SÃO BENTO

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! ORA ET LABORA. Em tudo devemos dar GRAÇAS À DEUS (Sl. 33). Hoje, A IGREJA CELEBRA a vida de um grande SANTO (letras garrafais). Padroeiro da Europa, padroeiro dos Exorcistas. Por si, esta designação já bastaria para caracterizar sua importância para ECLESIA MATER. Grande desenvolvedor de uma das Ordens Religiosas mais importantes, a Ordem Beneditina, organizadora e difundidora de conhecimentos, sendo graças a ela a implantação de Escolas e Universidades, bem como desenvolvimentos de muitas das grandes cidades hoje existentes. É uma Ordem geradora de Santos, onde muitos dos grandes Bispos da Igreja adviram da mesma, incluse no período conhecido como "Período das Trevas". Como sabemos o Monaquismo fora berço de uma espiritualidade dinâmica que moldou o Ocidente, mas, que também, fora amplo instrumento do desenvolvimento do cristianismo. Pode-se deduzir que, em sua maioria, fora o monaquismo a peça importante para a CONVERSÃO BÁRBARA no Ocidente. Logicamente, o desenvolvimento desta espiritualidade tinha certa conotação anárquica, em que se mudava de convento, conforme a disposição do fiel, o que gerava um estado de pertubação e instabilidade. Deste ponto, observou-se a necessidade de uma regra fixa e única, que contemplasse características espirituais profundas, mas também humanas, adequada a todos que desejassem servir ao Senhor. Como também uma síntese de todos os tipos de conventos existentes na época. Um mesmo Homem teve a dupla glória de compreender esta necessidade de UNIFICAÇÃO e de propor soluções adequadas: SÃO BENTO. Grande dia, para um GRANDE SANTO. (CONTINUA)

BENTO DE NÚRSIA, venerado por muitas outras ordens, fora esculpidor de uma gama de espiritualidade que ajudou a Igreja perpassar pelo período negro da história. Tem sob sua tutela grandes Santos como discípulos seus (Papa S. Gregório, etc.). Homem de ações prodigiosas, curas inesperadas, leitura de consciências alheias, predições de futuro, expulsões de espíritos malignos.

Nasceu por volta de 480 d.c., em Núrsia, região qualificada como 'severissimi hominis', em que as qualidades exarcebadas na pele eram a AUSTERIDADE, CONSERVADORISMO e o sentido de FAMÍLIA. mandado pelo pai a Roma, e observando o caos implantado nesta cidade, toma uma reação decisiva, ato peculiar de sua têmpora. Escutou aquela voz inefável que adentrava o silêncio de sua alma, que o tendecionou a SOLIDÃO, especificamente em uma gruta em Subíaco, vivendo um isolamento de acentuada dureza por três anos, em que travou grandes batalhas espirituais contra o próprio demônio, que o faziam rolar sobre espinhos. Mesmo neste estágio, sua fama proliferou-se, sendo chamado por outros monges de Vicovaro para lhes direcionar a espiritualidade. Exasperados pelo esforço de Bento para os reconduzir à disciplina, tiveram a idéia de desembaraçarem-se dele por todos os meios. Depois deste episódio épico (da taça envenenada que quebra após sua benção), retorna para sua gruta. A partir dela, em sua volta, cria-se uma primeira comunidade, que se estende até o número de doze, em que todos os discípulos o consideravam como PAI ESPIRITUAL. Com seu desenvolvimento espiritual várias famílias nobres romanas colocavam seus filhos para serem educados pelo Santo. Dentre grandes exemplos, podemos citar S. Mauro e S. Plácido. Tudo isto gerou certo sentimento de inveja que efetivou o deslocamento de S. Bento para o Monte CASSINO, local que já amadurecido pela vida, estudando outras tentativas de gerar um mosteiro, as vantagens e incovenientes de outras regras, e conhecendo melhor o estado humano, fora que BENTO fundou a CAPITAL DO MONAQUISMO DO OCIDENTE. O gigantesco Mosteiro de MONTE CASSINO, casa do PAI BENTO, e que geraria muitos outros. Lá, escreveu a grande REGRA. Lá exerceu pelos seus escritos e conduta uma grande influência de Santidade, e lá morreu, em 21 de março de 547 d.c.

A regra escrita é a forma de observarmos sua conduta moral e espiritual, a Regra é  SÃO BENTO. Mas quem poderia efetivar seu melhor retrato seria um de seus maiores discípulos. S. GREGÓRIO MAGNO, Papa, que ao sintetizar a figura ideal de um Abade perfeito, simplesmente descreveu seu Mestre: "Os pensamentos do Abade serão puros; as suas ações servirão de exemplo; saberá calar-se ou falar com palavras fecundas; estará repassado de compaixão pelos seus; entregar-se-á a meditação; torna-se-á companheiro modesto de pessoas honestas, mas será homem de autoridade para vencer os vícios e os pecados; o cuidado dos assuntos exteriores não lhe prejudicará o ardor espiritual, mas o cuidado da vida interior não o fará negligenciar os deveres de seu cargo". Como prenunciou o Papa Pio XII, em sua Encíclica: "... o seu papel providencial não foi configurar o idela de vida monástica, mas harmonizá-la e adaptá-la com felicidade ao temperamento, às necessidades e aos hábitos dos povos do Ocidente.". A grande marca da Regra é a sua PROFUNDIDADE HUMANA. Bem como do equilibrio, moderação e discrição. Quer na justa repartição do dia em ORAÇÃO, TRABALHO, REPOUSO, e na sã aliança do trabalho físico e intelectual. Do teor da Regra sairá a figura acabada e completa do Monge, ou seja, Homem de Oração e de Ascese, de MEDITAÇÃO e de CULTURA, de AÇÃO e EFICÁCIA. O espírito BENEDITINO nos lembrará sempre que: "...ESTAMOS NA TERRA E DEVEMOS AGIR NO MEIO DAS IMPURAS CONDIÇÕES DE NOSSA NATUREZA, MAS QUE TUDO DEVE SER REALIZADO TENDO EM VISTA O CÉU".

Por tudo isto. SÃO BENTO de NÚRSIA, ROGAI POR NÓS. OH! PATRIARCA DOS MONGES DO OCIDENTE. Ajudai-nos a viver conforme vossa regra. DEUS VOS ABENÇOE.