sexta-feira, 4 de julho de 2014

CIC - 2ª SEÇÃO - CAP. 3º - ART. 9º - § 4º (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste artigo iniciaremos o § 4º: OS FIÉIS DE CRISTO: HIERARQUIA, LEIGOS, VIDA CONSAGRADA. Mas, per si, QUAL O SIGNIFICADO DE FIÉIS? Em suma, serão aqueles que foram constituídos em povo de DEUS (BATISMO), e, de forma automática, participantes do múnus sacerdotal, profético e real do próprio CRISTO. Assim, como consequência, chamados a exercer a MISSÃO DIVINA no mundo. Agora, sendo participante do CORPO de CRISTO, TODOS são considerados como IGUAISem dignidade e atuação (COOPERAÇÃO), e como um corpo, de forma análoga, possui diferentes Órgãos para o bem executar a sua função, os Fiéis se tornam semelhantes na composição do CORPO de JESUS CRISTO. Desta feita, entende-se a composição acima proferida (HIERARQUIA, LEIGOS E VIDA CONSAGRADA). Neste texto enfatizaremos a HIERARQUIA ou MINISTÉRIO ECLESIAL. No primeiro plano da sua importância o porque de sua EXISTÊNCIA ou FONTE: o próprio CRISTO, pois fora o mesmo que a INSTITUIU e lhe concedeu AUTORIDADE, MISSÃO, ORIENTAÇÃO e FINALIDADECONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINÁRIA!!


E neste intento, segundo o anúncio da passagem de Romanos (10), fica claro que ninguém pode por si mesmo anunciar o Evangelho, e mais se OUTORGAR o MANDATO e a MISSÃO de proclamar a VERDADE. Ora, se a "fé surge da pregação" (Rm 10, 17), quem anuncia, o perfaz não por autoridade própria, mas em virtude da autoridade de CRISTO. Desta feita, NINGUÉM pode conferir a si mesmo a graça (OFERTADA). Assim, a composição da HIERARQUIA da ECLESIA se faz através de um SACRAMENTO (SINAL da GRAÇA de DEUS), não é algo simplesmente proferido, ou concedido, é envolvido no MISTÉRIO da GRAÇA, ungido (o 'poder sagrado') para atuar na pessoa de CRISTO (BISPOS E PRESBÍTEROS) e na força de servir o povo (DIÁCONOS) na Liturgia, Palavra e caridade. Como partes do CORPO, necessitam da CABEÇA (JESUS), que lhes outorga a missão e autoridade, e a sua semelhança se tornam nossos SERVOS (Fl 2, 7), porque tudo o que são ou possuem não lhes são próprios, mas do CRISTO. o CARÁTER COLEGIAL como se apresenta a HIERARQUIA advêm da forma instituída por JESUS na escolha de seus APÓSTOLOS (12 = COMUNIDADE). Como um sinal exata da COMUNHÃO TRINITÁRIA (Reflexo, Testemunho - PAPA = Colegiado BISPOS; Bispo = Colegiado Presbíteros). Per si, também existe o CARÁTER PESSOAL, pois o CHAMADO possui cunho e modo pessoal (Jo 21, 22), para ser uma testemunha pessoal em favor das pessoas (Eu te baptizo em nome do Pai; Eu te absolvo). Resumindo: O ministério sacramental na Igreja é um serviço exercido em nome de CRISTO. A importância COLEGIAL da HIERARQUIA se observa no MÚNUS PASTORAL (Ligar e Desligar) que pertence aos fundamentos da Igreja, deriva do próprio COLÉGIO APOSTÓLICO instituído por JESUS (Pedro como PASTOR e os demais APÓSTOLOS) e se perpetua nas figuras dos Bispos sob o primado do PAPA. Agora, este, na condição de VIGÁRIO de CRISTO e PASTOR de toda a Igreja (bispo de Roma e sucessor de S. Pedro), se torna princípio perpétuo e visível, e fundamento da unidade de toda a Eclesia. o que lhe concede o poder pleno, supremo e universal, que pode sempre livremente exercer. Fica claro que o colégio ou corpo episcopal, mesmo possuindo um poder supremo e pleno, não tem autoridade a não ser em união com o pontífice romano (Cabeça). A ação de se efetivar este poder ocorrerá na composição dos Concílios Ecumênicos, desde que confirmado pelo sucessor de Pedro. Será a plena manifestação da variedade e a universalidade do povo de DEUS. de forma análoga ao Vigário de CRISTO (PAPA), cada bispo segue o mesmo princípio de LIDERANÇA (princípio e o fundamento da unidade na sua respectiva Igreja particular), assistido por seu colégio Presbiteral (presbíteros e diáconos). Identicamente, as resoluções partem da formulação de Sínodos ou Concílios Provinciais (Províncias Eclesiásticas ou Patriarcados ou Regiões). Agora o principal MÚNUS EPISCOPAL será o ANÚNCIO do EVANGELHO (ARAUTOS e DOUTORES DA FÉ), cujo intuito é a manutenção pura da Fé transmitida pelos Apóstolos (carácter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com o seu povo), e cujo conteúdo é constituído da INFALIBILIDADE de CRISTO (CARISMA em MATÉRIA DE FÉ e COSTUMES), pois ELE é a VERDADE, cuja MISSÃO será a PRESERVAÇÃO do MÚNUS PASTORAL do MAGISTÉRIO, para proteger dos desvios e falhas, e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar, sem erro, a fé autêntica. É o que goza o PAPA e seus pares (BISPOS), quando proclamam um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes. Esta infalibilidade abarca tudo quanto abarca o depósito da Revelação divina. E de forma idêntica, todos ensinamentos derivados deste Magistério ordinário, na proposição de Doutrinas que melhor favorecem uma inteligência da Revelação em matéria de fé e de costumes. Cabe aos fiéis prestar o assentimento religioso do seu espírito. Outro MÚNUS será a de dispensar a graça do sumo sacerdócio (ABENÇOAR, principalmente na Eucaristia). Assim, o bispo e seus auxiliares santificam a Igreja com a oração, trabalho (ministério da Palavra e dos sacramentos) e exemplo (1ª Pd. 5, 3). Por fim, advêm o MÚNUS de GOVERNAR, não de forma MANDATÁRIA, mas como SERVOS, efetivando em sua localidade a orientação devida pelos conselhos, incitamentos e exemplos, cujo intuito é para a edificação. O PODER (nome de Cristo) é próprio, ordinário e imediato, e seu exercício é regulado pela autoridade suprema da Igreja, que consiste na efetivação da autoridade episcopal em comunhão com toda a Igreja, sob a direção do Papa. Em próximo texto, perfilaremos acerca dos FIÉIS. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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