domingo, 10 de abril de 2016

O APÓSTOLO DO ESPÍRITO (2ª PARTE)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Hoje, adentraremos na figura do Apóstolo PAULO, acerca de sua Missão e Vida. PAULO durante certo tempo em Damasco, acaba proferindo o seu TESTEMUNHO (conversão em 36 d.c), porém, não busca afincar-se em nenhum cargo majoritário nesta Comunidade. Apenas aperfeiçoa-se para melhor desempenhar sua MISSÃO, busca medita e aprofunda conceitos, define posições (32-36 D.c) e adquire experiências Apostólicas (45-46 D.c). Em Damasco, começa sua MISSÃO de pregar em favor de CRISTO, tal ação testemunhal causa surpresas, pois para muitos ainda restava-lhe a figura de perseguidor dos Discípulos do Galileu (At. 9,21). Seria este seu primeiro ensinamento, a hostilidade humana contra o convertido. Escapando de Damasco, se direciona para JERUSALÉM, afim de poder ter contato comas Testemunhas vivas de JESUS, para estabelecer relações de confiança. Entretanto, não fora o que aconteceu a pequena comunidade de fieis ainda estava impregnada da lembrança de seu mais fervoroso perseguidor, fazendo germinar uma relutância em acreditar em sua conversão, e tal fato fora apenas superado graças a figura de BARNABÉ (cipriota) cuja autoridade conhecida perante a Igreja, acabou por se responsabilizar pelo neo-convertido (At. 9,28). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!



Mas, mesmo com esta proteção ainda passaria por diversas dificuldades de relação (At. 9,29). Por Ciência Divina é enviado para os Gentios (At. 22,17ss), saindo de JERUSALÉM fora para sua terra viver com parentes (Cicília - obteve novas dificuldades) até ser convidado por BARNABÉ para o acompanhar em Missão para a Comunidade da Síria (Ano 42-43 d.c.). Em Antioquia, através das virtudes, dons e comportamentos de Saulo, é que fervilha e prospera a fundação do apoio fundamental dos planos de disseminação do Cristianismo. Neste campo fora devidamente treinado e capacitado a empreitar novas missões (At. 11,26), pois tudo o que era e possuía estava entregue nas mãos de DEUS, e será este o fator primordial para o crescimento do APÓSTOLO DOS GENTIOS (eixo da teologia Paulina – 42-44 D.c.). Será esta a sua oferta mais pura, a existência errante e fecunda na Evangelização durante vinte anos, na qual sua vida confunde-se com a sua pregação, sendo o Soldado de DEUS, militante da BOA NOVA. Sobre sua labuta novas Igrejas nascem e se espalham vigorosamente, a tal ponto de não podendo estar presente em todas, apressa-se a se comunicar (Cartas) conselhos e orientações para com suas filhas espirituais vigentes (Igrejas). Enquanto que na Igreja primitiva se tinha intenção pouco consciente e obediência instintiva, na tutela de Paulo estava a Doutrina e o Método. Paulo, em sua nova vida, era extremamente limitado materialmente, mas constituído de uma intrepidez exponencial que o conduzia a TUDO, sem exceção, suportar por AMOR A CRISTO (2ª Cor. 12,10). Sua FÉ formidável transpirava-lhe a lhe conceber uma forte autoridade, e mais, possuía uma identidade psicológica extremamente forte e eivada de períodos distintos de sensibilidade profunda (atenções paternais e generosidade, e de uma aguerrida violência em busca de resultados (natureza de fogo) empenhada em combates sem tréguas (explosões de cóleras). “... a melhor maneira de amar a humanidade não é ceder as suas fraquezas e contradições dos sentimentos, mas desejar o seu bem, mesma contra ela própria e contra si ...” (DANIEL ROPS). O trabalho deste intrépido Apóstolo teria dois períodos, um no oriente (Ásia menor, Grécia, bacia do mar egeu) e no ocidente (Roma – ano 60), próximo dos judeus helenistas e pagãos