segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mc. 5, 1-20

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, hoje, em conjunto com a Igreja, comemoraremos amemória de S. João Bosco, Prresbítero (1815-1888). Pessoa de origem humilde, teve a inspiração divina de dar uma maior atenção a Juventude. Possuidor de uma dinâmica e concretude, logo jovem, fundou a 'Sociedade da Alegria', grupo de companheiros que lutavam contra o pecado no meio dos jovens. Sentindo um chamado específico para sua vida, ordenou-se sacerdote, e deste chamado direcionou ao auxílio dos jovens que procuravam trabalho. Inicialmente, acolheu em uma casa, dando-lhes um coração amigo, instrução e proteção, assegurando-lhes um contrato de trabalho honesto; criou escolas profissionais e oficinas. Também ofereceu este serviço aos estudantes. Devido a este fator encaminhou a muitos jovens a alcançar competência e habilidade profissional; como também dirigiu-os para vida cristã, cuidando de sua formação religiosa, frequencia aos sacramentos e a devoção à Maria. Interessou-se pelas vocações. Possuia uma arte inigualável de formar cada um em sua personalidade. Com auxílio de amigos fundou a Ordem Salesiana, que empreendeu uma obra missionária. Igualmente ajudou na fundação das 'Filhas de Maria auxiliadora'. Homem simples , mas de uma forte capacidade de ação, é que concede-lhe uma característica de um novo apóstolo. sua pedagogia cristã visava a prevenir os males, a preservar a juventude com inteligente compreensão, adaptação de suas exigências, discernimento, confiança, caridade e alegria. Por tudo isto, podemos dizer, MUITO OBRIGADO pela sua ação em prol dos jovens. S. JOÃO BOSCO ROGAI PELA JUVENTUDE E POR NÓS.
 Vamos dar continuidade a nossa caminhada nesta bela estrada de vida. No texto em questão Marcos perfaz sua maior característica, 'os detalhes'. Mostra o grande poder de CRISTO, como dominador de demônios. O objetivo deste texto é apresentar o Senhor como mensageiro de DEUS que traz ao mundo as divinas graças da salvação espiritual. soma-se a este objetivo um estímulo para aqueles recém-convertidos do paganismo (admiração dos pagãos). JESUS adentra em território pagão (1ª Sm. 26,19; 2ª Rs. 5,17), que cultivavam rebanhos de animais considerados impuros para a tradição judaica (Dt. 14,8; Lv. 11,7). Também outro detalhe é a morada do homem endemoniado, que residida em lugar de impureza e que trazia contaminação, as câmaras mortuárias (Is. 65,4). Sabe-se que tais locais sugerem a vinculação de possessão ao reino dos mortos (Is. 28,15). Aparece como saído deste reino para confrontar seu opositor, que vem do Reino da Vida. JESUS não teme o confronto, pois sua missão era a de libertar purificando.
Todo o proceder narrado, possuem fundamentação nos ritos e textos dos exorcismos. Aquele endemoniado ou energúmeno (acionado de dentro por um demônio) confronta-se contra o exorcista, postura confirmada pela pronuncia do nome deste, cujo intuito é de dominação. O dialogo existente preconiza a resistência até a concessão, para dar maior relevo a autoridade de CRISTO. Os demônios sabem quem os confronta, em primeiro plano ao chamar seu nome (DEUS SALVA), e em segundo, ao caracterizar-lhe com títulos, na tentativa de conjurá-lo. Porém, com atitude típica de JESUS, ELE responde retribuindo-lhe uma pergunta sobre o nome deles, ou seu número. Interessante é o termo empregado ser de origem romana (Legião). Todo este contexto esta para afirmar a SUPERIORIDADE de CRISTO.
Impossibilitado desta ação primeira, roga uma concessão: um alojamento alternativo (Is. 13,21; Br. 4,35; Tb. 8,3), para ficar no território para, ainda, exercer domínio. Mas o aceite desta concessão é a sua ruína (lançar ao mar)

O homem, neste instante, recupera sua dignidade humana, individual e social. Mas esta libertação do homem não gera agradecimento, pelo não aceitação da população. Assustam-se mais com o poder exercido, mais do que a perda do rebanho (contexto materialista, parecido com hoje). Também o homem não é aceito como discípulo, mas recebe um ordenamento para que testemunhe diante dos seus sua libertação. O intuito é demonstrar que aos pagãos é anunciada a salvação, exatamente pelo testemunho. Deste episódio prodigioso e desconcertante, pode nascer a FÉ sincera.
REFLEXÃO: Será que podemos, por estarmos em plena ação na Igreja, avaliar o nível de FÉ das pessoas, que poderiam ser denominadas pagãs, que buscam outros caminhos diferentes dos nossos (manifestações religosas, superstições, cultos, etc.)? VOCÊ não acha que antes de julgar, seria bom avaliar-nos a nossa vida anterior, e sobrepondo-a sobre a vida do outro visualizar a MISERICÓRIDA de DEUS? Será que nos tornamos outros deuses que possuem poder de dizer um 'SIM' ou um 'NÃO'?
Creio na minha pequena estrutura, de que são eles os pobres que não dispõem de outros meios de expressão para traduzir seus sentimentos mais profundos e sua pertença a JESUS. Talvez faltou-lhes um cárater missionário de nossa parte de os evangelizar. Portanto, a culpa pdoeria recair muito mais sobre nós, que não compreendemos, ainda, a missão designada por CRISTO (IDE E EVANGELIZAI). Falta-nos um esforço maior de anunciar e efetivar uma purificação e iluminação pela palavra, que é a "VERDADE", de quem ainda não aprendeu a reconhecer perfeitamente a JESUS. Fica um grande questionamento:
"O QUE TEMOS FEITO PARA QUE A SALVAÇÃO CHEGUE A TODOS?". Muitos explanam, em seus peitos entreabertos, que perfazem muito. Eu questiono: SERÁ? REFLITA NISTO. DEUS VOS ABENÇOE.

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