sexta-feira, 2 de setembro de 2016

SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO (2ª SEÇÃO - Cp 3º - art. 7º)




GRAÇA e PAZ (חסד ושלום - PAX ET BONUM)! O CASAMENTO é uma comunhão íntima e de índole natural, orientada ao bem dos cônjuges e a procriação e educação da prole, por isto é um SACRAMENTO. A importância deste SACRAMENTO é plenificado na Sagrada Escritura (Gênesis 1 à Apocalipse 19, 9) (95). A Escritura perfila sobre sua essência (mistério), instituição, sentido, origem, finalidade, realizações, dificuldades e renovação (1º Cor. 7, 39). A vocação para o matrimônio, gerada por DEUS, encontra firmada no íntimo de nossa natureza humana. Desta forma, não é uma instituição puramente humana, porque possui como essência constitutiva o chamado do Amor, vocação fundamental e inata de todo o ser humano e constitutiva do SER DEUS (1ª Jo. 4, 8.16). Assim, o amor mútuo do homem e da mulher torna-se imagem do amor absoluto e indefectível com que DEUS (Gn. 1, 28). Fica evidente que o homem e a mulher foram feitos plenamente um para o outro (Gn. 2, 18). Assim, NÃO PODE EXISTIR OUTRA MODALIDADE DE CASAMENTO do que a de um Homem e uma Mulher. A Mulher é um ser igual ao Homem, em TODAS as orientações, e fora efetivada para lhe ser um AUXÍLIO, representando a figura DIVINA que vem em nossa ajuda (Gn. 2, 24). Em suma, o MATRIMÔNIO (CASAMENTO) é um ato de UNIDADE indefectível de VIDA (Mt. 19, 6). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Entretanto, toda a experiência do mal faz-se sentir nas relações entre o homem e a mulher, comumentemente ameaçada pela discórdia, domínio, infidelidade, ciúme e conflitos capazes de ir até ao ódio e à ruptura, na qual sua fonte será o PECADO. Em si esta Ruptura com a perfeita comunhão com DEUS, e que acaba distorcendo suas relações (acusações recíprocas). Por AMOR, DEUS realiza um estado de atração mútua, no qual converte em relação de esplêndida vocação para a fecundidade. Na sua misericórdia, DEUS não abandonou o homem pecador, do contrário, concebe o MATRIMÔNIO como medicamento que ameniza as penas do pecado, ajudando a superar o auto isolamento, o egoísmo, a busca do próprio prazer, e a abrir-se ao outro, à mútua ajuda, ao dom de si. A consciência moral relativamente à unidade e indissolubilidade do matrimônio desenvolveu-se sob a pedagogia da antiga Lei. Conectando-se a Aliança de DEUS com Israel sob a imagem dum amor conjugal, exclusivo e fiel, os profetas prepararam a consciência do povo eleito para uma inteligência aprofundada da unicidade e indissolubilidade do Matrimônio (livros de Rute, Tobias e Cântico dos Cânticos). Vários são os sinais acerca da benignidade do CASAMENTO: presença de Jesus nas bodas de Cana (sinal eficaz da presença de Cristo) e nos discursos proferidos por JESUS sobre que a união matrimonial do homem e da mulher é indissolúvel (Mt. 19, 6). Esta insistência inequívoca na indissolubilidade do vínculo matrimonial pôde criar perplexidade e aparecer como uma exigência impraticável. Fica claro que este SACRAMENTO visa restabelecer a ordem original da criação (Ef. 5, 25-26. 31-32). Portanto, o Matrimônio cristão se torna sinal eficaz da aliança de CRISTO com a Igreja, superabundando esta GRAÇA, se realizado entre batizados (Marido e Esposa). Em próximo texto adentraremos sobre a sua CELEBRAÇÃO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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