quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"QUE DIZES QUEM EU SOU?" (3ª parte)

PAX ET BONUM! Caríssimos, entramos na terceira parte deste conteúdo. Uma interpretação profunda da imagem que nós efetivamos de DEUS. Início com o questionamento principal feita nas duas partes anteriores. VOCÊ SABE QUAL É A IMAGEM DE DEUS EM SUA VIDA? Vale a pena analisar e meditar acerca do conteúdo. Quando, enfiem, analisarmos de forma coerente a imagem de DEUS em nossa vida, será concreta a mesnagem de Paulo: "Já não sou eu que vivo, mas CRISTO vive em mim". Que este fato realmente aconteça em tua vida. Amém
Voltemos a formação. Agora Pedro, com sua natureza efemera busca responder a pergunta de JESUS (Mt. 16): "E vos o que dizeis que EU SOU?". "TU ÉS O MESSIAS, o Filho do DEUS VIVO" (Mt. 16,16). Na realidade, a teologia pronuncia que o RESUMO de toda a doutrina do Evangelho de Mateus se encontra neste momento, acerca de JESUS e de DEUS. Para Mateus JESUS é o novo MOISÉS. Observa-se nos grandes discursos inclusos no Evangelho. Após os discursos se observa um CRISTO (Messias) que ao sair do Egito opera milagres e conduz seu povo à liberdade. Isto é extremamente importante na teologia, pois a liberdade é um parametro valioso para se conquistar uma verdadeira experiência de DEUS. A base desta experiência deve passar pela liberdade. Vemos isto no Getsemine, quando na tempestade interior, no momento mais dificil, JESUS, livremente, aceita a missão divina de SALVAÇÃO DE TODA A HUMANIDADE.
Portanto, fica claro que DEUS SEMPRE ME LIBERTA de todo poder, da dependência e da escravidão interior e exterior. Também liberta de mim mesmo. Então, JESUS anuncia um DEUS de LIBERDADE, da pressão da eficiência, de termos de fazer tudo sozinhos. Ora sobrevêm, simultaneamente, um aspecto de cura (10 milagres). Desta forma, Mateus aduz que este DEUS é um que liberta e que também cura, estão intimamente associadas. Para poder alcançar a liberdade, que poderiamos chamar de SALVAÇÃO, devemos ter uma cura, não apeans externa, mas, principalmente, INTERNA, de nós mesmos.
JESUS É FILHO. O Messias é aquele que sendo da estirpe divina, é capaz de nos acolher da solidão, do caos pessoal, e nos conceder a filiação divina que possui (Mt. 3,17). Este DEUS apresentado é um DEUS de RELAÇÃO (TRINO), em que cada pessoa se doa a outra de forma espontanea e continua, sem limites. Por isto a importância das primeiras leituras desta semana, 1ª Carta de João, onde afirma-se: "DEUS É AMOR" e que nós também devemos ser, se o conhecemos. Conhecer é nada mais do que EXPERIMENTAR. Se assim o fazemos, também nossa essencia é o amor, a DEUS em primeiro lugar, mas, simultaneamente, aos irmãos, a todos.
Esta é a teologia da Cruz, da relação. As vezes é dificil perceber que na imagem da Cruz podemos encontrar tamanha beleza, pois o foco do nosso olhar fica distorcido, vemos apenas o sofrimento de quem é pregado nela. Mas não percebemos que JESUS fora tão livre que permitiu que cada um de nós pudessemos EXPERIMENTAR a mesma forma de RELAÇÃO que vivia. A RELAÇÃO COM O PAI E COM O ESPÍRITO SANTO. Na Cruz observamos detalhes não de dor, mas de pura felicidade e amor. Dificil não é, de perceber de forma direta!!! Mas analise-a de forma concreta.
Primeiro ponto, podemos ver que a Cruz é formada por duas retas, uma na vertical e outra na horizontal. Sabemos que pela matemática, a forma de ligar dois pontos é uma reta. Pegando a reta vertical, os pontos inteligados são, no ápice é DEUS, e na bse é o ser Humano. Portanto, na CRUZ estamos sendo ligados a DEUS. O Reino da Terra, neste momento da Cruz, esta sendo interligado, de forma profunda, com o REINO DO CÉU. Nada e ninguém pode mais quebrar este fato.
Segunda reta, é a horizontal. Encontramos as mãos de JESUS. Sabemos que pelas mãos vem o nosso trabalho, mas também a forma mais comum de se RELACIONAR com o outro, o aperto de mão. Reconhece-se também a forma de dizer preciso de ti, ou de ajuda, é o segurar pela mão. Enfim, mostra-nos um ato perfeito de relação. Traduzindo, para vivermos a Cruz, devemos, em segundo momento cosnecutivo, viver com o IRMÃO. Veja, já somos TODOS filhos de DEUS, por JESUS CRISTO.
Olhe bem para a Cruz! Ela nos liberda. Lindo não é. Veja, em primeiro plano, nos liberda daquilo que nos impedia de chegar ao Reino de DEUS (Reta vertical). Depois, nos liberta da solidão e da falta de interação (Reta horizontal). Portanto, a Cruz não é sofrimento, mas LIBERTAÇÃO, traduzindo, SALVAÇÃO.
Pedro ainda diz que JESUS É ... O FILHO DO DEUS VIVO... (2ª Rs. 19,4; Is. 37, 4.17; Os. 2,1). Portanto, quem possui uma verdadeira experiência com DEUS vai encontrar com a própria VIDA. Então, a Cruz nunca pode ter uma imagem de morte, concorda?
Como dito o DEUS TRINO é troca perfeita de AMOR. JESUS não tem apenas a vida, mas é a própria vida. É para nós o DEUS que dá a vida. O seu desejo que a vida de amor que perpassa em sua essência, também circule também em nós. Quer que o ser humano, assim como ELE, esteja apto a amar e a gerar comunhão. JESUS veio em nome da Trindade para nos dar vida em plenitude, para nos libertar de nossa auto-alienação e nos fazer experimentar a verdadeira vida numa convivência de amor (Jo. 10,10).
Portanto, quem quer ser Discipulo de JESUS tem que enxergar da mesma forma que Pedro, na mesma imagem da profissão messiânica, como aquele que vive e dá a vida, em que nada e ninguém tem poder sobre ELE. Então, vem a imagem da morte. Sim na Cruz tem esta imagem, não como a vemos. TEmos que nos doar para alcançar esta libertação e cura. Para encontrar o verdadeiro AMOR é preciso morrer para o mundo que rodeia, e buscar viver esta nova vida de amor profundo, na imagem de DEUS, não dos homens. Esta é a Fé de Pedro. A fé poderia representar uma chave, mas a chave do Reino de DEUS. É um simbolo importante, que lembra a porta, coo CRISTO se auto-definiu, ... EU SOU A PORTA..., me dá acesso a mim mesmo, as minhas câmaras secretas. Aceitar a Cruz, significa entregar esta chave nas mãos de DEUS.
A fé de Pedro dá acesso ao DEUS que reina em mim e me transforma, disto eu me encontro e disto, terei encontrado com achave do meu verdadeiro ser.
Por tudo, aao encontrarmos a imagem verdadeira de DEUS, acabamos encontrando a nossa verdadeira imagem.
Estaremos concluindo esta formação em sua 4ª parte. Que este conteúdo possa te ajudar nesta experiêcnia com o DEUS VERDADEIRO. QUE DEUS VOS ABENÇOE E VOS GUARDE EM SEU CORAÇÃO.

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