CIC - 2ª SEÇÃO - CAP. 3º - ART. 11º (CONCLUSÃO)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao nosso estudo do Catecismo, no tópico do Art. 11º: CREIO NA RESSURREIÇÃO DA CARNE, percebe-se que a NOSSA RESSURREIÇÃO COM CRISTO DEPENDE DE NOSSA MORTE EM CRISTO (2ª Cor. 5,8), no qual transcorrerá a separação do corpo e da alma, que no final dos tempos serão, novamente, reunidos. Porém, O QUE SERÁ A MORTE? Mesmo tendo um aspecto peculiar e natural, o seu significado será o pagamento do PECADO (Rm. 6,23), ou seja, AQUELA será a consequência DESTA, na qual se estivermos intimamente ligados, inseridos em CRISTO, será apenas um aspecto temporário, pois subsiste um aspecto temporal na vida humana experimentada neste mundo, no qual este corpo humano possui um período de tempo limítrofe, e que se torna um chamado a RECONCILIAÇÃO com DEUS, para experimentarmos o CORPO DA RESSURREIÇÃO (Ecl. 12,1.7; 1ª Cor. 15,44). Como mencionado acima, a 'MORTE' possui estreita ligação com o PECADO, pois aquela adentrou no mundo devido a esta, pois o Ser Humano não estava destinado a morrer (1ª Cor. 15,26). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Ora, e sendo o último dos inimigos a ser vencido, concebe-nos a uma compreensão do MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO, pois ao assumir a CONDIÇÃO HUMANA, por submissão total  e LIVRE a VONTADE do PAI (OBEDIÊNCIA), perfaz da MALDIÇÃO DA MORTE uma BENÇÃO. Será neste sentido a 'MORTE CRISTÃ' possui um direcionamento extremamente POSITIVO (Fl. 1,21; 2ª Tm.2,11), exatamente nesta certeza de que ao SER BATIZADO (SACRAMENTO BATISMO), o Cristão já MORREU COM CRISTO JESUS para viver uma nova vida, pois a MORTE física se torna consumida em CRISTO e nos agrega em seu CORPO místico e RESSUSCITADO. Se torna um chamado de DEUS do Homem para SI (Fl. 1,23), e nela (MORTE), como em JESUS, ocorre um ato de OBEDIÊNCIA e AMOR ao PAI. eis o sentido perfeito da VISÃO CATÓLICA da MORTE, no qual não se extingue a vida per si, mas acontece uma TRANSFORMAÇÃO necessária, do qual abandonamos a fase de exílio terrestre e nos direcionamos a habitação eterna, ou seja, a MORTE marca o fim da peregrinação humana na terra, sendo esta peregrinação um tempo de GRAÇA e BENÇÃO para nos RECONCILIARMOS com o PROJETO ORIGINÁRIO de DEUS para nossas vidas, do qual deve o Homem DECIDIR voluntaria e espontaneamente, e portanto, NÃO EXISTIRÁ NENHUMA POSSIBILIDADE de RETORNO PARA A VIDA HUMANA APÓS A MORTE, ou REENCARNAÇÃO (Hb. 9,27 - como algumas seitas apregoam). Por isto a Liturgia da Igreja nos exorta a nos preparar para este momento de RETORNO AO PAI, pedindo a Intercessão de MARIA e do auxílio de SÃO JOSÉ (Padroeiro da boa morte). Com este texto encerramos o Art. 11º, e em um novo daremos início ao Art. 12º. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.