terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mc. 2,23-28

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, vamos adentrar, ainda mais, neste caminho que de Salvação. JESUS CRISTO. Cada vez mais, o caminhar com JESUS nos prepara para o próximo período, ou seja, a QUARESMA. Vemos anunciar e a chamar para a CONVERSÃO, mudança no sentido de nossas vidas, pelo Testemunho vivo. Quem consegue, apesar dos barulhos interiores escutá-lo, entender o sentido desta voz que chama no deserto, sente em seu coração uma força borbulhante tão intensa, que a sua inicial resposta é se direcionar para o deserto para entender este chamado magnífico. Amigos e Irmãos, a nossa Igreja é extremamente sábia, e toda a liturgia é como uma preparação para a nossa salvação. Vemos que o ano liturgico inicia-se com uma visão, uma luz de esperança. Uma manifestação divina que nos diz que existe algo suprema que vai acontecer. Uma grande esperança (Advento). Depois, se concretiza esta manifestação com algo aparentemente simples, mas de sentido simbólico. Nasce uma criança, um rebento, algo sem muito alarde, mas que vai-se desenvolvendo. Um Rei nasce para decretar a nossa libertção, pois somente ELE o poderia fazê-lo. Faz-nos meditar e repensar nossas ações, pois somente como crianças é que poderemos entender o seu significado e conquistar esta libertação. Depois vem a meditação do nome deste Rei, e o batismo de sua missão. Como que nos dizendo que a essência primária de nossa vida já está selada, e inicia-se no momento em que somos mergulhados, não em simples água, mas no próprio sangue divino, que restaura nossa vida e perfaz algo novo acontecer. Após, vem a primeira parte do Tempo comum, acontece um chamado, uma voz que potentemente, nos relembra e nos chama a retornar de nosso caminho errante (EIS O CORDEIRO DE DEUS...). Daqui alguns dias, vem o direcionamento para receber dignamente esta batismo de sangue, ir para o deserto e se purificar. Tudo se comina com o grande banquete, que confirma a totalidade do contexto desta passagem, o alimento. QUE DEUS TE ABENÇOE, TE UNJA E TE GUIE NESTA CAMINHADA. Continuemos o discernimento desta passagem.
A situação da continuidade com os discursos e fatos que geraram um certo descontentamento dos Fariseus com JESUS. A narrativa de Marcos coloca uma situação comum daqueles que eram peregrinos, quiçá missionários. Passar por uma área de plantação observar frutos de uma planta e poder arrancar para propiciar a alimentação. Leva-nos a uma simples meditação realísitica. Sempre que alguns viajantes perpassem em determinado local, estas cansados e NECESSITADOS de alimentos, estes deslocam-se para determinada área plantanda e ao colher alguns furtos para saciar sua fome, o proprietário não efetiva nenhuma atitude grosseira negativa, por causa da EXTREMA NECESSIDADE.
Assemelha-se o fato com os Discípulos de CRISTO. Neste contexto conota-se uma mentalidade mesquinha dos Fariseus (não lavar as mãos paa comer; os discípulos não fazem jejum, etc.). A pior situação é que fundamentavam sua atitude com base na própria lei mosaica, ou Decálogo (Ex. 20,8; 34,21). A questão é a observância do sábado, dia de descanso, de louvor e glorificação de DEUS. A ação em si, 'arrancar as espigas', não compõe a negativa da Lei (Dt. 23, 26). Mas o ponto de ebulição da contenda é debulhar exatamente no dia de Sábado, ação proibitiva pela Lei, segundo os costumes.
A resposta de JESUS ao discurso farisaíco que possi sentido mais de acusação, é modelada em um fato bíblico, de conhecimento dos próprios Fariseus. DEUS instituiu o repouso Sabático para o 'BEM do HOMEM' (estilo halaká). Para que este tenha um dia de repouso, de paz e alegria.
CRISTO contextualiza o conteúdo da Lei na forma misericoridosa de DEUS, não na livre interpretação mesquinha humana, formando uma imagem atípica de DEUS. Toma por base a figura bíblica de um Rei ilustre, DAVI. O fator premente é o CASO de NECESSIDADE, que pode suspender a obrigação legal (1ª Sm. 21,1-7). Faz-se um paralelo, o que seria mais sagrado? O Sábado ou os Pães ázimos do ofertório? (Lv. 24,5-9). Davi diante de uma extrema necessidade não se retém diante dos pães ázimos, necessita de alimento e o pão é alimento. Ainda mais, existe uma colaboração sacerdotal. Para laguns Teologos poderia-se fazer uma alusão futura do discurso do próprio CRISTO: "... minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue verdadeira bebida...".
Marcos, para enfeitar a situação coloca outra máxima de JESUS: "... o Filho do Homem é Senhor também do sábado...", esta expressa coloca a consciência da Fé da primitiva comunidade cristã de que CRISTO tinha poder não só para explicar a lei, mas para modificá-la.
Aqui vem a nossa reflexão. As vezes certas maneira de concepção ou de ensinamento podem refrear o contexto misericordioso de DEUS. A interpretação radical, frequentemente, camufla um complexo de verdades para crer e de preceitos para observar. Já dizem os sábios que uma boa mentira, possui por base uma grande verdade. O que vemos na relação de JESUS e os Fariseus e Letrados, não contextualmente a Lei em si. Mas a forma de sua interpretação, trazendo apenas benefícios para aqueles que ocupam as camadas superiores em detrimento daqueles que perfazem a base de uma pirâmede social.
CRISTO, mesmo, afirmou que não veio para revogar a Lei, mas para dar-lhe pleno cumprimento (Mt. 5,17). Traduzindo, ELE se manifesta em concordância das manifestações tradicionais, mas vem exigir um livre agir. Melhor ainda, ELE coloca que as exigências nunca deveriam ser ou tomar significado de empecilho, mas, sim, de LIBERDADE.
E quanto a cada um de nós. Temos colocado todo o segnificado da palavra como regra a nunca ser desrespeitada? Melhor, quanto vezes temos imposto ao nossos Irmãos frados que, talvez, sozinhos, não consigam conduzir? Temos sempre colocado nossos direitos em aversão aos direitos da comunidade? Pior, nos achamos como Senhores e Detentores de toda a verdade? Talvez, possamo-nos achar que somos uma perfeito reflexo da beleza divina, e nisto sermos copletos em nossas ações e opiniões. Mas na verdade, segundo os estudiosos, por ser DEUS é que JESUS é o verdadeiro Homem. Nós mesmos, ainda, não atingimos o nosso verdadeiro e grande estágio. Precisamos avançar, precisamos caminhar. E este simples ato, CRISTO, nos demonstra que NÃO PODEMOS FAZER SOZINHOS. Unidos somos aquilo que DEUS realmente planejou, disto entendemos o significado, que embora de forma parcial, da TRINDADE.
Certa vez ouvi um comentário sobre o tema de um encontro de carnaval sobre a Trindade, um comentário em tom pejorativo. No meu interior, pensava que para proclamar sobre este tema nos é necessário um conhecimento profundo de nossa humanidade. So pode-se falar de TRINDADE QUEM REALMENTE VIVE E EXPERIMENTA A HUMANIDADE. Quem não conhece a si próprio, jamais poderá dizer ou mencionar uma só palavra sobre um DEUS UNO E TRINO, que na sua própria essência, AMOR, quis e quer compartilhar de uma UNIDADE conosco, por isto: " OVERBO SE FEZ CARNE E HABITOU NO MEIO DE NÓS".
QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE HOJE.

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