GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade a Formação sobre a HISTÓRIA DA ECLESIA, continuaremos no desenvolvimento inicial da formação da Igreja exatamente a partir do PENTECOSTES. Desta feita, a base de conhecimento de todo o desenrolar e desenvolvimento da Igreja é descrita no LIVRO "ATOS DOS APÓSTOLOS", escrito por volta de 60-64 D.c., cujo autor não teve nenhum vínculo direto com a RESSURREIÇÃO de CRISTO, e por isto possui certas limitações em sua constituição, devido ao fato de não poder conhecer e agregar todos os fatos pertinentes que somente quem realmente as vivenciou. Porém, o que se realmente objetiva é a exaltação da FÉ e não buscar satisfazer uma curiosidade histórica. Os dados contidos neste Livro demonstram de forma concreta o imenso vazio deixado pela ausência do MESTRE, mas que demonstra de forma compreensível que é um LIVRO QUE CONSTA A NARRAÇÃO DE UM HOMEM DOS FEITOS DE OUTROS HOMENS. De início, advêm a questão: QUANTOS ERAM? Pode-se dizer 120 (Lucas - At. 1,15), outros 500 (Paulo - 1ª Cor. 15,6), ou ainda, 3.000 (Lucas - At. 2,41), pois não consta-se dados conclusivos, mas apenas que pelos relatos, seu CRESCIMENTO fora prodigioso, chegando a um número de 5.000 adeptos. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!
O que não se pode colocar em dúvida é que tal organização já existia. A comprovação é que para se desenvolver uma organização deve possuir tais características: a) Quadros sólidos de pessoas; b) Princípio de Comando; c) Método de ação. Agora analisando os primeiros Cristãos, todo estes princípios já estavam presentes, pois o desenvolvimento do CRISTIANISMO no plano temporal é a sua maior constatação. JESUS, ele mesmo, transmitiu a seus apóstolos todos estas estruturas básicas, pois durante 3 anos envidou organizar e instruir os mesmos, pois sabia que para sobrevivência de sua obra necessitaria de uma INSTITUIÇÃO HUMANA. É perceptível que nesta estrutura os Apóstolos gozam de grande autoridade moral, pois na numerologia judaica o 12 possui significativo estrutural e de composição (SINAL da vontade da construção de tal Instituição - At. 1,15-26). Dos mesmos, existe muita RELEVÂNCIA na figura de 'PEDRO', no qual se apresenta como quem toma as iniciativas e a sua opinião é levada continuamente em consideração. Esta situação apenas constata-se a pretensão de CRISTO dar a ideia do PRINCÍPIO HIERÁRQUICO. Sendo o próprio JESUS o mais sábio dos FUNDADORES, mais completo dos EDUCADORES e o mais eficaz dos homens em ação, deu aos seguidores uma doutrina concreta e ensinou-lhes uma perfeita estratégia, e por isto é possível que o próprio CRISTO FUNDOU A IGREJA, quer suas instituições, quer seus dogmas. Fica claro que a ECLESIA é a manifestação de FÉ e um conjunto de instituições humanas desejadas por DEUS. Junto aos apóstolos vem os 'SETENTAS', que podem dar ideia dos Presbíteros atuais? O que se sabe é que com o desenvolvimento desta união comum, existiam práticas fundamentais: 1) BATISMO; 2) IMPOSIÇÃO DE MÃOS e 3) ÁGAPE FRATERNO. Com tais práticas se desenvolvem a base da vida religiosa cristã. A primeira possui caráter INDISPENSÁVEL, no sentido que era NECESSÁRIO para a sua ADMISSÃO. Diferencia-se do BATISMO do CRISTO (sentido expiatório), cuja sentido eram as ablações judaicas e dos MIKWEH (Penitencial). O BATISMO CRISTÃO deve estar envolvido na VONTADE DE RENOVAÇÃO e da PURIFICAÇÃO MORAL. Esta primeira prática era completada pela segunda, 'IMPOSIÇÃO DAS MÃOS', oriunda do judaísmo (prática comum - poder patriarcal e real), que objetivava a transmissão direta dos DONS do ESPÍRITO SANTO sobre os fieis. Sendo que o BATISMO seria a 'PORTA DE ENTRADA' e a IMPOSIÇÃO DE MÃOS o prosseguimento da 'CAMINHADA'. A última prática, e mais importante, seria a 'COMUNHÃO ou AGÁPE' (At. 2,42), que superariam o sentido de REFEIÇÃO (refeição sabática - At. 2,46), mas ao partir o pão e o consagrar ao SENHOR, estavam privilegiando e admoestando a PRESENÇA DO CRISTO EM SEU MEIO. Ia além do sentido de rito de comemoração, ou Assembléia de AMIGOS, reunião piedosa, escola de um Mestre, e sim, muito mais, uma PARTICIPAÇÃO NA VIDA DIVINA, era uma sociedade de Homens que viviam EM CRISTO e PARA JESUS, melhor: COMUNIDADE DE SANTOS, a IGREJA. Em próximo texto daremos continuidade a esta reflexão. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.
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