quinta-feira, 4 de junho de 2015

ECLESIA A IRRADIAÇÃO DA COMUNHÃO DIVINA (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. A partir deste dia iniciaremos mais um acrescimo acerca da DOUTRINA DA IGREJA, a temática abordada será um somatória a Formação sobre o CATECISMO, a partir deste texto conduziremos a um estudo sobre a "HISTÓRIA DA IGREJA". Logicamente, como bom advogado, abordaremos os dois lados da História e não nos deteremos apenas no conteúdo de defesa, mas, e também, do conteúdo contrário. Será uma MISSÃO extenuante, o de não apenas colocar a PAIXÃO PELA ECLESIA, mas poder colocar opiniões conflitantes, em todos os seus aspectos. A constituição dos textos serão referentes a algumas biografias oriundas da Academia Francesa (Daniel Ropss - Ed. Quadrante); Dicionário Blibico (- Paulus) e Dicionário do DEUS Cristão ( - Paulus); Obras de Santo Agostinho, entre muitos outros. Do lado contrário, Livros de Histórias, textos de estudiosos da ciência das Religiões, textos de osicionamentos ateus, entre muitos outros. Bem, adicionada esta pequena INTRODUÇÃO, possamos pedir a INTERCESSÃO de SANTO AGOSTINHO, rogando a AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, para que derrame sobre nós o DOM DA SABEDORIA e INTELIGÊNCIA, para nos fundamentarmos com toda a LUZ DA VERDADE e disciplinarmos uma coerente exposição do REAL SENTIDO DA IGREJA, desde o início até os tempos atuais. AMÉM! CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Nos encontramos no vasto Império Romano, sob reinado de TIBÉRIO CLAÚDIO NERO CESAR (Dinastia Júlio-Claudiana), vivencia-se os últimos períodos deste Governante romano (42 a.c - 37 d.c), no qual Roma perpassava por períodos oscilatórios de PAZ e agitações ou rebeliões. Mas, no contexto geral, existia uma aparente 'Ordem e Estabilidade'. Tibério, com a morte de seu Filho, "JÚLIO CÉSAR DRUSO" (O Jovem), retirou-se para a Ilha de Capri, e lá se refugiou até sua morte. Diante de sua tristeza e amargura, tendeu-se a se afastar da política romana, e em suas casas luxuosas deixou-se conduzir pela devasidão e diversões crueis. Será neste período que transcorre na região da Palestina e em Jerusalém uma NOVA MENSAGEM, mesmo sob a égide vigilânica de Poncio Piltados e do Sinédrio, que intentavam, de imediato anular a sua veracidade, e não alcançaram êxito. Sua origem era de um 'PEQUENO GRUPO DE JUDEUS' oriundos da Galileia, e que testemunhavam eficazmente uma FÉ VIVA e EXEMPLAR (Ida ao templo assiduamente, jejuns bisemanais, recitações de orações e demais prescrições rituais judaicas, etc.). Era visivel que tal grupo, que inicialmente chamavam-se de DISCÍPULOS (Mestre), e por fim, IRMÃOS, não tinham quaisquer ligações com as classes dominantes (Fariseus, Saduceus, Essênios, Anciãos, Escribas, etc.), do contrário, eram pertencentes a Plebe (AM-HA-AREZ), que além da Galileia provinham de uma amalgama de regiões (Ponto, Egito, Líbia, Capadócia, Roma, Arabia, etc. - At. 2,9). Não se pareciam como uma nova Seita, pois NÃO exibiam uma austeridade exterior (Fariseus), nem discutiam as normas e preceitos da TORAH (Escribas e Doutores da Lei), e sequer distanciavam do mundo (Essênios), ou, ainda, constituiam-se em uma sinagoga (KÉNÉSETH - 10 fieis). Sua maior característica era exatamente a sua 'ACESSIBILIDADE A TODOS', e tinham uma atitude ampla e convidavam a TODOS a se unirem ao seu grupo (Anawins - Sl. 128). E QUAL SERIA O TEOR DESTA "BOA NOVA"? Seria "O MESSIAS VEIO PARA O NOSSO MEIO". Mas, QUEM ou O QUE É O MESSIAS (UNGIDO)? Seria uma Doutrina fundamental e indiscutível acerca do Povo eleito (Eleição Divina - Abraão; Jacob; Moisés; Reis) na qual se consolidou-se em esperança e consolação nas mais diversas e dificies situações (Isaias, Ezequiel, Daniel), e que consistia na vinda de um intermediário Sagrado de DEUS para realizar a antiga 'PROMESSA DA ALIANÇA'. Logicamente, e diante de tantas deturpações, decepções e angustias vivenciadas pelo Povo, em um lapso de tempo exagerado, perfez um pensamento que tal figura deveria ter conotação sobrenatural, e que o mesmo teria, com tal força e poder, a capacidade de restituir a Israel toda a sua dignidade e majestade. Era este o quadro de compreensão do MESSIANISMO (interpertação diversas) para as diversas camadas em Israel. Para este pequeno Grupo de IRMÃOS ressoava esta CERTEZA (At. 2, 22-23.32.36), de tal forma corajosa que nada e ninguém lhes retirariam tal proclamação (Mc. 14,61-62). Mas, qual seria o pressuposto fundamental de manter a convicção deste pequeno grupo de pessoas em relação a aquele Homem vencido pelo poder romano e pelo Sinédrio (Crucificado)? A única resposta deles seria que JESUS CRISTO ERA O MESSIAS tão aguardado, não por apego sentimental, mas pelas provas experimentadas por todos e outras testemunhas providenciais. Estas Provas ou GARANTIAS SOBRENATURAIS seriam: 1) SACRIFICIO DA MORTE DO CRISTO (Lc. 22,19-20); 2) RESSURREIÇÃO DE JESUS e 3) PENTECOSTES (Evangelhos; Atos; Epistolas). A primeira PROVA se substancia como prova Sacramental, na qual lhes foram explicitadas a MISSÃO DO CRISTO (Dar a VIDA - Jo. 6,51), que de inicio não compreendida (discussão de Pedro), mas auferida como sentido de NOVA ALIANÇA, pois desde o inicio da eleição do Povo Judeu subtende-se como sinal o SACRIFICIO, e a IMOLAÇÃO DO CALVÁRIO representava tão prova contudente e inquestionavel. A segunda PROVA, a RESSURREIÇÃO se torna prova admirável de milagre autentico (At. 1,22; 1ª Cor. 15,14.20), pois estabelecia nos corações dos IRMÃOS a certeza da VITÓRIA (At. 1,9; Jo. 3,13). Por fim, a última prova, o SOPRO DO ESPÍRITO SANTO, que lhes seria a FORÇA necessária para afirmar sem medo e destemor que "JESUS CRISTO É O SENHOR" (Jo. 16, 7.13; At. 2,11-4). Tal PROVA é substancial para a doutrina judaica da época, visto que a 'EFUSÃO DO ESPÍRITO' seria o ÚLTIMO SINAL da era Messiânica, ou seja, o MESSIAS seria o MENSAGEIRO DO ESPÍRITO e este deveria ser espalhado para TODOS (Ez. 36,26ss). Com estas PROVAS este grupo não se assemelhava aos demais, mas se averbavam como uma entidade humana e espiritual totalmente renovadas, ou seja, IGREJA (Rm. 8,9; At. 10,47), ou melhor, Nova Raça destinada a fecundar a terra. Em PENTECOSTES, começou a História CRISTÃ, com uma declaração apologética, uma declaração de GUERRA AO MUNDO. Em próximo texto iremos aprofundar esta ideia. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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