sábado, 9 de novembro de 2013

A FÉ: O ÚNICO FAROL QUE ILUMINA A SALVAÇÃO.

 
GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Retornando a FORMAÇÃO PESSOAL. Concluiremos o significado real de uma EXPERIÊNCIA DE e COM DEUS. O Evangelho de SAO JOÃO e por demais significativo em relação a TEOLOGIA e a FILOSOFIA, e desta forma entende-se pela sua construção que o autor tinha uma intimidade perfeita com as concepções filosóficas da época. Seus primeiros capítulos entoam simbolicamente a relação do campo espiritual e material baseado no SENTIDO DA VISÃO: LUZ e VER. Como se conhece um pouco de FILOSOFIA, entende-se que a maior metas dos que a praticavam era conquistar a ILUMINAÇÃO, que era a forma mais concreta de CONHECER A VERDADE (PLATÃO). No Evangelho de JOÃO, existe esta propositura coerente (Jo. 1,4.9; 8,12), para o contexto o possuir a FÉ, será se constituir de uma ILUMINAÇÃO profunda, e em suma, POSSUIR FÉ É PODER ENXERGAR, É VER (Ap. 21,23). Desde o início da própria Igreja, o conceito de FÉ já o era desenvolvido baseado nesta ILUMINAÇÃO, e se observarmos a sua constituição, a LITURGIA (LAUDES e VÉSPERAS) agregavam ao nascer do sol e o sua oposição como contemplação da IMAGEM DE CRISTO, no sentido em que quando estamos envoltos pelas trevas das nossas dificuldades, será o CRISTO (SOL) que irá aparecer e resplandecerá a sua GRAÇA PLENA em nossas vidas (LAUDES). No outro ápice, no fim da tarde, quando o brilho do sol se esvai, fica a orientação de que devemos pegar a sua ILUMINAÇÃO e infiltrar em nosso intimo o poder de sua luz e revelar o nosso INTERIOR. Como FILHOS DE DEUS temos esta LUZ em nosso interior, que brilha constantemente. Assim, para muitos místicos a EXPERIÊNCIA DE DEUS nunca poderia ser forçada, através de formas meditativas ou de orações, mas sim espontâneas, ou seja, SABOREADAS. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!

A ILUMINAÇÃO para muitos Místicos (Evágrio Pôntico) não era a própria luz, mas como pedras preciosas, que esbaldam sua real beleza ao se permitirem ILUMINAR, refletem a sua dignidade e valor, não por causa de sua luz, esta advêm de outra fonte, mas conjuntamente com a pedra preciosa entoa a beleza, majestade e superioridade da pedra, ou seja, sem a LUZ a pedra não revelaria seu esplendor. Igualmente somos NÓS. Para Pôntico o nosso íntimo, o nosso SER VERDADEIRO, somente acontece quando PERMITIMOS A LUZ (DEUS) brilhar sobre o nosso ser. E para que ocorra esta junção, nos é necessário possuir uma AUTO-EXPERIÊNCIA VIVA COM DEUS. Quem se torna ILUMINADO não vê pelos seus olhos, mas, "PELOS OLHOS DE OUTRO SER", como um binóculo ou lente, a nossa visão é aumentada, a nossa capacidade de ENXERGAR TUDO, se torna aperfeiçoada ao extremo (JÁ NÃO SOU EU QUE VIVO, MAS CRISTO VIVE EM MIM). Não se consegue explicar, mas enxergou, entendeu, experimentou. Assim aconteceu com todos os Santos, como SÃO BENTO e SANTO AGOSTINHO (para mim os maiores Santos da ILUMINAÇÃO), que se permitiram envolver pela LUZ DIVINA e alcançaram a VISÃO magistral de TODO O MISTÉRIO DE DEUS, per si, estavam em UNIDADE COM O TODO.
Por todo o seu esplendor o enxergar a LUZ EM SI, atrai outros direcionamentos, e acaba-se por anular seu maior sentido. Muitos a buscam com o sentido de PODER, e tal intuito transforma LUZ em TREVAS. O intento puramente humano busca apenas o sentido valorativo da LUZ, da mesma forma que se concebe o valor apenas comercial as pedras preciosas, sem as observar profundamente sua natureza.  Ora, deve-se ter a ciência de que para ser a 'PEDRA PRECIOSA', bem antes, teve de ser algo sem valor. Por exemplo, para se tornar DIAMANTE, esta pedra fora antes CARVÃO, e depois de muito tempo, sob enormes pressões físicas, se tornou GRAFITE e por mais algum tempo, DIAMANTE, ou seja, perpassou por um enorme PROCESSO EVOLUTIVO. Assim, somos cada um de NÓS. Antes de sermos ILUMINADOS, temos que ser cientes de que somos TREVAS. Só pode receber a LUZ de DEUS, quem teve a coragem de olhar diretamente para suas SOMBRAS. O SER ILUMINADO não liberta de nossa árdua tarefa de LUTAR contra as nossas TREVAS interiores, para buscar compreender e a conhecer, para após trabalhar e as resolver, da mesma forma que as pedras preciosas, necessitam ser 'LASCADAS' (desculpem o termo), para retirar os excessos de sujeiras para assim mostrar todo o seu 'BRILHO'. Em suma, muitos ficam vislumbrados com a ILUMINAÇÃO que esquecem a própria limitação humana. Se o SER HUMANO não for capaz de ver desta forma, acaba transformando DEUS em um ÍDOLO, que deve ser capaz de satisfazer suas necessidades, DEUS NUNCA SERÁ UMA PESSOA, mas OBJETO. SÃO BENTO entendeu tanto a ILUMINAÇÃO, que na sua regra expos que na ILUMINAÇÃO somos DIVINIZADOS, ou melhor, nos TORNAMOS REFLEXOS da própria LUZ. Em suma, o processo de ILUMINAÇÃO perpassa, antes, da consciência da HUMILDADE, será o PERMITIR-SE SER INSTRUMENTALIZADO POR DEUS, para refletir não o que é nosso, mas o que já pertence ao próprio DEUS, ou seja, a NOSSA VIDA, somos de DEUS, ELE é o nosso ÚNICO SENHOR e MESTRE. Quando aprendermos tudo isto, poderemos dizer, concretamente, sou OBRA PRECIOSA DE TUAS MÃOS. QUE DEUS NOS ABENÇOE RICAMENTE.

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