segunda-feira, 13 de junho de 2011

DOM DE LÍNGUAS (Cap. 2º - 2ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Novamente estaremos adentrando neste mistério doado pelo ESPÍRITO SANTO. Experimentamos, domingo passado, a festividade de perceber o grande Amor de DEUS por nós. PENTECOSTES, período que nos az lembrar a grande importância de cada um para o PAI. Neste tópico desenvolveremos este Carisma que marca o nosso Movimento Eclesial (RCC), toda a sua variedade: oração, fala e canto em línguas.
 O Dom das línguas é uma oração que se faz a Deus, é uma forma de glorificá-lo. Quem ora em Línguas não ora aos homens, mas a Deus (1ª Cor 14,2). De forma suscinta, é o PERMITIR que o ESPÍRITO SANTO ore sobre si, por ele e com ele (Rm 8,26-27). Sabendo que somente DEUS é capaz de nos conhecer perfeitamente, somente ELE, na pessoa do  ESPÍRITO SANTO , será capaz de conhecer as nossas verdadeiras necessidades. conclui-se, teologicamente, que o ORAR EM LÍNGUAS é, na verdade, “ORAR no ESPÍRITO”, pois emprestamos nossa mente e voz.



A Teologia nos afirma que DEUS é UNO, nas pessoas do PAI, do FILHO e do ESPÍRITO SANTO, vivem em perfeita harmonia, comunicando-se em constante perfeição. Disto se o Dom das Línguas provêm da 3ª pessoa da TRINDADE , conclui-se que a finalidade deste Dom é o de  aprofundar a nossa Oração e, consequentemente, nos UNIR a DEUS. Portanto, caracteriza-se como uma oração individual (independe se feita sozinho ou em assembléia).

Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo” (1ª Cor 14,4).

Entretanto, poderá assumir a forma de mensagem à comunidade (1ª Cor 12,7.27-30), desde que acompanhado por outro Dom, o da Interpretação. Disto, podemos enfatizar que este Dom favorece a santificação pessoal, pois denota uma nova dimensão da oração. Mas nos é necessário transpor barreiras pessoais: medo, dúvida, incredulidade, respeito humano, apego à auto-imagem e à boa fama. Aqui para intencionar receber este Dom e alcançar um estágio de harmonia com DEUS (Alegria e Paz), necessita-se de poucas frases. O resultado palpável é que este Dom favorece a manifestação dos demais dons.
O Dom, em si, não gera estática, tão pouco efetiva algum transe, pois a pessoa orante no ESPÍRITO continua no pleno domínio de suas faculdades, tendo controle total do tom da voz, como também, possui a vontade expressa de iniciar e terminar a sua oração. Entretanto, deve-se ficar claro, que este DOM NÃO PODE SUPRIMIR A ORAÇÃO FORMAL da pessoa. Em que a Oração em Línguas atua como complemento e riqueza da Oração pessoal. Em suma, é uma Oração misteriosa e inarticulada, que perfaz a UNIÃO da pessoa com o próprio DEUS.
Quanto aos tipos, podemos afirmar que subsistem uma variedade de manifestações do Dom das línguas. Mas declinaremos sobre duas delas:
1) Glossolalia:
Segundo A VAN DEN BORN (Dicionário enciclopédico da Bíblia, p. 242) este Dom é um “(...) fenômeno que se deu sobretudo na comunidade cristã de Corinto (1ª Cor. 12,10; 14, 2-19), mas também nas de Cesaréia e Éfeso (At 10,46; 19,6); não é a mesma coisa que o 'falar outras linguas' (o milagre de Pentecostes), mas consistia nisso que a pessoa (...) proferia sons ininteligíveis e palavras sem nexo, que se tornavam compreensíveis apenas para quem possuía o carisma da interpretação (1ª Cor 14,10) (...). Também o milagre de Pentecostes pode ser interpretado como sua manifestação como indica, a impressão que causou nos presentes (At 2,13) e a citação de Jl 3,1-5. O próprio S. Pedro identifica os fenômenos com os de Cesaréia (At 10,47; 11,15; 15,8). (...) S. Lucas vê no milagre um símbolo da universalidade do evangelho (At 2,5) que se adapta à natureza de cada um (At 2,8). Talvez tenha considerado como o inverso da confusão das línguas em Babel”.
2) Xenoglossia:
É o ORAR em línguas desconhecidas, que existe ou já existiu (ex. latim). Robert DeGrandis diz que “durante uma reunião de oração em Nova Orleans, cidade norte-americana, ouviu uma moça orar em latim, embora não conhecesse esta língua.

Quanto à tonalidade, a oração em línguas normalmente se apresente como:
1) Louvor: Sendo uma oração seqüenciada, de puro agradecimento ao PAI, como que “mergulhada”, na figurra de criança diante de Deus;
2) Júbilo: é uma oração transbordante e extremamente alegre, quase interminável e sem pausas;
3) Súplica: Neste caso, é uma oração compassada e em tonalidade penitencial, que leva a frutos de contrição;
4) Canto (1ª Cor 14,15): É uma espécie de louvor, sendo que em tonalidade musical.

Bem, no próximo artigo, completarei toda este ensinamento sobre este DOM tão característico de nosso MOVIMENTO ECLESIAL. DEUS VOS ABENÇOE.

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