sábado, 9 de julho de 2011

PROFECIA (Cp. 3º - 2ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Vamos dar continuidade a nossa formação sobre o Carisma da PROFECIA. Neste artigo nos declinaremos sobre o seu EXERCÍCIO. Sabemos que o Dom de Profecia é a faculdade de acolher no íntimo (pensamento) e transmitir em palavras inteligíveis, as revelações de Deus. Está no campo das revelações particulares e, como tal, não pode contradizer o que foi revelado através da Bíblia e da Tradição e que é explicado pelo Magistério da Igreja (revelação pública).
A manifestação da profecia deve ser com “dignidade e ordem” (1ª Cor 14,40), e com um critério de julgamento sobre a mesma (14,29), pois, “... DEUS não é DEUS de confusão, mas de paz ...” (1ª Cor 14,33).
Assim sendo, o exercício da profecia acontece quando o profeta fala sob a influência sobrenatural do ESPÍRITO, abrindo o seu ser para isso, transformando- se em “porta-voz” de DEUS, para a verbalização de Suas palavras. (CONTINUA).


Como alguns possam imaginar, este dom não possui integração com fatos do futuro. Por ela, DEUS utiliza-se de alguém para dizer aos homens o que ELE pensa sobre a situação presente, ou qual é a Sua intenção para o futuro. Numa reunião de oração, a profecia tem o efeito de aprofundar o senso da presença de DEUS. É um meio eficaz de o povo ser conduzido por DEUS. Neste sentido, o profeta transmite o pensamento de DEUS para que se possa agir segundo esse pensamento. E essa transmissão vem de DEUS e não da mente daquele que fala.
O profeta fala sob inspiração divina, sob ação divina, sendo instrumento ativo desta inspiração e comunicação; o que importa é a mensagem, e não tanto o transmissor da mensagem. É preciso ter cuidado para não se deixar levar pela fraqueza humana, não aceitando uma profecia divina porque esta veio por este ou aquele membro da comunidade.
O Espírito Santo é livre para que haja profecia onde, como e quando Ele quiser; nas reuniões de oração, normalmente, há uma certa seqüência em relação à profecia, como segue: oração, louvor (cânticos ou preces), oração e cântico em línguas seguidos de breve tempo de silêncio. Assim se cria o clima favorável para a manifestação do carisma da profecia, que deve ser desejado por todos (1ª Cor 14,1). Após acolher a profecia, a comunidade louva e exulta de alegria pela palavra que o Senhor deu. É importante que haja confirmação da profecia.
 Necessário enfatizar que ninguém profetiza sem o consentimento da sua vontade. Mas o sentido maior deste Dom é saber acolher as palavras de DEUS e efetivar a pronúncia da mesma. Não deve, e não pode coexistir com este Dom os sentimentos de medo, insegurança ou respeito humano. DEUS não violenta, não força a mente humana contra a sua vontade e consentimento. Mas do contrário, o Senhor utiliza-se de nossas faculdades, de maneira que a pessoa é usada por Ele.
É o Senhor quem escolhe, chama e capacita o profeta (Ef 4,11). É Ele que suscita o desejo de profetizar, vai derrubando as barreiras que impedem a entrega plena do ser da pessoa ao seu Espírito, embora respeite o seu livre arbítrio, sua liberdade. A profecia é geralmente precedida pela unção, que é um ‘senso da presença do Senhor’, um movimento no íntimo do ESPÍRITO, é um impulso para anunciar a mensagem de DEUS; com freqüência, a unção é a chave que permite saber que o Senhor quer falar.
Desta forma observa-se a interação perfeita entre o ESPÍRITO SANTO (ação divina) e a natureza humana (adesão). O Espírito unge o profeta e inspira-lhe as palavras a serem ditas. A pessoa deve entregar-se a DEUS, acolher as palavras no íntimo e pronunciá-las destemidamente. O profeta não precisa mudar a voz ou imprimir uma tonalidade discursiva, mas apenas pronunciar o que lhe é revelado na sua própria maneira de falar. Nesse sentido, DEUS se utiliza da cultura e do vocabulário da pessoa.
É essencial crer que DEUS quer falar naquele momento e dispor-se a ser seu instrumento. A pessoa recebe na mente uma palavra ou frase e, à medida que as pronuncia, outras se seguirão. Também pode acontecer de ser dada primeiro em pensamento ou por meio de uma imagem.
Qualquer que seja a forma de receber a Profecia, a pessoa deve dar um passo na fé para pronunciá-la, sem se deixar impregnar por dúvidas e inseguranças. Por vezes, a pessoa se acostuma a ficar esperando pelos que mais costumeiramente profetizam. Os que agem assim, dificilmente serão usados com o Dom da Profecia. Para ouvir o Senhor, é necessário um ato de entrega ao ESPÍRITO e não apenas de passividade. (Jo 12,27-29).
A oração do discípulo de JESUS é mais do que falar no vazio, ler no vácuo, sofrer na solidão, contemplar um túnel sem fim. O discípulo de JESUS foi elevado à posição de amigo do Mestre (Jo 15,14). Nisto, entende-se que sua oração é um ato de aproximar-se de DEUS (Hb 11,6 - Is 50,4b-5).
Como deve acontecer a efetivação deste Dom? É o que podemos definir de ciclo carismático. É nas reuniões de oração que se cria-se este ciclo, composto de louvor, oração e profecia. A assembléia se dirige a DEUS pela oração, que é o diálogo com o Senhor; ELE responde pela profecia, usando as mentes e vontades daqueles que se rendem a ELE para edificar a comunidade.

No ciclo carismático, encontram-se assim estes elementos: oração, louvor (cânticos ou preces), orações em línguas, seguido de breve tempo de silêncio, unção (que geralmente precede a profecia), profecia, após a qual a comunidade louva e exulta de alegria pela palavra que o Senhor lhe dirigiu. Na medida em que a comunidade se habitua com o ciclo carismático, torna-se mais aberta ao Senhor e ao cumprimento de Sua vontade.
Ocorre, por vezes, que vários membros da comunidade tenham a mesma profecia num só momento; quando a primeira profecia é anunciada, os outros, tendo-a também recebido, podem confirmá-la, dizendo em bom tom: “eu confirmo”. Isto dá certeza da profecia quanto à sua autenticidade. Deve-se falar o que se recebe, tão logo se recebe. Após o anúncio de uma ou mais profecias, é oportuno que o dirigente da reunião conduza a assembléia a louvar o Senhor que ali está se comunicando com ela. Em próximo momento concluiremos acerca deste tema. DEUS VOS ABENÇOE.

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