segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CIC (SEÇ. 2ª - CAP. 2º - ART. 2º)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje daremos continuidade do Capítulo II, especificamente, Artigo 2º: "E EM JESUS CRISTO, SEU FILHO ÚNICO, NOSSO SENHOR". Neste texto iremos destrinchar cada componente deste Título (JESUS; CRISTO; FILHO; SENHOR). Como tradição judaíca o NOME tinha uma importância única, muito mais do que Identificar, tinha ressonância do SER. Agora, o nome de JESUS significa 'DEUS SALVA' (Hebraico), o que lhe concede diretamente sua IDENTIDADE e MISSÃO (Lc. 1,31). Na pessoa de JESUS subsiste uma perfeita RECAPITULAÇÃO da História da Salvação (Mt. 1,21). Observa-se que DEUS efetiva a LIBERTAÇÃO do seu POVO, no cunho material (Libertaçaõ do Egito - Dt. 5,6) e também no Espiritual (Perdão do Pecado - ofensa à DEUS - sL. 51,6.11). Desta feita, Israel toma consciência da UNIVERSALIDADE do PECADO, e o seu PERDÃO na INVOCAÇÃO do NOME do DEUS REDENTOR (Sl. 79,9). Assim, o nome de DEUS é presente na PESSOA de JESUS (At. 5,41). Será o ÚNICO NOME que traz SALVAÇÃO (Jo. 3,18; At. 2,21), que pela ENCARNAÇÃO (Rm. 10,6-13) todos podem PRONUNCIAR (Tg. 2,7; At. 4,12;9,14). CONTINUA FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


'JESUS' é o INSTRUMENTO de PROPICIAÇÃO pelo seu poderoso SANGUE (Rm. 3,25), por que em JESUS, DEUS reconcilia consigo o mundo (2ª Cor. 5,19). Agora, na sua RESSURREIÇÃO, JESUS glorifica o nome de DEUS SALVADOR (Jo. 12,28), ou seja, neste nome de JESUS se manifesta a pelnitude do PODER do NOME de DEUS (Fl. 2,9-10). Eis o cerne da Oração Cristã: Nome de JESUS {La reabilitation de Jeanne la Pucelle. L'enquête ordonnée par Charles VII (1450) et le codicille de Guillaume Bouillé, Ed. P. Doncoeur - Y. Lanhers, Paris, 1956, pg. 39.45.56}.
'CRISTO' (Grego), significa UNGIDO (MESSIAS - Hebraico), por que será ELE que leva à perfeição a sua MISSÃO DIVINA (SALVAR). Assim acontecia em Israel a unção dos chamados (escolhido) par determinada Missão {Reis (1ª Sm. 9,16; 1ª Rs. 1,39), Sacerdotes (Ex. 29,7; Lv. 8,12), Profetas (1ª Rs. 19,16)}. Então, JESUS realizou toda esta esperança messiânica de Israel em sua TRÍPLICE FUNÇÃO (Sacerdote, Profeta e Rei - Zc. 4,14; Is. 61,1; Lc. 4,16-21). Será nesta Consagração Messiânica que manifesta a Missão Divina em JESUS, devidamente REVELADA em seu BATISMO nas águas (Sto. IRIENU, Adv. haer. 3,18,3), e pelas sua obras e palavras será conhecido como o "SANTO de DEUS" (Mc.  1,24; Jo. 6,69; At. 3,14). CRISTO até aceitou algumas incurssões de reconhecimento de sua messianidade (judeus e pagãos), de modo reservado, pois tais declarações estavam eivadas de uma aspecto muito mais político (Mt. 22,41-46; Jo. 6,15; Lc. 24,21). Também CRISTO reconheceu a PROFISSÃO de FÉ de S. Pedro (Mt. 16,16-23). Entretanto, sua plena manifestação fora na CRUZ (Jo. 19,19-22; Lc. 23,39-43).
'FILHO DE DEUS' era um título dado aos anjos (Dt. 32,8; Jó. 1,6); povo eleito (Ex. 4,22; Os. 11,1); filhos de Israel (Dt. 14,1; Os. 2,1); seus reis (2ª Sm. 7,14; Sl. 82,6), cujo significado é a filiação adotiva (intimidade especial - 1ª Cr. 17,13; Sl. 2,7). Agora, o RECONHECIMENTO do CARÁTER TRANSCEDENTE da FILIAÇÃO DIVINA de JESUS CRISTO acontece em sua cristalina proclamação no Sinédrio (Lc. 22,70; Mt. 26,64; Mc. 14,62), que concedeu concretude a mencionada PROFISSÃO de FÉ, embora já o tivesse expresso sua FILIAÇÃO DIVINA em outras situações (Mt. 11,27; 21,37-38).
No Evangelho existe duas situações solenes da qual a designação de 'FILHO de DEUS' é expressa categoricamente: BATISMO e a TRANSFIGURAÇÃO, são os momentos 'SOLENES' que confirmam sua PREEXISTÊNCIA ETERNA. Eis os entido da CONFISSÃO CRISTÃ (Centurião na Cruz - ), pois somente neste Mistério Pascal se pode entender o pleno significado do TÍTULO "FILHO DE DEUS", que poderá ser testemunhado de forma plena na RESSURREIÇÃO de JESUS.
'SENHOR' (Grego KYRIOS), será a tradução do nome INEFÁVEL de DEUS (YAHWEH), que se tornou habitual para designar a DIVINDADE (AT), que fora dado a CRISTO para ser-lhe reconhecido como o próprio DEUS. JESUS preconizou tal título de forma direta aos Apóstolos e velada diante dos Judeus, pois suas ações demonstravam a soberania divina. Este termo expressava, já, um respeito e confiança aos que se achegavam e esperavam de CRISTO ajuda e cura. Agora, sob moção do ESPÍRITO SANTO exprime muito mais o MISTÉRIO DIVINO de JESUS, que acabou por se tornar peculiar a tradição cristã. Esta atribuição, desde o início da Igreja, afirmam que o PODER, a HONRA e a GLÓRIA são também devidos a JESUS CRISTO, pois é de CONDIÇÃO DIVINA. Será o SENHORIO DE CRISTO, que o homem deve submeter integralmente sua liberdade pessoal a DEUS  e a JESUS, e a mais a ninguém. No próximo texto, adentraremos no Art. 3º. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com