segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O DESERTO DA VIDA: CÉU OU INFERNO? (1ª PARTE)


GRAÇA E PAZ! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS! Era um deserto escaldante, tão forte e poderoso que o simples pensar era totalmente evaporado. E sendo tão grave tal situação, como poderia um ser humano atravessar tão mar de calor causticante. O QUE LEVARIA UM SER A ANDARILHAR NESTA FIGURA DE AMBIENTE SEMLHANTE AO INFERNO? E lá estava, passo a passo, o suor escorria pela face, mas logo sumia, diante da força do sol. Era um estado de PUNIÇÃO??? O andarilho apenas dava seus passos. Depois de um largo tempo de caminhada, observou um pequeno oásis, com poucas plantas, que seria como um melhor dos tesouros, pois tinha uma sombra, não tão grande como gostaria que fosse, mas o suficiente para admoestar e lhe causar um máximo descanso. ERA UM VERDADEIRO MILAGRE SENSÍVEL. Olhou em volta, observou que existia um pequena poça de água, meio que poluída, mas sequer o andarilho parou para meditar que a mesma poderia lhe matar de alguma infecção. Retirou o excesso de poeira ou sujeira, que desencorajaria a muitos e beber largamente. Cada gole, cada ingestão era como um alívio supremo, e não parava. A sua garganta estava tão seca, mais seca, que o toque da água fazia evaporar um pouco a cada gole. Poder-se-ia dizer que exagero!!! Mas só o sabe quem estava vivendo tal experiência. TODO O SEU CORPO estava dolorido, não sabia o POR QUE? Começou a retirar sua vestes, e de cara percebeu que seu corpo estava permeado de chagas, como que queimaduras de grande grau de extensão. Agora sentia toda a extensão de sua dor, única e continua. Mas, porque não antes? PORQUE seu pensamento era o de SOBREVIVER neste deserto. disto adveio uma e única QUESTÃO: POR QUE ELE ESTAVA NESTE DESERTO??? CONTINUA A REFLEXÃO!!!

De repente apareceu um vulto, olhou ao redor, viu a condição do andarilho, fez uma feição de irresignação com seu estado atual, e depois direcionou para a pequena poça, viu sua sujeira. Mas como o Andarilho, a sede era bem maior do que a condição ofertada. Depois de saciado, começou a andar em volta do pequeno espaço seguro e suave e predestinou: ESTA ESCURECENDO! AGORA, A PIOR PARTE IRÁ COMEÇAR! O Andarilho o olhou fixamente, e começou a pensar consigo mesmo: 'SE ESTIVESSE EM MINHA CONDIÇÃO, NÃO FALARIA TAMANHA ASNEIRA'. Este já começava a se contorcer de tanta dor, pois as feridas estavam supurando e evaporando gases fétidos e como uma explosão, fragmentava em pedaços. O vulto procurou um lugar para ficar de frente com o Andarilho e começou a conversar. O QUE FAZ A PENOSA FIGURA HUMANA, A ESTAR NAQUELA CONDIÇÃO DE INFERNO? O Andarilho se contorcendo de dor, rasgando os próprios dentes, na tentativa de diminuir a potencialidade da dor, acabou por levantar os olhos e fixar no vulto, como em irresignação, e predizer:  O MESMO QUE SUA PESSOA FAZ NO MESMO LUGAR! Mas buscando razões para lhe explicar, perfazia esquecer o tamanho da DOR, e nesta busca infinita das curvas e essências do próprio cérebro, neutralizava as propagações sensitivas das feridas na pele. O Andarilho começou a falar, predizendo que sequer sabia o 'POR QUE'. O Vulto, retrucou, inquerindo o sentido da loucura efetivada, e constatada pelas feridas e situação deplorável que se encontrava o Andarilho. Ao olhar pelo corpo, nova e intensamente, começou a sentir a DOR excomungal. Sobreveio-lhe uma ira, pois a dor lhe retornava. E insistentemente, o Vulto lhe perguntou: 'POR QUE?'. O Andarilho, ao perceber que CONVERSANDO, a DOR lhe sumia ou era-lhe amenizada, e começou uma grande história. A HISTÓRIA DE SUA VIDA. Percorreu até de sentimentos que pressentia dentro do ventre de sua mãe, sentimentos negativos e que lhe sufocavam, como mãos lhe tentassem parar a sua respiração. Depois, alcançou o seu nascimento, do sentido de que o lugar, mesmo sem poder descrever o que viu ao abrir os olhos, não era possível para um nascimento, visto o odor fétido era supremo, e que em um tempo nada distante sentiu o mesmo odor, e ao ver o local, imundo, cheio do que era o mais podre e descaso de lançar carnes podres e lixo, associou que seu lugar de nascença seria algo similar. Avançou na história durante a sua infância, e o sentimento angustiante e negativo que lhe advinha, mesmo sem o entender completamente. Das surras e castigos contínuos que lhe eram outorgadas pela mãe, dia após dia, mas que não se comparavam com as poucas de seu Pai. Quer fizesse algo, e nas inúmeras vezes nada fazia de errado, ao ponto de questionar o vulto se era errado SORRIR. E de algumas vezes era surrado por não fazer NADA. Que no início as surras eram terríveis, mas que acabou por se acostumar. E ao olhar para suas chagas atuais, oriundas do sol escaldante, compreendeu porque ainda continuou a caminhar no deserto e não pressentir as feridas, pois eram as mesmas da sua infância, e predisse: ESTOU ACOSTUMADO! De repente, adveio-lhe um pensamento, o pro que estava lhe dizendo tudo isto, e questionou o VULTO: "QUEM É VOCÊ?" A resposta direta e enfática veio  seguir: EU SOU O DEMÔNIO DA IRA E DA RAIVA QUE VIVE EM VOCÊ! Em próximo texto daremos continuidade a nossa RELEXÃO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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