quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O TESOURO DESVELADO (DOS CONTOS DO MOCHILEIRO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro (continuação): "... QUEM EU SOU DE FATO? ..." De forma escandalosa tal questão ressoava-lhe a alma, como um trovão ensurdecedor, que lhe contraia o próprio corpo, que ressentindo uma dor angustiante, dobrando as entranhas. Aturdido, talvez embriagado, melhor, perdido em si mesmo, não conseguia obter uma amplitude razoável de discernimento do que acontecia. "... COMO ME DEIXEI PERDER? ...". Pasmem, por causa de tais questionamentos não percebia que estava se comportando com um andarilho, vagante, perdido e a caminho de um mundo paralelo, equidistante de toda a realidade perceptível do mundo que se encontrava, e que tal atitude de se extrapor, valer-se-ia de reações de pura rejeição daqueles que outrora lhe foram gratos por sua intercessão nos seus problemas amargurantes. Como poderiam lhe conotar valor, apenas pela situação presente? Sua VALIA SE ENCONTRAVA EM QUE SITUAÇÃO? Não conseguia captar o real conteúdo apresentado, sentia-se entorpecido pela variedade de sentimentos afins (ódio, inveja, ciúme, solidão, incompreensão, etc.).  Todos juntos, as vezes, isolados, combatia-lhe as forças, motivações e objetivos, talvez sonhos. ESTAVA PERDENDO SUA FORÇA REAL? CONTINUA A REFLEXÃO!!!

Mas, mesmo que de repente, sobreveio-lhe uma LUZ, como uma trombeta, tilintava, lhe envolvendo, como que restituísse toda a essência. Sobreveio-lhe uma moção, uma ideia: NÃO ERA O QUE FAZIA OU POSSUÍA QUE LHE DEFINIA, MAS, O SEU "SER", QUE LHE IDENTIFICAVA. Sua constituição não era conduzida pelas batalhas vencidas, pelos inimigos derrotados, nem os prêmios percebidos ou adquiridos em cada conquista. Era aquilo que fora edificado a cada instante de sua existência, de cada suspiro, de cada experiência permitida e amplificada, positiva e negativa, as vezes, as duas juntas, foram-lhe moldando sua essência, DEFININDO-O, como um oleiro, que por suas mãos dão forma ao barro, que mesmo com sua consistência, é alterada por mãos tão hábeis, que são capazes de dar nova vida, nova conotação, nova existência. QUEM ERA O ANTIGO GUERREIRO? Por tudo que tinha vivido e experimentado, era alguém que tinha como base a ESPERANÇA, uma certeza de existir, que sobrepujava todas as situações adversas, não apenas para EXISTIR, mas, DAR O EXISTIR A ALGUÉM. Não importava o que fazia, do contrário, SER O QUE FAZIA. Começou a ficar claro o que já tinha perpassado, todos os sabores deglutidos, sabia bem diferenciar o doce, do azedo e do amargo. Sua existência deixou de ser SIMPLÓRIA, e pelos acontecimentos eram capazes de ser um MODELO, um norte para que outrem pudesse fazer ALGO A MAIS. O QUE ELE FAZIA, DEFINIA QUEM ELE ERA. UM LÍDER PERFEITO, que nasceu, cresceu e vive para FORMAR NOVOS LÍDERES, muito melhores e perfeitos do que ELE próprio. Eis o sentido de sua vida, de ficar a beira de uma fogueira e contar suas histórias de vida, de implantar nos novos corações um NOVO ARDOR e DESEJO de que "EU TAMBÉM POSSO FAZER" em cada coração ouvinte. Acabou por lembrar, que em muitas ocasiões, ao ser indagado, que ELE era um modelo, acabava por responder: " POR QUE SE CONTENTAR COM TÃO POUCO, SEJAS MELHOR". Ao perceber esta situação, adveio-lhe um NOVO ARDOR, uma força crescia-lhe as entranhas, não importava os julgamentos, as falas e devaneios, o que era-lhe mais rico, descobriu o 'SENTIDO DE SUA VIDA'. Entendeu cada recanto dos acontecimentos, e soube, de antemão, COMO É DOCE VIVER, PARA DAR A VIDA AO OUTRO. QUAL ERA A SUA RECOMPENSA? SIMPLES. ERA SER CAPAZ DE GERAR NOVAS VIDAS. Assim, renascia o ANTIGO GUERREIRO. E AGORA?

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