terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O SILÊNCIO DA ALMA: A LUTA DE UMA VIDA (1ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Mais uma do "DIÁRIO DE UM MOCHILEIRO": "Era mais um ida como muitos outros. O Jovem ladriava seus passos, e se verificava que gotas de água caiam de forma continua. 'SERÁ QUE ERA CHUVA?, na verdade eram as 'LÁGRIMASque percorriam a silhueta de sua face, moldada de uma dor e sofrimento, não material, mas de cunho mais profundo e angustiante.  E la´ia o Jovem que caminhava, mas que parecia que se encontrava em um lugar inóspito. Os sentimentos que lhe afligiam a alma, como flechas certeiras que lhe faziam sangrar, já tinham amalgamado com sua alma, e esta ferida de MORTE, já pleiteava pelo término da existência. Nada tinha mais valor, as coisas e pessoas já estavam insípidos, não impregnavam sentimentos, nada além de um nada. Não sabia o Jovem quão eram mais os sentimentos, daqueles momentos de outrora, que aqueciam muito mais do que o coração, ferviam-lhe a alma e com isto lhe causavam maior VIDA. ONDE ENCONTRAR ALGO SEMELHANTE? Nestes pensamento vagueava por inúmeros mundos de sua mente, e parecia-lhe adentrar e sair de portais do tempo e do espaço.  Deparou-se diante de uma caverna, era imensa, fechada em si, escura por demais, e muito, muito amedrontadora. Decidiu adentrar na mesma, estava resoluto acabar sua vida sem sentido e se lançar nesta escuridão mais que profunda. Caminhou a fio no interior, ao coração palpitava de medo do que iria encontrar neste interior, o que quer que seja era de causar maior pavor. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Agora, não estava em suas seguranças, suas áreas de proteção. Além da solidão o lugar não lhe era conhecido, SERÁ? Talvez o fosse, mas não neste estado, não nesta situação. Tantas cavernas tinha enfrentado, e buscado lutas fenomenais com os demônios de sua vida, que achava que não lhe restava adversário. "LERDO ENGANO", eis a maior de todas as artimanhas do inimigo, fazer-se de morto e vencido, deixado ao ESQUECIMENTO, enquanto neste quarto escuro crescia e se fortalecia. Agora sentia que não tinha tanta força, sabia que estava combalido, como muita outras vezes, mas era diferente, neste caso não tinha mais uma vontade de continuar, de viver, sem Ânimus, sem luz, enfim, SEM NADA. Nada lhe tinha sabor, nada e ninguém poder-lhe-ia alcançar no 'BURACO NEGRO DE SUA EXISTÊNCIA'. Sentou-se em uma pedra e chorou, longamente, chorou, pois lá ninguém o veria e tão pouco o ouviria. Em outros momentos mesmo em outras cavernas, o que desejava era que pudessem lhe ver ou ouvir suas lágrimas, mas agora era diferente, não mais queria que o vissem. Achava que estava desfigurado sua grande imagem construída a muito antes, o poderoso guerreiro, de inúmeras batalhas vencidas, de guerras conquistadas, e muitas vezes sozinho. Era o seu nome ovacionado, seus feitos cantados e versados, era quase um homem além dos demais. Agora, estava curvado, sem forças, cansado, desgostoso, sem sabor, sem vida. UM NADA, apenas isto, ou muito mais, fracasso total, perdedor, como se partes tivessem ficado a eira dos caminhos daquelas batalhas e feitos heroicos efetivados imperceptíveis, partes de si tinham ficado pelos caminhos outrora percorridos. Agora, COMO RESGATÁ-LOS PARA CONSERTAR TUDO? NÃO SABIA. E neste ínterim não interessava mais. O QUE QUERIA? NEM SABIA O QUE? O COMO? O ONDE? O QUEM? Enfim, NADA e mais nada. O tempo passava e ficava naquela caverna escura, e sabia era o seu lar, do qual nunca deveria ter saído. Era um SILÊNCIO, mais ácido que qualquer Peçanha, mais aniquilador do que a arma mais poderosa. O SILÊNCIO! SERÁ? De repente, lá estava eles, mais fortes e aterradores do que nunca, sabia reconhecer-lhes, já os tinha enfrentado, mas, estavam tão diferentes, não se igualavam como outrora, era o SILÊNCIO, nele tinham sobrevividos e se alimentado, e reconstituído suas forças, neste instante achavam que poderiam VENCER aquele GUERREIRO. Mas, a pergunta do JOVEM era ONDE ESTAVA O GUERREIRO? (CONTINUA). QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE. 

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