domingo, 8 de maio de 2011

CARISMAS (1º Cap. - 1ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje iniciaremos a formação do 2º Módulo da formação Básica: CARISMAS. Devemos enfatizar que esta temática ainda encontra certos obstáculos perante alguns grupos da Hierarquia da Igreja, e por este motivo o seu desenvolvimento, para nos capacitar melhor e entender o que representa este tema para o nosso Movimento Eclesial e para a própria Mãe Igreja. Ademais, somos IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, e somos autênticos, pois estamos refletindo as origens da própria Igreja, ou seja, estamos REAVIVANDO OS DONS que originaram a construção da nossa MATER ECLESIA. Portanto, sem sombra de qualquer dúvida, estamos plena e devidamente inseridos no seio da mesma. Neste tópico relataremos um aspecto introdutório e o conceito primário sobre o tema proposto. Então, CONTINUEMOS A FORMAÇÃO.




Como sabemos, os carismas eram comuns no início da Igreja. Porém, após alguns séculos, mantiveram restritos a certas pessoas, o que originou um pensamento relativo de que os mesmos eram direcionadas a um pequeno grupo seletivo de pessoas (santos, místicos e penitentes). Disto, faz-se necessário enfatizar que os carismas jamais serão denomidas como novidades orignais do Moviemtno da Renovação Carismática Católica. Porém, é válido afirmar que o seu exercício, ou manifestação intensa, é bastante observável nos meios deste movimento hoje em dia (Grupos de oração).

Podemos nos basear no Documento Conciliar 'Lumen Gentium', que assim afirma no seu texto:
“... 0 ESPÍRITO habita na Igreja e nos corações dos fiéis (...) dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos. (.. .) Não apenas através dos sacramentos e dos ministérios que o ESPÍRITO SANTO santifica e conduz o Povo de Deus (...), mas, repartindo seus dons a cada um como lhe apraz (1ª Cor 12,11), distribui entre os fiéis de qualquer classe mesmo graças especiais (...) ...”.
Fica-nos claro que os carismas estão amparados na doutrina da Igreja, além de serem fundamentados biblicamente. Nesse sentido, podemos afirmar que estes Dons, hoje, são, verdadeiramente, realidades necessárias à evangelização e ao crescimento pessoal de cada cristão. Reavivada pelas palavras do princípe dos apóstolos (At 2,39), temos ciência que os Carismas são uma promessa para todos os tempos. O exercício dos carismas é tanto mais necessário por causa das dificuldades do tempo presente, marcado pela indiferença religiosa e pelo abandono dos valores espirituais e morais do cristianismo.
Notadamente, para facilitar nosso estudo, devemos, inicialmente distinguir Dons Efusos (nosso estudo), de Dons Infusos:
a. Dons infusos — temor de Deus, fortaleza, piedade, conselho, conhecimento, sabedoria e discernimento (Is 11,1-3). Num total de sete, esses dons são concedidos para a pessoa (infundidos), aprimoram e reforçam as virtudes, constituindo-se em benefícios para o crescimento pessoal;
b. Dons efusos — línguas, profecia, interpretação, ciência, sabedoria, discernimento dos espfritos, cura, fé e milagres (1ª Cor 13,8-10). Num total de nove, esses dons são para o serviço e o bem comum e são concedidos como manifestações atuais, de acordo com a vontade de Deus.
 

1. CONCEITO
Os carismas são dons, graças, presentes, dados pelo Espírito Santo (1ª Cor 12,11). Esta palavra tem origem grega e possui significado de 'DOM GRATUITO'. A sua raiz ‘CHAR’, indica tudo aquilo que produz bem-estar  (CHARIS = ‘graça’, ‘dom’, favor’, ‘bondade’). O sufixo ‘MA’ exprime na língua grega o resultado da ação indicada pelo verbo, o seu efeito, o que pode denotar também o caráter objetivo da concessão e da experiência da graça. Portanto, o signficado geral e fundamental de ‘CHARISMA’ poderia ser assim definido: "Dom concedido por pura benevolência, que é, ao mesmo tempo, o objetivo e o resultado da graça divina, do presente que Deus faz aos homens”.
Mas em sentido restrito, poderemos expressar que tais Dons são manifestações extraordinárias do Espírito Santo para proveito comum (1ªTs 5,1 9-22). Portanto, fica-nos claro que o estado de posse destes referidos Dons gratuitos não implica santidade. Em suma, qualquer pessoa pode receber os presentes de Deus (At 10,34). Porém, não se pode esquecer que quem não tem vida espiritual e reta intenção de agradar a Deus, certamente poderá utilizar tais bens de forma contrária a vontade de DEUS, pois não cultiva a necessária união com Cristo (Jo 15,4-5), para querer o que Deus quer


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