convertidos (Gentes = Gentios). No primeiro horizonte, permeado do espírito grego e da anarquia oriental, pela decadência moral e ameaças sociais (mundo helênico). No segundo horizonte, encontra-se perante a autoridade centralizadora de Roma, perante seu funcionalismo imperial e pragmatismo. Esta grande Apóstolo se esmera em 03 (três) viagens (20 mil quilômetros à pé). A primeira nos anos de 45-49, que vai de Antioquia (Síria) a Chipre, depois à Ásia Menor e retornando a Antioquia. A segunda nos anos de 49 (final) – 52, vai a JERUSALÉM (1º CONCÍLIO), posteriormente indo a Ásia Menor (visitas comunidades constituídas), depois vai a Galácia (Celtas), e Europa (Filipos de Macedônia, Tessalônica, Atenas e Corinto), retorna para Éfeso e por fim, Antioquia. A terceira viagem (52-58 D.c.), vai a Éfeso, Grécia (Corinto), indo a bordas do adriático, ilhas da Ásia (Mitilene, Quios, Samos e Rodes), terminando em JERUSALÉM (Pentencostes). Se torna surreal a intrépida viagem fomentada por este grande Homem. As estradas são perigosas (salteadores), permeadas de elevados planaltos (mais de mil metros), invernos terríveis e verões escaldantes. A sua obra evangelizadora toma roteiro comum, inicia-se nas comunidades judaicas, posteriormente vai aos pagãos, que o ouvem de forma simpática, para após vir as dissenções com os judeus tradicionalistas, os idolatras, vendedores de animais e escultores de imagens, daí vem crises e por fim perseguições. Paulo é um misto de flexibilidade e energia, no qual situações difíceis o aprimoram a desenvolver novas técnicas de Evangelização, submetendo-se aos acontecimentos para extrair outras conclusões, onde NADA ESTA PERDIDO. Tal grandeza de espírito favorece redigir textos grandiosos ditadas às pressas, sob pressão de acontecimentos e redigidas para serem lidas em público para os fiéis reunidos e sedentos deste novo conhecimento, impregnada de uma doutrina lógica oriunda da sabedoria que provêm de uma alma entregue a DEUS, e do qual desperta dedicações e puras lealdades de um pequeno grupo decidido a compartilhar tais riscos e assumir um destino comum (Marcos, Tito, Silas, Lucas, Lídia, Priscila e Áquila). Afora diversos acontecimentos, um dos mais marcantes é a mudança de nome, em Chipre (Ilha do amor – Afrodite), ao converter o pro-cônsul Sérgio Paulo, por amizade, adota o nome PAULUS, aniquilando a figura de Saulo para sempre, e seguindo a tradição judaica acerca do valor do nome, será o marco da manifestação espiritual e aceitação total da MISSÃO DE DEUS em sua vida. Nesta primeira missão, tendo crescido o número de fiéis do paganismo, reacende problemas entre a Nova FÉ e a LEI judaica, o que perfaz a PAULUS fomentar a realização do Concílio em JERUSALÉM (49), para resolver a questão e enfrentar o futuro (At. 15,1-33). Depois acaba por adoecer na Galácia, e neste episódio advêm a AÇÃO DO ESPIRITO SANTO, sobre sua vida, na qual muda seus planos racionais e o envia a uma nova terra, longe da Ásia, visita a Europa, chegando as planícies de Troia, cheio de incerteza e insegurança, em um a terra nada familiar, fechada ao Evangelho e tendo de trabalha-la arduamente. Recebe a ciência de DEUS como em sonho (At. 16,9-10), é o momento de uma nova e definitiva opção. Chega a Atenas (50), e conhece sua primeira derrota, cidade em ruínas, decadente, cheia de uma racionalidade extremada que leva a negação de tudo. SERÁ UM NOVO INIMIGO A COMBATER? O Humanismo pagão que tacitamente anula a DEUS? O Apóstolo ainda não sabe como lutar contra semelhante adversário. Daremos continuidade em próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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