sábado, 2 de janeiro de 2016

ECLESIA A IRRADIAÇÃO DA COMUNHÃO DIVINA (3ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste NOVO ANO estaremos adentrando em novas Formações ricas em conteúdos e novas fontes de Evangelização. Adentraremos mais na Formação sobre a HISTÓRIA DA ECLESIA. Hoje, declinaremos sobre o que realmente fora impregnado na alma dos Apóstolos para fomentarem e irradiarem o Evangelho pelo mundo. "VIVER EM CRISTO; POR ELE E PARA ELE", eis DESÍGNIO permeado por JESUS nos corações de seus DISCÍPULOS. Eis a grande orientação e o motivo de tamanho desempenho para que os ENSINAMENTOS de CRISTO, alcançaram o seu pleno desenvolvimento, foram fielmente colocados em prática, buscando uma RENOVAÇÃO RADICAL de cada membro. Assim, crescia a constituição e o CULTO da IGREJA PRIMITIVA. As reuniões eram orientadas para muitos que conheceram diretamente o MESTRE, no qual expunham suas recordações mais íntimas sobre diversos acontecimentos vivenciados ao lado do SENHOR. Desta feita, nasce o primeiro embrião de uma CATEQUESE que iria dar constituição à TRADIÇÃO ORAL, convertendo-se, posteriormente, nos EVANGELHOS. Transcorre uma ESPIRITUALIDADE intensa e um esforço em busca da SANTIDADE. Como consequência comprovam-se PRODÍGIOS e MILAGRES (Jo. 7,38). Firma-se duas ideias centrais: 1) IDEAL DE FRATERNIDADE e 2) PROXIMIDADE DA 2ª VINDA DE CRISTO. A FRATERNIDADE é visualizada na disposição dos bens em comum (At. 4,32-35). Nasce, assim, uma disposição da POBREZA TOTAL ao seguimento de JESUS (Lc. 18,22). A disposição dos bens em Comunidade se torna traço comum, sem qualquer tipo de imposição. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


O crescimento desta nova Comunidade despertou problemas. Em primeiro plano, em relação ao mundo Judeu, visto que muitos dos quais faziam parte da Comunidade nascente eram estritamente obedientes a TORAH (Mt. 5, 17-18), mas a vivenciavam de forma bem mais ampla as tradições judaicas. Porém, esta busca de intimidade com CRISTO impunha, literalmente, uma oposição aos que NÃO CRIAM em JESUS. Um exemplo, a Festa Ritual do SABBATH, para oração nos sábados e os Cristãos davam maior ênfase ao "DIA DO SENHOR" (DOMINGO - 1ª Cor. 16,2; At. 20,7), sendo esta Festa essencialmente Cristã. Esta situação gerou certas rivalidades entre os dias SANTOS, no qual o DOMINGO acabou por prevalecer, e com isto desenvolveu-se IDENTIDADE PRÓPRIA, diferenciando-se dos demais Judeus. Tal divisão acentua-se na esfera Teológica e Doutrinal, exatamente no sucesso do crescimento da Nova Comunidade. Com o reconhecimento de JESUS como o MESSIAS (CRISTO), gerou-se conflitos, exatamente o MESTRE possuir certa reputação de criminoso (Crucificação), somando-se ao fato de NÃO TER DEMONSTRADO SINAIS DA REALIZAÇÃO MESSIÂNICA, ou seja, Israel ainda estava prisioneira de Roma, afligindo o orgulho dos Judeus, na condição de Povo Eleito. Na busca de encontrar sua altivez (Liberdade e Força), os Sacerdotes opunham ferozmente contra esta Nova SEITA. Embora, existisse em seu meio uma corrente baseada em 'ISAÍAS 53' (SERVO SOFREDOR), que mesmo conhecida, era totalmente rechaçada pelos Rabinos (At. 3; 4). Começa assim a oposição frenética entre os JUDEUS DA TORAH E OS DA CRUZ. Neste estado perene de perseguição, nasce e ampliam a VONTADE DA PROPAGAÇÃO da mensagem do MESTRE, com força e audácia suprema (At. 5,41). A expansão do Cristianismo começou logo após sua FUNDAÇÃO, confirmando que a Igreja NÃO É UMA ESTRUTURA INERTE, DEFINIDA e DELIMITADA, mas VIVA, PROGRESSIVA, uma realidade Humana, pois adaptava-se as circunstâncias, semeando seus fins com as condições do LUGAR/TEMPO. Sendo prudente na sua audácia e persuasiva lentamente, FOCO DEFINIDO e DEFINITIVO: IMPLANTAR O REINO DE DEUS.
A primeira expansão começa em JERUSALÉM, depois indo a PALESTINA e mediações. A rapidez de seu desenvolvimento deve-se a fatores como o afluxo contínuo de Judeus piedosos que viam a JERUSALÉM em caravanas para a participação das Festas Rituais judaicas, as peregrinações espirituais, bem como as permutas comerciais, devido as DIÁSPORAS (EXÍLIOS), em colônias hebraicas (Eufrates, Tigre, Mesopotâmia). E serão estas mesmas que acolheram aos Cristãos perseguidos em JERUSALÉM ou os MISSIONÁRIOS. Porém, esta expansão trouxe consigo muitas dificuldades. No próprio povo Judeu existia duas correntes espirituais: a) PARTICULARISMO (eleição do Povo das Tribos) e a b) UNIVERSALISTA (acolhia a TODOS que aderissem a FÉ), que se tornaram a base de duas tendências Cristãs (HELENISTAS e JUDAIZANTES). Os JUDAIZANTES apegados a corrente PARTICULARISTA, no qual admitia-se apenas os convertidos advindos do Judaísmo e quem fosse admitido teria de seguir fielmente as Normas Judaicas (CIRCUNCISÃO). Já os HELENISTAS advinham da corrente UNIVERSALISTA que abraçava a TODOS que desejassem a CONVERSÃO, ou seja, eram os Judeus da DIÁSPORA. Em próximo texto daremos continuidade a esta temática histórica. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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