segunda-feira, 6 de junho de 2016

'O SENHOR' QUE CONCEBE A VIDA


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUSNestes dias tão compulsivos, necessitamos refletir acerca da presença do ESPÍRITO SANTO em nosso meio, e quais serão as suas missões e ações no seio do Povo eleito. Porém, subsiste uma questão singular: QUEM É O ESPÍRITO SANTO? Como se pode responder a esta pergunta? Qual a base teológica para esta questão? A resposta, que durante séculos fora efetivado por diversos e grandes santos, deve ser baseada, de forma simples, no concílio de Niceia: “CREIO NO ESPÍRITO QUE DÁ VIDA”. Aqui não está propriamente uma definição teológica ou filosófica, mas sim, uma AFIRMAÇÃO: “QUE DÁ VIDA”. Traduzindo, podemos saber muitas coisas com o nosso saber, porém, nada posso tocar com o meu coração. Mas pode o Homem definir a DEUS? Esta resposta deve ser respondida em base de alguns métodos da teologia. Devemos nos deter, neste instante, em dois deles: KATAFÁTICA & APOFÁTICAO primeiro método significa a definir sobre afirmações ou a respeito de pessoas que falamos, ou seja é puramente simbólica (positiva), porque não se pode definir em sua plenitude, como DEUS. Então, DEUS pode ser definido? Não, pode ser descrito de forma simbólica, ou seja, olhar para DEUS significa ver apenas uma dimensão sua, ou um ponto de vista, nunca completo. O que se consegue ver de DEUS é uma dimensão sua que possui interesse naquele momento. Portanto, todos os símbolos utilizados para definir DEUS são parciais, aí está a base do questionamento, os parâmetros utilizados para definir DEUS são humanos, pois DEUS não possui tempo e espaço. (DEUS PAI).  CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!


O segundo método não concede qualquer nome ou definição de DEUS, mas apresenta uma relação de DEUS e o homem. È um método teológico e místico, onde se busca olhar fixamente em DEUS e adorá-lo. É o pleno conhecer a DEUS, de fundamentalmente EXPERIMENTÁ-LOUm grande exemplo, se não o maior, é MARIA, nossa Mãe. Pois tudo Ela guardava no coração, jamais em sua mente. Não só lembrava, mas também experimentava o DEUS perfazia em sua vida. Conhecer a DEUS significa encontrá-lo, não estudar a respeito D’Ele. Isaías ao falar de JESUS, nos diz: “... sobre ele repousará o ESPÍRITO do Senhor ...” (Is. 11,2). Seria como uma terra que se deixa encharcar da água, ou seja, deixa-se absorver, relaxar, mergulhar. É o que chamamos de metanoia. Ter Fé não é conhecer (mente) a DEUS, mas mudar o coração. Então só se pode definir sobre o ESPÍRITO é aquele que experimenta o próprio ESPÍRITO, como falar de algo que não se experimenta? Evágrio Pôntico diz: “SE VOCÊ REZA, VOCÊ É UM TEÓLOGO. E SE VOCÊ FOR UM VERDADEIRO TEÓLOGO, VOCÊ ESTÁ REZANDO VERDADEIRAMENTE”. Aqui associa-se teologia e oração, nunca deve ser separados, mas na afirmação coloca que um teólogo verdadeiro reza, e se reza está intimamente em comunicação com DEUS, portanto pode melhor falar D’Ele, pois o experimenta. Pois é o único que pode, realmente, falar de DEUS, saber de DEUS. São estes os verdadeiros teólogos, os que rezam e que conhecem a DEUS, não pela mente, mas pelo seu coração. Exemplo: JESUS NA CRUZ, existem muitos teólogos kata fáticos ao redor, fariseus, escribas, doutores da lei, mas não entendiam nada de CRISTO, nem o que estava acontecendo com Ele. Mas ao seu lado existia um teólogo apofático, que era o ladrão crucificado à sua direita, pois o único que experimentou JESUS. Como? “Senhor, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu reino”. (Lc. 23,42). Então ser katafático é falar muito sobre DEUS, porém, na realidade nunca o encontra. Mas ser apofático talvez seja nunca ter falado de DEUS, mas que o tenha encontrado. Traduzindo, você não é um verdadeiro teólogo se não for um verdadeiro místicoEntão, o ESPÍRITO é um movimento para CRISTO, assim como JESUS é um movimento para o PAI. (Jo. 14,6). Na salvação do Homem existem 03 eras: Era do PAI (AT); Era do FILHO (NT); Era do ESPÍRITO (Tempo da Igreja). A Era do PAI é a sua revelação e a manifestação, como DEUS único de tudo e de todos, portanto, manifestou-se como DEUS todo PODEROSO, de várias formas e maneiras. A forma mais concreta deste fato é porque sua manifestação dava anuência de sua presença no meio do povo, através do seu poder para defender o seu povo. (Jz 6,3). A Era do FILHO mostra-se um novo aspecto de DEUS, sua misericórdia e Amor profundo pelo Homem (anawin = necessita de DEUS). Ainda permanece um DEUS poderoso, mas o que ele quer mostrar é o seu Amor para com os fracos, quer curá-los, ter compaixão. Aqui JESUS nos apresenta um PAI COMPASSIVO (Lc. 6,36). Novamente estamos vendo DEUS sob um aspecto, não o todo. Não podemos ver DEUS em todo lugar, mas no paraíso, eis o nosso presente, é olhá-lo sempre de uma maneira nova. A terceira Era é a que vivemos, o hoje. JESUS diz: “... É necessário que Eu me vá, para que recebais o ESPÍRITO do meu PAI ...”, e concluindo este feito, na Cruz, Ele próprio diz: “Está consumado”. Agora o DEUS que se manifesta no nosso meio é o ESPÍRITO SANTO, como no AT era o PAI, e no NT era o FILHO. Ele está na terra perpetuamente, até quando for necessário sua permanência, ou seja, quando se deixar encontrar. Hoje, o PAI e o FILHO estão na terra através do ESPÍRITO. Para buscar o PAI, JESUS veio e instituiu a Igreja, firmado no seu Evangelho, mas a Igreja necessita estar viva, e quem a faz é o ESPÍRITO SANTO, sendo o movimento que orienta para CRISTO, desempenhando a função de renovar e santificar a Igreja, ou seja, favorecendo que JESUS esteja vivo em mim e em VOCÊ (Jo. 16,13-14 ; Jo 7,16). Portanto, SEJA IGREJA, se permita SER ENCONTRADO PELO ESPÍRITO, SENHOR QUE DÁ A VIDA. AMÉM. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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