segunda-feira, 6 de junho de 2011

DOM DE LÍNGUAS (Cap. 2º - 1ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Vamos adentrar em um novo capítulo desta formação sobre CARISMAS (2º Módulo da formação Básica). Estaremos vendo e estudando, neste capítulo, as três modalidades do carisma da variedade das Línguas que são: orar, falar e cantar em línguas. Além disso, serão abordados os principais aspectos de sua manifestação e o fundamento bíblico e doutrinário. Comcemos então!
De forma não coerente, alguns dizem que o Dom das línguas é o menor e o mais insignificante de todos. Mas deveriamos efetivar uma reflexão. Se é um DOM do ESPÍRITO, poderia o mesmo ser tão insignificante? Mas, como poderiamos pensar desta forma, se a 3ª Pessoa da TRINDADE é que é a nossa força (Rm. 8, 26-27). É ELE que vem em nosso auxílio diante de tantas fraquezas humanas. Possamos analisar esta pequena passagem de paulo:
Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, pois fala coisas misteriosas, sob a ação do Espírito” (1ª Cor 14,2). (CONTINUA)

Vejamos o ensinamento do Apóstolo. Ele nos identifica a finalidade deste grande DOM. A oração em línguas é uma ação de estreitar a nossa relação com DEUS. Mas, se é uma dádiva, o porque não muitos o efetivarem? Ora, o grande impecilho se deve a falta de abandono e a entrega da voz, para que o Espírito ore com “gemidos inefáveis”. É primordial executar a renúncia da auto-suficiência e efetivar uma submissão à ação do Espírito Santo. E como recompensa é a obtenção da paz profunda e a certeza de que ELE ora da melhor forma, são benefícios certos e imprescindíveis para o crescimento espiritual.
A grande prova do benefício da oração em língua traz para a vida cristã sempre será observada no acontecimento do Pentecostes. Assim narra São Lucas narrou com muito entusiasmo:
"Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2,4).
Depois do Pentecostes, o dom das línguas difundiu-se também entre todos os cristãos:
Os fiéis da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, profundamente se admiraram vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos; pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus” (At 10,46).
E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas” (At 19,6).
O dom das línguas é uma oração feita por meio de sons emitidos, movidos por inspiração e que o Espírito Santo lhes dá o sentido. Não se trata de língua, no sentido lingüístico, exatamente por não exisitir conceitos humanos. Seria o dizer palavras sem conhecer-lhes o significado. Seria o proferir palavras que não são manifestação de um pensamento formulado pela mente.
 Disto, podemos deduzir que o dom de línguas:
1) É um carisma para glorificara Deus (At 2,4.11; 10,46);
2) É um carisma em virtude do qual o crente fala com Deus ao impulso do Espírito (1ª Cor 14,2 .28);
3) É um carisma de oração e de louvor (1ª Cor 14,14-15);
4) É um carisma de bênção e ação de graça. (1ª Cor 14,1 6-1 7).
5) Exemplos: At 2,1-13; 10,44-48; 1ª Cor 12,10; 14,4.13.18.39.
Assim, podemos, ainda, identificar que a Igreja confirma que a oração em línguas é uma ação do Espírito; é um dom que provém do Senhor, tem por meta o bem da Igreja e acha-se a serviço da caridade:
“(...) São, além disso, as graças especiais, designadas também ‘carismas’, segundo a palavra grega empregada por S. Paulo, e que significa favor, dom gratuito, benefício. Seja qual for o seu cárater, às vezes extraordinório, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santfl cante e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edificam a Igreja”. DEUS VOS ABENÇOE.

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