quarta-feira, 15 de junho de 2011

CONCÍLIO VATICANO SEGUNDO (INTRODUÇÃO - 1ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje estaremos analisando, de forma suscinta, o Concílio Vaticano 2º, de forma específica, os Documentos: 'Constituição Dogmática “Dei Verbum” (A Revelação Divina)'; 'Constituição Dogmática “Lumen Gentium” (Sobre a Igreja), e Decreto “Apostolicam Actuositatem” (O Apostolado dos Leigos).

Na elaboração dos Documentos deste Concilio, o Frei Boaventura Kloppenburg O. F. M. (Introdução Geral aos documentos do Concílio, pg. 7), pronunciou-se da seguinte forma:
É preciso que as sementes de vida lançadas pelo Concílio no campo que é a Igreja cheguem a plena maturidade (...) a ponto de exigir de nós um novo fervor, um novo amor, como um novo espírito”.
O que podemos verificar acerca da objetividade da formação deste encontro Conciliar, é baseado no discurso de abertura (29/11/1962) proferido pelo Papa Paulo VI, que os ordenou da seguinte forma:
1) Exposição da doutrina da natureza da Igreja:
Havia tempo que a Igreja envolvia-se em manto não acessível a muitos, por isto a necessidade de expor todo o conteúdo (doutrina), que esclarecia para o mundo a sua definição, bem como a compreensão do papel do episcopado e sua relação com o Papa. Em suma era a intenção de executar a sua santificação interna, para, assim, explanar, de forma concisa que "quem me vê, vê o Cristo". (CONTINUA).
2) A reforma interna da Igreja:
Por tão grande importância, era um trabalho urgente, pois sendo-lhe um dever fundamental da Igreja de efetivar as ações de 'reformar', 'corrigir', 'adequar', em relação ao modelo divino. Deste fato ficou evidente que a Eclesia reconhecia estar longe da promulgação do sentido real do pensamento do seu fundador.
3) A importância da unidade dos cristãos:
A recomposição da unidade entre todos os cristãos é o outro grande objetivo do Concilio. Este tende ao ecumenismo. Hoje na esperança, amanhã na realidade.
4) O diálogo da Igreja com o mundo contemporâneo:
A assembléia conciliar precisa lançar uma ponte em direção ao mundo. A Igreja olha o mundo com compreensão, tem o propósito de valorizá-lo: não de condená-lo, mas de salvá-lo.
É o que de forma concisa enfatiza o Papa Paulo VI em seu Discurso de abertura da Segunda Sessão (29-9-1963):
"Reavivaste — dizia ele aos Padres Conciliares, mas dirigindo-se ao falecido João XXIII — na consciência do Magistério eclesiástico a convicção de que a doutrina católica não deve ser somente verdade a ser explorada pela razão sob a luz da fé, mas sim palavra geradora de vida e de ação; (...) necessário é que manifeste cada vez mais a força vivificante da mensagem de Cristo, que declarou: ‘As palavras que eu vos disse são espírito e vida’ (Jo 6,63)”
Deste ponto, podemos observar que o Concílio teve uma intenção primária pastoral: “A Igreja Católica, levantando por meio deste Concílio o facho da verdade religiosa, deseja mostrar-se mãe amorosa de todos, benigna, paciente, cheia de misericórdia e bondade com os filhos dela separados”. Cujo objetivo é a de favorecer uma renovada, serena e tranqüila adesão do ensino da Igreja de todos os seus fieis (forma integra e exata), baseado em uma penetração doutrinal e na formação das consciências.
Segundo todo o contexto, fica claro que a destinação deste Concílio  ECUMÊNICO seria para toda a Hierarquia da Eclesia, para os Teologos e a todos os homens. E o seu contexto seria a de favorecer a REINTEGRAÇÃO da UNIDADE entre todos os Cristãos, ou seja, favorecer a tudo o que possa contribuir para a união dos que crêem em CRISTO.
O intuito seria o de fomentar um conteúdo doutrinário de cárater missionário, atingindo a todos os homens, onde quer que estejam, de lhes esclarecer as inteligências e tocar os corações. A proposta é demonstrar que o cristianismo é a ADESÃO, pela Fé, a uma pessoa viva. Não existe alteração do conteúdo, o que estava fica, ou seja, todo o ensino da Igreja, ainda permance coesa. somente ocorreu que o que era vivido, é neste ponto EXPRESSADO; o que era incerto fica esclarecido; o que era meditado, discutido e controvertido, chega a uma formulação. No próximo artigo daremos continuidade a este introdutório sobre o Concílio Vaticano 2º. DEUS VOS ABENÇOE.

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