GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS! Neste estudo acerca da ESTRUTURAÇÃO da LIDERANÇA, iremos nos debruçar sobre algumas figuras que se tornam essenciais na descoberta do que significa SER UM LÍDER. Em tempo, três figuras se destacam e nos admoestam uma análise sobre o proceder de um GENUÍNO LÍDER. Estas figuras nos mostram a forma e o tempo no qual DEUS elabora e molda uma LIDERANÇA, e que a conclusão cabal é que tudo é constituído em um PROCESSO. Durante este período avaliaremos MOISÉS, PEDRO e PAULO, como bases para a conscientização do real significado do SER UM LÍDER (Base o LIVRO 'MANUAL DO LÍDER SERVIDOR'). Entre algumas características comuns, podemos enfatizar como mais
evidente e importante as suas “fraquezas”. Neste ponto podemos ficar
espantados, pois em um estudo de LIDERANÇA, o que deve-se buscar são as
qualidades de um LÍDER, jamais características que o desqualificam. Entretanto,
a maior qualidade de um LÍDER é ser AMIGO DE DEUS, em suma,
desnudar-se de si próprio, ou seja, mostrar-se com suas limitações, quem realmente é, e viver em total DEPENDÊNCIA do SENHOR. CONTINUA A FORMAÇÃO DE LIDERANÇA!!!
As figuras acima apresentadas, revelaram-se um caráter primordial, eram fieis, demonstraram possuir de sobra, pois cientes de suas limitações,
superaram-se por causa de um grande ‘Amor’, que na essência era muitíssimo
maior do que seus defeitos. Portanto, sabiam que estavam à frente de enorme
obra, nunca por merecimento, mas por causa da GRAÇA de DEUS. A primeira figura, MOISÉS, tem relação com a primeira parte do Antigo Testamento (PENTATÊUTICO), e por causa de sua essência, possui um enorme vinculo com as características dos LÍDERES atuais, vislumbrada nos períodos de turbulências, decisões difíceis, brigas internas, busca de sobrevivência individual, desejos de desistência, etc. Mas, QUAL O TEOR DE VITÓRIA QUE ELE EXPRIME? FORMA OS ERROS perpetrados em sua vida que SELARAM SUA VITÓRIA, por dois motivos básicos: 1) AMOR AO POVO e 2) ESCUTA da VONTADE DE DEUS. Para se dar a conhecer a figura de MOISÉS, temos que nos basear em um
estudo histórico sério, não apenas nos relatos narrados pela Bíblia, mas, e
também, na aproximação histórica com o Império Egípcio, principalmente no Médio
Império. Estudos arqueológicos nos remontam a períodos compreendidos na ‘Idade do
Bronze recente’ (BR), ou seja, uma variação de datas entre os séculos XV a
XII a.c. Entretanto, a grande maioria dos estudiosos concordam que o período
mais exato para o acontecimento do Êxodo fora especificamente o período do
século XIII, que é o da 19ª Dinastia, sob o reinado de Ramsés II, pelas
evidencias arqueológicas de que os ‘apirus’ estavam situados e trabalhando
próximo a Capital do Egito, nesta época Avaris, denominada de Ramsés. Nos mais variados estudos sócio-étnico-culturais, têm-se conhecimento de
que naquela região a faixa etária do Homem era de, no máximo, 45 anos. Por seu
conteúdo podemos analisar dois fatos: 1) Moisés recebeu um grande milagre de longevidade por parte de DEUS (120 anos) ou 2) O período assinalado na Bíblia possui apenas contexto simbólico.
Entretanto, a única unanimidade entre estudiosos no assunto é que quando
iniciou a sua caminhada no Êxodo, Moisés tinha, provavelmente, 32 anos. Outro
ponto bastante importante é que Moisés fora devidamente educado na corte
egípcia, cuja acepção decorre de seu próprio nome, que possui base egípcia,
possuindo uma tradução correspondente a “Filho”. Nesta situação histórica subtende-se que Ele cresceu entre palácios e
divindades, teve acesso ao saber, cultura e à religião do principal Império da
época. Fora treinado em suas artes, ciências e filosofia. Observou e vivenciou
a grandeza da sua nação, acostumou-se a sua riqueza e ao seu brilho, nunca teve
quaisquer privações, por estar devidamente integrado na sociedade egípcia, já
tinha uma ótima orientação sobre liderança, mediante os extensos conhecimentos
egípcios acerca da administração, bem como ao figurar como príncipe, possuía
certa importância e influência na corte. Quanto à concepção religiosa de um único Deus, possui uma boa base
histórica, mediante a ocorrência, em um período anterior, do Monoteísmo
egípcio, proporcionado pelo faraó Acnaton, que possivelmente exerceu alguma influência
sobre Moisés, visto ter acesso ao conteúdo cultural dos egípcios, teve também,
conhecimento da referida reforma religiosa do culto ao Deus sol. Após trinta anos de uma salutar convivência, ocorreu o inesperado, seu
mundo de riquezas e soberba desabou, tornou tudo o que tinha construído em
verdadeira ruína. Matou um Egípcio, o que contrariava a legislação proclamada
pelo próprio Faraó, que era Deus diante dos homens, e que tal desobediência
poderia acarretar vários descontentamentos e possíveis rebeliões internas.
Tornou-se fugitivo de sua própria terra, direcionou-se para o deserto, com o
objetivo de perder a vida. Figurou-se de um ilustre Príncipe do Egito, para um
pleno desconhecido. Nisto o glamour da ostentação do convívio com a nobreza deu
lugar à companhia de bando de animais de terceiros. DEUS tirou Moisés do Egito,
mas o que realmente queria era tirar o Egito de Moisés, exatamente na
experiência do deserto, onde a vida de um homem não consiste em abundância de
bens, tomou-lhe tudo, e o tudo, para dar-lhe o principal: ADORAÇÃO. Por isto, é
válida a experiência futura de condução do povo de Israel, pelo mesmo deserto. Em segundo lugar, mostra-se que a sua real missão seria mais do que
tirar um povo da escravidão; deveria conduzi-lo ao encontro com DEUS: “(...)
este será o sinal de que Eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do
Egito, servireis a deus neste monte (...)”. O sinal não seria o sucesso do
empreendimento, mas sua consagração ao DEUS que chama e envia. No próximo texto adentraremos mais profundamente na vida deste LÍDER. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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