.).
Ponto primordial a ser compreendido, toda a PROFECIA é uma orientação DIVINA QUE DEVE SER OBEDECIDA, do contrário poderá acontecer que se cessará tais revelações a grupos que conotam DESOBEDIÊNCIA (Jo. 10,10).

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