GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro (continuação): Bem havia já descido a sinuosa MONTANHA, desferiu-lhe um gasto supremo, tanto no aspecto físico, psicológico e espiritual, tocou o chão do plano normal das coisas, e começou a aguçar sua visão, olhando ao derredor. Até que adveio um questionamento: 'PARA ONDE IR?'. Teria de gastar atributos físicos para seguir em qualquer direção que fosse, começou a rememorar os acontecimentos, Dentre os quais, o momento de libertar seu alazão de sua presença. Como lhe seria ótimo estar na posse de uma montaria, lhe proporcionaria um respaldo físico enorme. Eis a inicial decisão: TER DE ANDAR A PÉ. Agora vinha-lhe uma compreensão introdutória, de que para se 'GANHAR ALGO, DEVE APRENDER A PERDER'. Teria que aprender a desgastar-se fisicamente, em um sol escaldante, que lhe sugava as forças, e muitas vezes lhes poderia depositar em sua mente e alma, ilusões de morte. Deste ponto, começou a sentir um hálito, de morte, mas era-lhe, e novamente, seu demônio, que lhe espreitava. Não tinha ido embora, não estava tão afastado, como se pensava, do contrário, estava mais do que presente, e lhe insultava durante o caminho. Estava-lhe alterando sua postura calma, começava a brotar no coração sentimentos por demais negativos, como uma lâmina, mesmo que fina, porém, insistentemente sendo utilizada para perfurar várias regiões, talvez não causassem a morte prematura, mas, lhe renderia uma perda significativa do líquido da vida, além de proporcionar uma dor incomoda e continua. Mas, pensava, depois de tudo experimentado na MONTANHA, PORQUE AGORA DESISTIR? CONTINUA A REFLEXÃO!!!
Durante o caustico e largo percurso, percebeu que dever-se-ia pensar nas possibilidades concretas de algumas situações. Logicamente, aonde permanecesse, muitos lhes entreolhariam, e possivelmente, lhes julgariam, pois haveria uma comparação mais do que inusitada: "NÃO ERA AQUELE PODEROSO GUERREIRO". Talvez lhes questionassem sobre o que lhe teria acontecido, a mais lhes ousariam colocar cinismo em suas ponderações, ou algo pior. Precisa estar preparado para tudo, não lhe era momento adequado para incultar desculpas. Tal situação lhe renderia um estado psicológico forte, o de se domar pela HUMILDADE de precisar de AJUDA. Como seria difícil, acostumado a TOMAR DECISÕES PRÓPRIAS, agora se vendo necessitar de uma mão amiga! Não era, pelo menos pensava, mais poderoso o suficiente para sobrepujar quem fosse. Talvez ser-lhe-ia uma das mais fortes feridas a ter em seu corpo, ou melhor alma, como cicatriz perene. Não sentia bem, ao levantar sua cabeça e fixar os olhos ao redor e ver os olhares de questionamento ou julgamento. Sentia-se sentenciado sem a menor defesa, advindo-lhe palavras diminutivas, do tipo: FRACO, INCAPAZ, TOLO, DERROTADO. Para piorar a situação, muitas vozes interiores, aqueles demônios insistiam, agora com mais aptidão, cheios de si, como que blasfemassem da essência e da substancia deste GUERREIRO. Começava a se agitar, ficava consternado, adveio-lhe um sentimento negativo tão profundo, que intencionava a chorar, guardava-se porque não queria demonstrar este sentimento tão perfeito de humano. Não tinha nada demais efetivar esta emoção, mas, ainda existia uma ponta do orgulho, o GRANDE GUERREIRO não pode se expor e cair ao chão, esta seria a grande HUMILHAÇÃO. Começava a suar forte, já não tinha muitas forças, estava desgastado pela caminhada solitária, não sabia onde buscar respaldo, a emoção começava a ficar mais forte, e irresistivelmente estava as portas de ser demonstrada, o Antigo GUERREIRO ainda intentava segurar-lhe. De repente, de forma impossível, parecer-lhe-ia que uma VOZ, muito forte, advinha-lhe da própria alma, e ecoava em toda a estrutura de sua vida, e dizia-lhe: "NADA TEMAS, EU ESTOU CONTIGO. TUDO O QUE FIZERES, PROSPERARÁ". A primeira reação, era a de pensar que estava louco, advinha da caminhada difícil nas estradas, e talvez, do estágio difícil da situação que lhe rodeava. Porém, esta VOZ ia ficando mais forte, e o que sentia que suas forças começavam a se renovar, esta VOZ lhe dava muito mais do que a graduação que se ampliava, os sentimentos positivos começavam a nascer, e diante da propagação destas palavras, sua CONFIANÇA, FORÇA e VONTADE eram enaltecidas e começava-lhe dar novo sentido. Pasmado, sentia-se realmente apoiado por uma força, quase que invisível, mas concreta, começou a perceber algo que talvez ninguém visse, "EU NÃO ESTOU SOZINHO", dizia a si mesmo, melhor, já queria GRITAR tal pensamento. Cada vez mais forte, esta VOZ abafava as insinuações daqueles demônios, estes estavam ficando sem forças. Parecia que AQUELE VALENTE GUERREIRO ESTA MAIS QUE VIVO, ERA UM SÁBIO. Fincou o pé na estrada, e decidiu: "VOU BUSCAR A MINHA FELICIDADE, MEU CAMINHO". (CONTINUA). QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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