terça-feira, 22 de maio de 2012

ROGAI POR NÓS, SANTA RITA DE CÁSSIA


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Neste dia, em que a Igreja celebra a SANTA RITA DE CÁSSIA. nascida em Rita Lotti (Roccaporena, 1381Cássia, 22 de maiode 1457), foi uma monja AGOSTINIANA da diocesede Espoleto, Itália. Foi beatificada em 1627, canonizada em 1900. Filha única, foi mãe, viúva, religiosa e estigmatizada (Nasceu em maio do ano 1381). Sua vida começou em tempo de guerras, terremotos, conquistas e rebeliões. Nascida de devotos pais, Antonio Mancini e Amata Ferri, que se conheciam como os "Pacificadores de Jesus Cristo", pois os chamavam para apaziguar brigas entre vizinhos. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos), nem por isso deixavam de confiar em DEUS e foi assim que DEUS, atendeu às suas preces: conta a história que um Anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por DEUS para manifestar a todos os seus prodígios. CONTINUA!!

Seus pais (Analfabetos) ensinaram-lhe o conhecimento sobre Jesus, a Virgem Maria e os mais conhecidos santos. Rita que nunca foi à escola para aprender a escrever ou a ler, apenas se apegou ao crucifixo. Desejava ser religiosa durante toda sua vida, mas seus pais escolheram para ela um esposo, Paolo Ferdinando, o que não foi uma decisão muito sábia. Mas Rita obedeceu (exemplo de uma admirável esposa, cheia de virtude). Seu marido era bebedor, mulherengo e abusador. Por isto, padeceu no longo período de dezoito anos que viveu com seu esposo (atos de paciência e resignação). Pelo testemunho de mansidão, docilidade e a prudência de esposa suavizaram a rude impetuosidade. Fato que lhe auxiliaria na ajuda de demias matrimônios dificeis em sua vizinhança, causando neste meio muita admiração.
À imitação de Santa Mônica, Rita lhes respondia: "Lembrai que, desde o momento em que recebemos nossos esposos, como maridos, aceitamo-los como nossos donos e senhores, e assim lhes devemos amor, obediência e respeito, pois isso significa ser casadas! Notai que não tem menos culpa a mulher que fala mal de seu marido do que o marido que, com incorreto proceder, dá ensejo à mulher para que fale mal". Por isso, não permitia que em sua presença se murmurasse dos defeitos alheios. Por esse meio conseguiu desterrar de muitos o péssimo costume de falar mal dos outros. Seu único conforto e fortaleza era JESUS CRISTO (vida de oração, sofrimento e silêncio). Tiveram dois gêmeos, os quais herdaram o temperamento do pai. Rita se preocupou e orou por eles. Depois de vinte anos de matrimônio e oração por parte de Rita, o esposo se converteu, pediu-lhe perdão e lhe prometeu mudar sua forma de ser. Rita perdoou e ele deixou sua antiga vida de pecado. Pouco tempo após de sua conversão, o eposo de Rita fora assassinado pelos inimigos. Sua pena foi aumentada quando seus dois filhos, que eram maiores, juraram vingar a morte de seu pai. As súplicas não conseguiram dissuadi-los. Disto, rogou ao Senhor que salvasse as almas de seus dois filhos e que tirasse suas vidas antes que se perdessem para a eternidade por cometer um pecado mortal. Os dois padeceram de uma enfermidade fatal.
Viúva e sem Filhos, quis entrar no convento com as irmãs agostinianas. Não foi fácil, pois não queriam uma mulher que havia estado casada. Que apenas fora conquistada devido a interferência divina (milagre). Uma noite, enquanto Rita dormia profundamente, ouviu que a chamavam: "Rita, Rita, Rita!" Isso ocorreu três vezes, na terceira vez Rita abriu a porta e ali estavam Santo Agostinho, São Nicolau Tolentino e São João Batista, de qual ela havia sido devota desde muito menina. Pediram que os seguissem. Depois de correr pelas ruas de Roccaporena, no pico de Scoglio, sentiu que a levantaram no ar e a empurravam suavemente. Encontrou-se acima do monastério de Santa Maria Madalena em Cássia. Então caiu em êxtase. Quando saiu do êxtase, encontrou-se dentro do monastério, embora todas as portas estivessem trancadas. Ante aquele milagre, as monjas agostinianas não lhe puderam negar entrada. Aceita na ordem, consta que ali teria plantado uma roseira (ainda existente), que todos os anos dá flores em pleno inverno. É admitida e faz a profissão nesse mesmo ano de 1417, e ali passa quarenta anos de consagração a Deus.
Durante seu primeiro ano, Rita foi posta à prova por suas superioras. Foi-lhe dada a passagem da Escritura do jovem rico para que meditasse. Um dia, Rita foi posta à prova por sua Madre Superiora. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um galho seco (ramo de videira ressequido). E fora sumamente obediente (mesmo sob a observação irônica das outras irmãs - um ano). Uma manhã, a planta se havia convertido em uma videira com flores e deu uvas que se usaram para o vinho sacramental. Desde esse dia segue dando uvas.
Rita meditava muitas horas na paixão de Cristo (meditava nos insultos, desprezos, ingratidões). Durante a Quaresma do ano 1443, foi a Cássia um pregador chamado Santiago de Monte Brandone, que deu um sermão sobre a paixão de Cristo que tocou tanto a Rita que, a seu retorno ao monastério, pediu fervorosamente ao Senhor ser participante de seus sofrimentos na cruz. Em certo dia, prostrada aos pés do Crucificado, pediu amorosamente ao Senhor que lhe fizesse sentir um pouco daquela imensa dor que ele havia sofrido pregado na cruz (válido lembrar que a imagem é pintada na parede e elaborada de modo bem singelo o desenho de JESUS, sou testemunha disto). Conforme a história, da coroa que cingia a cabeça da imagem do Redentor, desprendeu-se um espinho, que se cravou na fronte da santa, causando-lhe intensíssimas dores até à morte (causa de repugnação e isolamento).
Durante a enfermidade, a pedido seu lhe apresentaram algumas rosas que haviam brotado de maneira prodigiosa no frio inverno em sua horta de Rocaporena. Ela as aceitou sorrindo como um dom de DEUS. Faleceu em 22 de maio de 1457 e contava a santa 76 anos de idade. Era o fim de uma vida cheia de sofrimentos. As religiosas pensavam com horror no odor fétido de sua chaga, mas o seu rosto pálido começou a tomar viva cor, a ferida cicatrizou-se e de seu corpo começou a exalar um delicioso perfume. A ferida do estigma na fronte desapareceu e em lugar apareceu uma mancha vermelha como um rubi, a qual tinha uma deliciosa fragrância. Leão XIII a canonizou em 1900. OREMOS:
Ò poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés um alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tendes o incomparável título de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS. Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito (dizer a graça que deseja). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de obter a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vosso preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança; por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, ROGAI POR NÓS. AMÉM.

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