terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

AS ARMADILHAS DO EU (4ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! Caríssimos Irmãos, vamos dar continuidade a nossa formação pessoas sobre as Aramdilhas que vivem no nosso interior. A temática de hoje será o MEDO DE CORRER RISCOS.
Este tipo de medo bloqueia a liberdade, a ousadia. São pessoas que reconhecem suas fragilidades, assumem suas limitações, mas não ultrapassam suas fronteiras, ou seja, a existência é um contrato de risco.
O risco implode o nosso orgulho, destrói o nosso egocentrismo, nos une e estimula a criar laços e experimentar a difícil arte de depender uns dos outros. Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias. Sem riscos não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade de humildade. Pois na situação de risco são abortadas nossas neuroses de grandeza, perfazendo enxergar a grandeza das coisas pequenas.
Vender idéias em uma sociedade consumista implica riscos. Ficar em frente a uma platéia, teatralizar e saber expor, contar histórias e provocar a inteligência. Mas há o risco de ser desprezado, ser considerado utópico e tolo.
Não basta somente superar o conformismo, o coitadismo e nem reconhecer os erros, mas deve-se superar o medo de ousar, de apostar e batalhar. O desconhecido e o medo de não chegar a lugar nenhum nos paralisam. Não é sem razão que as grandes descobertas foram realizadas no período de imaturidade dos descobridores e não no auge da suas carreiras. No auge das carreiras conquista-se aplausos, mas sepulta-se a intrepidez. Pois ninguém gosta do caos, mas ele pode ser uma fonte de oportunidades criativas.
Pare e pense! Quantos tem medo de levantar a mão e questionar sobre dúvidas, porque foram antes reprimidos e selaram em seu coração tal situação. Quantos pensadores emudeceram-se para sempre porque foram proibidos de pensar diferente! Nunca é tarde para romper as armadilhas da mente. É tempo de superar o medo de errar, tempo de caminhar sem medo de se perder.
O medo de ousar aprisiona seu potencial afetivo, mas este sentimento será fácil de ser detectado. Fique atento! Todas as fobias são passíveis de serem superadas. Veja, NÃO SE APAGA AS JANELAS FÓBICAS DA MEMÓRIA, APENAS REEDITAMOS.
Precisamos ter em mente é que correr riscos faz parte da vida humana. Mas se evita porque esse medo é um temor sem objeto definido, ou seja, um medo do próprio medo, que aprisiona e impede que a mente se desenvolva. Para a sociedade ser intrépido incomoda pessoas que não compartilham com a coragem. Há um movimento social para bloquear, principalmente os jovens, a expressão de coragem desde a infância. Quando não resistem acaba-se sucumbindo a pressão e se calam em sua vida adulta.

Para superar esta Aramdilha, tente efetivar a cada dia o seguintes passos:

1) Coloque no papel episódios as quais você passou por constrangimento por ser diferente das outras pessoas.

2) Agora, coloque em outro papel principais acontecimentos de sua vida (profissão, família, estudo, social) no qual você teve de abrir mão para não correr risco de sofrer constrangimento. Faça uma comparação com os dois papeis. Medite e analise, se por ventura, algo parecido acontecesse hoje, como você reagiria, como sustentaria suas opiniões e posições?

3) Faça uma análise concreta, hoje você tem mais intrepidez que antes ou não? Você tem mais capacidade de correr riscos do que antes ou não?

4) Do que você tem medo? Quais seriam tais medos que você pode identificar agora? E existe outros que você não consegue identificar? O que eles te causam? E se você pensar neles, agora, causa algo em você?

5) Mapeie seus medos em um papel, mesmo aqueles que você não compreende o porque. Tente lembrar as situações que geraram e quais foram as consequencias?
Entretanto, correr risco não condiz com IMPRUDÊNCIA. Não é ter desprezo pela vida, lançar-se despreocupadamente nas coisas. Não podemos correr riscos pelos riscos, colocando em perigo a nossa vida e a dos outros de forma desnecessária. Mas do contrário, realizar sonhos, conquistar pessoas e atingir um alto grau profissional impõe riscos diários.

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