segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A EXPERIÊNCIA DE DEUS DIANTE DE NOSSAS TREVAS


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Retornando a FORMAÇÃO PESSOAL. Neste dia enfatizaremos a EXPERIÊNCIA DE DEUS em nossas TREVAS. Embora a nomenclatura seja contraditória, sabemos (ou deveríamos saber) que DEUS se permite experimentar quer na LUZ, quer em nossas TREVAS (C.G. JUNG). Deve-se permitir entender tal pressuposto não na forma fundamentalista, como Trevas sendo o mal em si. Porém, as trevas nossas particulares de nossas inquietações, fraquezas, medos, etc. DEUS se DEIXA EXPERIMENTAR nos momentos de sofrimentos, porque se tornam momentos ímpares para RECONHECERMOS NOSSA TOTAL DEPENDÊNCIA DAQUELE QUE NOS CRIOU. Para C. G. JUNG, JESUS, no gólgota, pregado em sua Cruz, grita, e este grito representa uma RESPOSTA FILOSÓFICA para a vida humana em sua plenitude. Na situação de perda, de tristeza e angustia, CRISTO se permite SENTIR ABANDONADO POR DEUS, fomenta, assim, uma condicional, outrora despercebida e inusitada para o Povo eleito, de que DEUS SE ESCONDE ATRAVÉS DOS CONTRASTES. Naquela situação de dor plena, nas Trevas profundas de amargura e no abandono, se torna evidente e cristalino que na CRUZ se manifesta visivelmente a GLÓRIA DO PAI (ANSELMO GRUM). Fica consciente de nossa parte de que "DEUS É LUZ, MAS PARA O NOSSO CRESCIMENTO E EXPERIÊNCIA, PODE TRANSPARECER COMO TREVAS". CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Será na real exposição de nossas TREVAS diante de DEUS que poderemos enfatizar uma experiência rica da DIVINDADE. Fica difícil declarar a docilidade da MISERICÓRDIA do PAI, quando em nossa própria vida constatamos barreiras imensuráveis de dificuldades que nos fogem a compreensão. Disto, a nossa relação com DEUS acaba se tornando APÁTICA, FRIA e INSENSÍVEL. Isto NÃO É UMA EXPERIÊNCIA, e tão pouco posso mencionar que CONHEÇO A DEUS. Podemos observar que nos momentos que nos situamos em fatos injustos e tirânicos, poderemos, se permitirmos, adquirir uma nova experiência com DEUS. Devemos ter a ciência de quem apenas fala do DEUS bondoso, acaba por esquecer de separar seus aspectos sombrios e de projetá-los aos outros as próprias mazelas: "... TODO MUNDO quer ser o Publicano Humilde, NINGUÉM quer ser o Fariseu Orgulhoso. Mas é precisamente isto que transforma o Publicano em Fariseu ..."(Anselmo Grum - Schellenbaum). Será o viver em nossas 'noites escuras' que apaga-se a imagem do DEUS BOM, e transparece uma nova maneira, pois acabo entendendo que nesta situação sou provado e purificado na FÉ e na ESPERANÇA, acabo por sentir que da parte de DEUS recebo novas forças, e luto para alcançar a superfície deste mar que me consome e me torna exausto. Um dos grandes exemplos disto é a figura bíblica de JACÓ. JACÓ perpassado por situações angustiantes, pleiteia até morrer, e enseja um estado de LUTA com um SER maior do que ele próprio. Sabe de seus limites, porém, NÃO DESISTE DE LUTAR. Mesmo diante de uma situação inusitada, JACÓ pede algo a mais, pede uma BENÇÃO. Veja-se que nesta situação, a visualização de JACÓ é de algo supremo e espiritual. Não se contenta com a situação contrária de inferioridade, do contrário, busca lutar com as forças afim de alcançar sua sobrevivência e PEDE o BEM daquele que lhe é maior. Será nesta situação extremada de aflição que JACÓ EXPERIMENTA A DEUS (mudança de nome). Este homem pequeno (JACÓ = O QUE ENGANA) se torna alguém diante de DEUS, pois mesmo FERIDO pede a BENÇÃO. Se torna ISRAEL (Aquele que luta com DEUS), ou seja, tem sua VIDA TRANSFORMADA. Reflita! Quando vivemos em situações harmoniosas transcorre na vida um estado de INÉRCIA, que promove o endurecimento das virtudes e do comportamento, e assim, o que subsiste de sombrio em nós, acaba sendo projetada apenas no outro. Em suma, a nossa tão fadada espiritualidade magnânima será eternamente adquirida pela amputação de desejos gananciosos, brutais e desordenados. Desta feita, não resolvemos os problemas, apenas empurramos para adiante, ou melhor, FUGIMOS. O melhor de nosso desenvolvimento acontecerá, quando, cristalinamente, já não aceitamos a nossa IMAGEM DE DEUS. Quando nos sobrevêm aspectos depressivos, cumuladas com a observação das situações do que nos rodeia, perfaz-nos criticar a tudo o que acreditamos até aquele momento. Mesmo que sejamos exemplos de entusiasmos a terceiros, levando-lhes motivações profundas. Neste momento sequer consegue REZAR. Olha-se para o espelho da vida e já não se reconhece mais, e suas palavras se tornam vazias e sem sentido. Em suma, visualiza-se: "DEUS SE AFASTOU DE MIM". Será na plena AUSÊNCIA que terei como COMPROVAR A ETERNA EXISTÊNCIA. "... SE MOISÉS NÃO TIVESSE PASSADO PELA ESCURIDÃO, ELE NÃO TERIA VISTO O SENHOR ..." (Monge JOÃO - ANSELMO GRUM). Enfim, quando nos são retiradas as imagens geradas em nosso intimo de DEUS, quando se desfazem as ilusões de vida espiritual superficiais, enfaticamente, EXPERIMENTAMOS A DEUS de verdade. Somente nestas situações de dor é que percebemos que a mão de DEUS esta presente, pois confia em nós e deseja que LUTEMOS para conquistar nossas próprias vitórias, pois a maior das graças fora que ELE nos concedeu a capacidade de LEVANTAR. Espero que este texto ajude a muitos a EXPERIMENTAR A DEUS VERDADEIRAMENTE. DIVULGUEM. AMÉM. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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