segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CIC (SEÇ. 2ª - CAP. 2º - ART. 3º - 1º§)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Continuando o Capítulo II, Artigo 3º: "JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, NASCEU DA VIRGEM MARIA", § 1º: O FILHO DE DEUS SE FEZ HOMEM. Neste texto começar a debruçar sobre o POR QUE O VERBO SE FEZ CARNE? A nossa resposta esta contido no CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO (DS 150): PARA NOS SALVAR, RECONCIANDO-NOS COM DEUS (1ª Jo. 3,5; 4,10.14). 'O VERBO SE FEZ CARNE' para que tivessemos a amplitude da DIMENSÃO DE AMOR que DEUS tem por cada um de NÓS (OBRA-PERFEITA - 1ª Jo. 4,9; Jo. 3,16). Com sua presença, trouxe para junto de nós a LUZ da PERFEIÇÃO, serviu de um MODELO PERFEITO de SANTIDADE (Mt. 11,29; Jo. 14,6), exatamente por isto, o próprio PAI, no monte das Oliverias verberiza: "OUVI-O" (Mc. 9,7 - Dt. 6,4-5). Esta nossa resposta (Ouvir) é necessária porque JESUS é o próprio MODELO das BEM-AVENTURANÇAS e Norma da NOVA LEI (Jo. 15,12; Mc. 8,34). Na pessoa de JESUS (VERBO) tornamo-nos PARTICIPANTES DA NATUREZA DIVINA (2ª Pd. 1,4; Sto. IRINEU, Adv. haer., 3,19,1). CONTINUA FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


Observa-se que O VERBO em comunhão com o Homem, concebe a este a FILIAÇÃO DIVINA, e o torna FILHO DE DEUS, ou seja, DEUS se fez Homem para nos fazer Deus (Sto. ATANÁSIO, De Incarnatione 54,3: PG 25,19B - S. TOMÁS DE AQUINO, Opusc. 57 in festo Corp. Chr. 1). Tal princípio (Jo. 1,14) será denominado pela Igreja como ENCARNAÇÃO (assumir da natureza humana para a realização da Salvação Humana - Fl. 2,5-8; Hb. 10,5-7). Eis a distinção de nossa FÉ CRISTÃ, a FÉ na ENCARNAÇÃO VERDADEIRA do FILHO de DEUS (1ª Jo. 4,2; 1ª Tm. 3,16). Fique-se ciente que esta manifestação na ENCARNAAÇÃO NÃO SIGNIFICA que JESUS CRISTO seja aprte DEUS e parte Homem, seque rque seja uma mescla confusa entre o Divino e o HumanoELES SE FEZ VERDADEIRAMENTE HOMEM PERMANECENDO VERDADEIRO DEUS (Verdadeiro DEUS e Verdaeiro Homem). Desta forma, entendeu-se mediante muitas Heresias, nos primeiro momentos, que buscavam profanar a Divindade de CRISTO (Docetismo gnóstico - 1ª Jo. 4,2-3; 2ª Jo. 7). Mediante tais situações, PROCLAMOU-SE que JESUS é FILHO de DEUS por NATUREZA, NÃO POR ADOÇÃO (Heresia de Samósata, séc. III, Conc. Antioquia). Em 325 D.c., DECLAROU-SE que CRISTO FORA GERADO, NÃO CRIADO {CONSUBSTANCIAL ='Homousios' - Heresia de Ário, 1º Conc. Ecum. Niceia (Símbolo) - DS: 125; 126; 130}. Depois, em 431 D.c., concluiu-se que a HUMANIDADE de CRISTO possui como SUJEITO a PESSOA DIVINA do FILHO de DEUS, que a assumiu e tomou-a como propriedade desde a CONCEPÇÃO (Heresia Nestoriana - 3º conc. Ecum. Éfeso - DS 250). Que derivou na PROCLAMAÇÃO de que MARIA é MÃE DE DEUS, pela concepção humana do FILHO de DEUS (provêm Dela o corpo sagrado, dotado da Alma racional unida ao Divino - DS 251). Em 451 D.c., consagrou-se que "... JESUS é VERDADEIRO DEUS e VERDADEIRO Homem, em que composto de um corpo e alma racional, é CONSUBSTANACIAL ao PAI segundo a Divindade, e CONSUBSTANCIAL a NÓS segundo a Humanidade, semelhante ao Homem em tudo, exceto no pecado (...) Um só e Único, em duas naturezas, sem confusão, sem mudanças, sem divisão sem separação ..." (Heresia Monofisistas - exclusão da Humanidade - 4º Conc. Ecum. Calcedônia - DS 301-302 - Hb. 4,15). Já em 553 D.c., formulou-se que CRISTO "É UMA SÓ HIPOSTÁSE (Pessoa) e É UM da TRINDADE, ou seja, JESUS É INSEPARAVELMENTE VERDADEIRO DEUS e VERDAEIRO HOMEM (Heresia exclusão Divindade - 5º Conc. Ecum. Constantinopla - DS 424). Agora sobrevêm-nos o questionamento: DE QUE MANEIRA O FILHO DE DEUS É HOMEM? Houve uma MISTERIOSA UNIÃO na ENCARNAÇÃO (natrueza humana assumida, não aniquilada - GS 22,2), e assim é real a alma humana (vontade e inteligência) e o corpo de CRISTO, mas que a mesma (Natureza Humana) pertence (Assumiu) à PESSOA DIVINA do FILHO de DEUS. E disto fica claro que CRISTO comunica sua Humanidade (modo de existir) na TRINDADE, exprimindo humanamente os modos divinos de agir da TRINDADE (Jo. 14,9-10). Em período posterior, CONFESSOU-SE que JESUS assumiu, também, uma alma humana dotada do conhecimento humano {Heresia de Apolinário de Laodiceia (substituição alma ou espírito humano) - DS 149 - Lc. 2,52}, que correspondia o seu rebaixamento na 'Condição de Escravo' (Mc. 6,38; 8,27; Jo. 11,34; Fl. 2,7). A condição humana unida ao VERBO concedia-lhe CONHECER e MANIFESTAR o que  convêm a DEUS, como o conhecimento íntimo do PAI, conhecimento dos corações humanos, e ciência dos desígnios eternos (S. GREGÓRIO MAGNO, Ep. 10,39 - DS 475; S. MÁXIMO Confessor, Quaestiones et dubia, Q. I. 67: CCG 10,155 - Mt.11,27; Mc. 14,36; Jo. 1,18; Mc. 2,8; Jo. 2,25; Mc. 8,31; 9,31; Mc. 13,32; At. 1,7). JESUS possui duas vontades e duas operações naturais (divina e humana), cooperantes entre si, em si, a humanidade de CRISTO seguirá a vontade de DEUS, sendo-lhe subordinaa a esta vontade (6º Conc. Ecum. - DS 556-559; DS 556). No 6º conc. Ecumênico, DEFINIU-SE que o CORPO de JESUS era delimitado (Conc. de Latrão (649), DS 504), que entendeu a possibilidade de desenhar o 'ROSTO de CRISTO'. Já no 7º conc. Ecumênico reconheceu a possibilidade da reprodução de JESUS em imagens (2º Conc. de Niceia (787): DS 600-603), pelo fato do que era INVISIVEL se tornou VISIVEL (Prefácio de Natal), e deste fato, poder-se-ia venerar suas imagens santas (2º Conc. de Niceia (787): DS 601). Desta forma, JESUS nos amou profundamente, por nos conhecer profundamente (Gl. 2,20), nos amou com seu coração humano. E, portanto, este CORAÇÃO SAGRADO de JESUS será o principal SINAL e SÍMBOLO do AMOR supremo do PAI (PIO XII, Enc. Haurietis aquas: DS 3924; DS 3812). No próximo texto adentraremos no 2º § deste 3º Art. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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