terça-feira, 10 de maio de 2011

CARISMAS (1º Cap. - 2ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje iniciaremos a formação do 2º Módulo da formação Básica: CARISMAS. Neste momento, desenvolveremos tópicos sobre o 'QUANDO' de utilizarmos os Carismas, e, também, acerca da relação direta entre os dons Efusos e a Caridade.
O momento de utilizarmos os carismas, pode-nos ser definidos como quase sempre oportuno, sobretudo quando as situações o exigem. Por ser uma graça, e do ESPÍRITO, poderemos enfatizar que devem tais Dons estar profudamente inseridos na vida daqueles que foram batizados.
Na verdade, os carismas são realidades atuais e não adquiridas por posse. É o ESPÍRITO que opera tudo em todos (1ª Cor 12,6-7). Ainda assim, baseado nesta passagem, especificamente nos dois subsequentes vesículos (1ª Cor 12,8- 10), jamais poderemos atribuir a uma pessoa ou grupo de pessoas a propriedade exclusiva de qualquer manifestação carismática. Poderíamos até enfatizar o termo posse, porém, NÃO É EXCLUSIVA A NINGUÉM. Nisto não se pode dizer que alguém “tem” este ou aquele dom, pois cada manifestação é única, mesmo que se processe com muita freqüência através de determinadas pessoas. (CONTINUA)

Mas nos é salutar, também, enfatizar que não podemos reduzir tais Dons do ESPÍRITO a algumas ocasiões especiais. Eles foram dados em profusão nos tempos atuais. Portanto, fica-nos caracterizado que é através de uma ação evangelizadora que se constitui o momento adequado para vivência dos Dons Efusos. Para evangelizar o povo de Deus com unção e poder são necessários os Carismas. O momento deve ser efetivado de forma livre, consciente, e no momento exato.
O uso dos carismas É UM DEVER de todos os fiéis, não apenas um direito próprio. Ora, pode-se afirmar que a prática apostólica (Evangelização) quando acompanhada de Carismas, colhem-se frutos abundantes.
Dessa forma, enfatizamos, que o bom uso dos carismas é garantido pelo amor (Gl 5,22-23), que é o dom por excelência e que atribui sentido aos outros dons. Os carismas, portanto, são fundamentados na caridade.
Além de que, os carismas devem ser pedidos com fé e exercidos na humildade, pois é por causa do amor que os Dons Efusos devem ser almejados (1ª Cor 14,1). A motivação deve ser o uso em beneficio dos outros, para ajudar o povo de Deus a alcançar a santidade.
Sendo distribuídos conforme apraz ao Espírito, nada impede que o crente aspire e peça os dons, para que seu testemunho seja permeado de sinais (1ª Cor 2,4-5; Lc 11,910). Para exercer perfeitamente os Carismas são necessários 03 coisas fundamentais:

a) Humildade
É preciso vigiar para não cair na tentação de achar que os dons são méritos alcançados, recompensas de Deus por esforços desmedidos. A humildade faz perceber que o cristão é um administrador dos bens do Senhor (Lc 16,1-3) e que nenhum “carismático” se basta a si mesmo. Sendo a Igreja um corpo (1ª Cor 12,12-29), o carisma só se plenifica no conjunto da comunidade (Mt 18,3-4), sem individualismo, sabendo que necessitamos da ajuda dos irmãos para confirmar ou discernir a vontade de Deus para o seu povo;
b) Harmonia
O exercício dos carismas deve obedecer a um ritmo harmônico, jamais exaltado ou demasiadamente estrondoso (1ª Cor 14,26-27). A força de um carisma não consiste na tonalidade que lhe é imposta ou no tipo de expressão que o acompanha, mas na utilidade objetiva que tem para a comunidade, ou seja, devem ser marcados pela espontaneidade e expressividade (1ª Cor 14,33).
Igualmente, o uso dos carismas deve ser efetivados por pessoas que sejam equilibradas emocionalmente e orantes o suficiente para saber distinguir a ação do ESPÍRITO de eventuais devaneios da pessoa humana. Deve-se possuir um zelo pelas obras de DEUS quanto a sua utilização, não se admitindo a sua ação de forma irresponsável, indiferente (desprezo), inconseqüente (interesse próprio) ou dando-lhes um relevo tão singular e único como se fossem bens totais e absolutos.

c) Ordem
É extensão da harmonia, mas supõe autoridade e obediência. Sendo o homem instrumento de manifestação autêntica do ESPÍRITO SANTO, não deve esquecer que até o Espírito dos Profetas deve estar submisso ao ESPÍRITO de DEUS (1ª Cor 14,32).
Sabe-se que os dons são ordenados para a obediência, saindo do plano meramente individual, compondo a realidade conjunta do povo de Deus. Portanto, a disponibilização ordenada dos dons garante uma ordem em sua manifestação e a consequente confirmação (1ª Cor 14,29-31).

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