sexta-feira, 17 de junho de 2016

QUAL O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA VIDA? FORÇA OU LIBERDADE.


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dia após dia, temos presenciado tantas situações que nos remetem a uma necessidade de elaborar um melhor discernimento de nossa VIDA. Freneticamente bombardeados pseudos idieais, que em muitas situações caustrofiam a nossa vontade, do que na realidade não nos concedem a LIBERDADE tão almejada, neste período de 'KAOS', devemos, muito mais, nos direcionar aos nossos desertos interiores, buscando as reais e necessárias respostas do nosso SER. No mundo atual, de forma indireta, temos presenciado a IMPOSIÇÃO, frenetica, da FORÇA e do PODER como coluna de sustentação de uma vida, orientando os passos primordiais para o 'TER', como condição essencial para o bem viver, o que contrasta, longineamente, do significativo filosofal da história humana, que a procura do SER. Per si, constata-se que subsiste dois elos primordiais e existenciais: FORÇA e LIBERDADE. Para tanto, debruçando sobre a História humana, observamos diversos ensinamentos, nos quais nos orientam peremptoriamente, que muito mais do que o 'TER', só se alcança a verdadeira vitória quem anela na vida o 'SER'. Na filosofia grega, como na história, encontramos baluartes que firmam que a 'LIBERDADE', dom essencial para vida, deve esta amalgamada com o 'SER', o reconhecer e experimentar na vida, o sabor de LIBERDADE plena, apenas será degustado quando analisarmos e desfrutarmos na alma o que somos de verdade, nossa real e concreta constituição humana. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Na Grécia existia uma figura que estava além de seu tempo, e na situação vivneciada explanou de forma singular o sentido e a necessidade da LIBERDADE. No período história das Guerras Médicas (gregos versus persas), constatamos a figura de uma mente brilhante, destoado de seu mundo, TEMÍSTOCLESgeneral grego nascido em Atenas, cuja habilidade política e militar transformou Atenas na maior potência naval helênica e tornou possível a vitória sobre os invasores persas. Filho de um aristocrata ateniense (Néocles, demo Frearriano, da tribo Leonte) e de uma concubina estrangeira (Euterpe  - TráciaCária, ou Halicarnasso), obteve a cidadania graças a uma lei (508 a. C.), que tornou atenienses todos os homens livres residentes na cidade. Esta figura pragmática é responsável direto pela estratégia e derrota dos persas de Xerxes I, na batalha naval de Salamina, foi aclamado como herói nacional. Empenhado na reconstrução de Atenas e na fortificação da cidade, a qualquer custo, para enfrentar o poderio de Esparta, foi combatido pela aristocracia e finalmente foi banido pelo conselho de nobres (471 a. C.). Confinado ao isolamento ou exclusão cargo público e político (ostracismo). O QUE DENOTAMOS DESTA SITUAÇÃO? Observamos uma figura magnífica, de um alguém que subestimou o seu 'SER' em prol de um TODO, e em um mundo que prenunciava: 'EU', esta figura dizia: 'NÓS', mas por infelicidade da sua época, fruto de inveja, injustiça, manobras e intervenções externas, fora expropriado de todas as riquezas externas e superficiais, mas nada e ninguém lhe retirou sua maior RIQUEZA, ou seja, o que ELE ERA DE FATO, o SEU SER. Parece-nos cômico, mas, como no mundo atual, existe uma corrente que intenciona a utilizar a força para moldar os pensamentos, direcionar as vidas, introduzindo ideias que de necessita-se da intervenção de algo ou alguém, para podermos viver, no sentido de que o que fazemos, pensamos ou sentimos deve ser agregado a algo ou alguém que faz, pensa e sente melhor do que nós mesmos, ou seja, não existe nada em nós, mas vivemos pelos os que os outros discernem ou expressam, pois 'eles', e apenas eles, possuem o real discernimento ou idealização. Ao contrário, o ideal da LIBERDADE, que afirma e confirma que podemos implantar algo, mesmo com nossas limitações, e não de forma isolada ou individualista, mas, de forma ampla, comunitária, os ideais, pensamentos, confluem em direção de um bem maior, no qual as particularidades serão deixadas de lado, e o objetivo supremo é colocado em primeira instância, é na liberdade que nasce o TODO, pois TODOS acabam sendo partícipes do UNO, mas é necessário uma capacidade do 'SER', do estar resoluto e absorto no que é de fato e de direito, consciente das condições, mas aberto a dar o nosso algo para UNIR com os demais e forma o PLENO. A LIBERDADE, conceito antigo grego, e hoje, infelizmente, deturpada e modificada erroneamente, possui uma característica ímpar, no qual assumimos a responsabilizarmos pelo OUTRO, embora tivesse a condição de viver a minha própria vida, a experimento não para saciar meus desejos, sentimentos e projetos, o VIVO PARA FORMAR ALGO MAIOR e no qual OUTROS usufruirão e terão a mesma consciência e fomentarão o aprimoramento e o crescimento da LIBERDADE. Como seria bom se este conceito antigo e atual fosse desenvolvido em nosso meio, quando na verdade, o SER esta acima e superior, ao ter ou possuir, não são cargos, postos, status, etc, que fazem a pessoa, mas, o que ela expressa em sua vida, em seus pensamentos, sentimentos e vida. Quando verdadeiramente, condicionarmos tudo o que experimentamos no conceito da LIBERDADE real, estaremos construindo uma sociedade perfeita. Que possamos refletir que a FORÇA pode causar danos materiais, sanáveis e reconstituíveis, mas a LIBERDADE ergue monumentos eternos e indestrutíveis. Eis que a história nos faz lembrar os passos necessários e concretos para o desenvolvimento dos caminhos. QUE FIQUE A REFLEXÃO! QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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