segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A ECLESIA NAS AMÉRICAS (Conclusão)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! iniciaremos a nossa CONCLUSÃO da temática sobre a ECLESIA NAS AMÉRICAS. "... Nisto todos reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros ..." (Jo. 13,35). É o Caminho a ser seguido pela ECLESIA, ou seja, SOLIDARIEDADE. Ora, a verdadeira CONVERSÃO será instrumentalizada na noção da comunhão com Cristo e com os irmãos, que nos leva a servir o próximo em todas as suas necessidades. Desta forma, é que nasce nas Igrejas da América o compromisso da recíproca solidariedade e da partilha dos bens materiais e dos dons espirituais, estimulando a disponibilidade das pessoas para trabalhar onde for preciso. Tendo a missão profunda de ANUNCIAR com vigor a adesão à pessoa de CRISTO, toma o católico a ciência de que pode encontrar na doutrina social da Igreja a resposta para identificar as soluções concretas, e deste caráter influi sua responsabilidade de difundir tal doutrina. Portanto, que se privilegie a formação de leigos capazes de trabalhar para a transformação das realidades temporais. Cabe a Eclesia a elaboração  de um compêndio autorizado de sua doutrina social. E o seu conteúdo deverá ser uma válida contribuição para a problemática que apresenta a atual economia globalizada. Apoiando-se, principalmente, sob a dignidade humana, a solidariedade e a subsidiariedade. Igualitariamente, observamos que a essência do Evangelho, bem como os direitos humanos, versa sobre a dignidade da pessoa, em que se exalta a centralidade da pessoa humana nas ordens natural (Lc. 12,22-29), socio-religiosas, à Lei (Mc. 2,27), etc. Disto, vislumbra-se a suas ações pastorais pela solidariedade pelos pobres e pelos marginalizados (assistência, promoção, libertação e a acolhida fraterna). Tão pouco, ignorar o problema da dívida externa, pois se refere à vida de tantas pessoas. Outro ponto de ação da Eclesia será sua contribuição na busca da extirpação da corrupção da sociedade civil, através das ações de seus fidelíssimos leigos cristãos qualificados, para que promovam a prática de valores como a verdade, a honestidade, a laboriosidade e o serviço do bem comum. Fator preponderante, deve ser o alinhamento da Igreja com os representantes das Nações, os dirigentes de empresas privadas, as organizações não governamentais e as instâncias internacionais para elaborar projetos destinados a eliminar o comércio de drogas, que ameaça a integridade dos povos da América. Como também, um combate profundo contra este modelo de cultuação da morte (ex.: abortos, eutanásia, endividamento, suicídios, etc.). Deve a  Igreja reafirma o seu GRITO PELA VIDA, desde a concepção até a morte natural, condenando os procedimentos já referidos de morte. CONTINUA FORMAÇÃO!!!


Outra ação importante da Igreja na América é a atenção as comunidades étnicas indígenas (respeito seus territórios e pactos estabelecidos), e de origem africana, buscando evitar todo o tipo de discriminação. Promovam-se planos concretos que favoreçam a compreensão e a reconciliação entre povos diferentes. Para isto, necessário se faz uma elaboração, concernente de métodos legitimamente “inculturados” na catequese e na liturgia, evitando sincretismos que se apoiam numa exposição parcial da genuína doutrina cristã. Outro ponto principal e atual é o contexto migratório, em que se deve empenhar- se em desenvolver ação pastoral entre os imigrantes e suscitar, uma atitude de acolhida por parte das populações locais.
Urge em nosso meio uma Nova Evangelização: "... Assim como meu Pai me enviou, também eu vos envio ..." (Jo. 20,21). Em que os leigos devem ter por vocação e por missão anunciar o Evangelho, pois os são participantes da função sacerdotal, profética e real de CRISTO. Por isso, as Igrejas, na América, devem falar cada vez mais de JESUS, rosto humano de DEUS e rosto divino do homem. Proporcionando um verdadeiro encontro com o Senhor, gerando uma transformação profunda, que desencadei-se em uma comunicação externa desta riqueza: "... Vinde e ver ..." (Jo. 4,29).
Eis a importância da Catequese, pois sendo um itinerário de formação na fé, na esperança e na caridade, será o que forma a mente e toca o coração, levando a pessoa a abraçar CRISTO de modo pleno e completo. Será a perfeita introdução na experiência da vida cristã (celebração litúrgica do mistério da redenção e o serviço cristão aos outros). Por isto, é necessário reconhecer e estimular a missão benemérita dos catequistas, em que sua fé e seu testemunho de vida são parte integrante da catequese.
A Nova Evangelização requer um esforço lúcido, sério e organizado. Para evangelizar a cultura, é necessário inculturar a pregação, de forma que o Evangelho seja anunciado na linguagem e na cultura de quantos o ouvem. Por isto, deve-se dar uma melhor atenção ao setor da educação (promoção de simpósios para educadores católicos), para se organizar e incrementar a ação pastoral educativa em todos os ambientes. Outro importante meio desta Nova evangelização são os meios de comunicação social. Nos é necessário conhecer o domínio desta linguagem, natureza e as características da mídia. As publicações católicas merecem ser apoiadas e têm necessidade de alcançar um progresso qualitativo.
Por fim, a 'Missão ad Gentes': "... Ide, pois, e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando- as a observar tudo que vos tenho mandado ..." (Mt. 28,19-20). Deve-se proporcionar uma evangelização eficaz aos que ainda não conhecem o nome de JESUS (cf. At 4,12). Deve-se evitar, profundamente, que os programas de nova evangelização limitem-se a revitalizar, APENAS, a fé dos crentes habituais. Eis alguns bons procedimentos:
a) Apoiar uma maior cooperação entre as Igrejas irmãs; b) Enviar missionários (sacerdotes, consagrados e fiéis leigos); c) Revigorar ou criar institutos missionários; d) Favorecer a dimensão missionária da vida consagrada e contemplativa; e) Dar maior impulso à animação e organização missionária.
Fica-nos um intenso convite, a todos os católicos da América a tomarem parte ativa nas iniciativas evangelizadoras que o Espírito Santo vai suscitando por toda parte deste imenso continente, cheio de tantas potencialidades e esperanças para o futuro. QUE DEUS NOS ABENÇOE RICAMENTE, hoje e sempre. AMÉM.

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