LIDERANÇA EM AÇÃO

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! SIM, VERDADEIRAMENTE ELE RESSUSCITOU! ALELUIA! ALELUIA! Que bom irmãos, iremos dar continuidade com nosso blog, que passou por alguns momentos dificeis. Mas estamos firmes e reiniciaremos, aos poucos com a elaboração de artigos. gostaria de frisar que seria muito bom algum comentário sobre os artigos. Bem como, se você desejar algum tipo de artigo específico coloque em seus comentários. Agradeço a paciência e sua visita ao blog. DEUS VOS ABENÇOE! Iniciemos a FORMAÇÃO SOBRE LIDERANÇA.

REGRA DE S. BENTO: Cap. 4, 61.“Obedecer em tudo às ordens do Abade (...): “Fazei o que dizem, mas não o que fazem”.

Estruturada a base de trabalho, deve o núcleo elaborar diretrizes, sempre em conjunto, de todas as suas ações essenciais e primordiais. Mas a elaboração possui como ponto de partida a ‘Comunicação ideal’, e eis a verdadeira raiz da Liderança, que favorece a execução de um verdadeiro encontro e convivência com o outro, mesmo que este possua natureza própria diferente de quem lidera. Então a forma de concretizar um encontro agradável com o outro em sua plena condição de pessoa humana é favorecer o ‘olhar nos olhos’. Portanto, o ver é o mais importante em qualquer relação, demonstra o interesse direto a pessoa e conseqüentemente, o valor que a atribuímos na nossa atenção dispensada. Traduzindo, qualquer projeto ou prática que dependa da vontade e do engajamento de um colaborador só terá êxito se o mesmo estiver disposto e em harmonia consigo. (CONTINUA)

Portanto, deve, quem lidera, promover inicialmente, UM olhar para a essência do outro e a sua situação atual, nunca ficar preso a sua própria percepção. Do contrário, fica apenas a comunicação restrita à troca de informações objetivas, com simples imposição de ordens e a demonstração do interesse de resolução de necessidades próprias. Então, subtende-se a existência de dois tipos de relação: Conteúdo e Relação. Na lógica dita acima, a primeira relação deve ser determinada pela segunda, em que qualquer mensagem deve envolver uma afirmação de relação para após conter um conteúdo. Do contrário toda a comunicação torna-se prejudicada. Na realidade o que contagia o outro são os sentimentos reais e positivos demonstrados, que favorecem uma mesma freqüência coletiva, permitindo a participação do outro naquilo que nos impulsiona. Então, estabelecida uma real relação à comunicação objetiva atinge o ponto ideal, tornamo-nos ouvintes abertos.

Do contrário, quando o plano de relação estiver obstruído por problemas (conflitos e más disposições), sempre ocorrerá à interferência do plano de conteúdo com o do plano de relação, gerando uma mistura estéril de elementos objetivos e manifestações irrefletidas de sentimentos destrutivos.

Existindo tais indícios torna-se conveniente priorizar o plano de relação, para posteriormente envidar os esforços no plano de conteúdo. Pois uma boa discussão objetiva torna-se possível quando o plano de relacionamento estiver esclarecido. Então, o grande passo para uma concreta discussão objetiva é o desligamento do ‘Eu’ para visualizar o ‘Nós’.

Portanto, para início de uma conversa clara se faz necessário o estado de disposição e receptividade mútua, onde naquele momento nenhuma outra questão deve ocupar as mentes dos participantes, ou seja, o meu liderado deve estar inteiramente voltado para minha pessoa. Disto a conversa deve sempre iniciar da seguinte forma:

* Dirigindo a palavra. Significa que deve-se dirigir-se a pessoa pelo seu próprio nome, conota uma situação de atenção pessoal e individual, gerando um relacionamento de valorização;

* Dirigindo o olhar. É o perceber se ocorreu o contato, se a comunicação fora estabelecida. Pois no olhar ao outro pode-se perceber sua reação através dos seus sinais;

* Tomar fôlego. É a atitude de pausa para favorecer a sintonia do outro na pessoa do Líder.

Neste processo fica-nos claro que deve partir do Líder uma característica peculiar que o ajudará no desenvolvimento da comunicação objetiva. Quem deseja ter acesso a outrem deve exercitar a escuta, precisa percebê-la, ouvir o que ela tem a dizer em sua realidade. Não é apenas não falar, mas ter seus pensamentos, idéias e opiniões retraídas e direcionadas abertamente ao outro.

Nossa maior dificuldade de escuta são os nossos próprios pensamentos, que logo após as palavras iniciais da conversa começam a manifestar-se, ocorrendo à elaboração, a relação e a imaginação do que nos fora dito, principalmente nos casos de criticas e ataques.

Portanto, durante uma conversa objetiva deve-se efetivar os seguintes questionamentos:

* O que o outro está dizendo?

* Qual a opinião dele?

Nesta atitude neutraliza-se e coloca em segundo plano nossas opiniões e reações, tornando-nos ouvintes. Outro tópico salutar é organizar respostas em pequenas porções de tempo, para facilitar a assimilação e elaboração daquele que escuta, pois a maioria das pessoas são incapazes de receber informações por mais de 10 minutos, e nas criticas por mais de três minutos.

Também não é só no escutar que o líder deve ser talhado, mas é ideal que ele saiba também perguntar. Diz o ditado: “Quem pergunta, conduz”, então tal aptidão favorece ao liderado ser conduzido a sua idéias, perceber suas relações, e enxergar suas ligações, adquirindo perfeitas informações necessárias acerca de seu colaborador. Também aqui se manifesta o interesse sobre a pessoa, e subseqüentemente, indicam uma espécie de valor, é o voltar ao outro, aceitando algo alheio a minha pessoa.

No inicio da conversa três perguntas são essenciais:

* O que o traz aqui ou qual a sua motivação?;

* O que posso fazer por você?

* Em que posso ajudá-lo?

Na busca de informações para bem julgar e decidir, deve-se perguntar:

* O que aconteceu?

* O que acha disso?

* O que se espera?

* O que se iria fazer agora?

* O que ainda é necessário saber?

Por fim, faz-se necessário novas perguntas de aprofundamento:

*O que acha disso?

* O que se quer dizer ...?

* Pode explicar melhor ...?

* O que quer dizer ...?

* Não estou compreendendo...?