quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM (2ª parte)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! "... Hei de derramar sobre vós uma ÁGUA PURA, e de vossas imundícies sereis purificados (...)". É com imensa alegria observar a grandeza de DEUS. Tudo o que provêm do PAI terá sua plena CONFIRMAÇÃO. O texto passado (ontem), tinha como orientação fundamental o CHAMADO (A VOZ QUE CHAMA). E é com imensa alegria constatar que, realmente, era VONTADE DE DEUS efetivar a elaboração do artigo, visto que toda a sua essência é confirmada pelo Evangelho de hoje (Mt. 22,1-14). Vejam JOVENS: "... MUITOS SÃO CHAMADOS, E POUCOS SÃO ESCOLHIDOS ...". Ademais, o conteúdo de nossa formação se enquadra com o prenúnico da Palavra Viva de DEUS, que nos convida para o banquete da Festa das Núpcias do Cordeiro. Devemos analisar em nossa vida este convite: "... Dizei aos convidados: já preparei o banquete (...) tudo está pronto. VINDE PARA A FESTA ..." (Mt. 22, 4). Este convite ou CHAMADO possui tonalidade UNIVERSAL (Bons e Maus), e isto ressoa para muitos que insistem se afastar de DEUS, quando no âmago de sua vida, acontecem desvios, e se julgam incapacitados da pertença do Reino de DEUS!!! Entretanto, o texto deixa bem claro, que independente do que seja no momento, deve, o Convidado(a), Chamado(a), Escolhido(a), cumprir viver com dignidade a sua pertença ao Reino. Pois, a aceitação deste Chamado requer uma Atitude de mudança, ou seja, ser diferente do que era (vestes adequadas a festa). Em perfeita harmonia daremos continuidade a Formação do CONCÍLIO VATICANO SEGUNDOa CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA "LUMEN GENTIUM". Oremos: "DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, A QUEM OUSAMOS CHAMAR DE PAI, DAI-NOS CADA VEZ MAIS UM CORAÇÃO DE FILHOS, PARA ALCANÇARMOS UM DIA A HERANÇA PROMETIDA. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO. AMÉM". CONTINUA.



Hoje, declinaremos sobre a vida e importância dos Leigos na Eclesia Mater. Deveríamos ter ciência de que a nossa missão de leigos e leigas é sermos um com a Igreja, seguirmos sua orientação:
“(...) Tudo o que acima foi dito acerca do Povo de DEUS vale igualmente para os leigos, religiosos e clérigos. Mas aos leigos, homens e mulheres, por motivo do estado e missão, destinam-se particularmente a certas coisas cujos fundamentos devem ser examinados mais detidamente, dadas as circunstância especiais do nosso tempo. Pois os Pastores sagrados sabem perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Sabem também (os Pastores) que não foram instituídos por CRISTO afim de assumirem sozinhos toda a missão salvífica da Igreja no mundo. Seu preclaro múnus é apascentar de tal forma os fiéis e reconhecer suas atribuições e carismas, para que todos, a seu modo, cooperem unanimemente na obra comum. É preciso que todos, ‘seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo, chegando-nos àquele que é nossa cabeça, CRISTO, pelo influxo do qual o corpo inteiro — bem ajustado e coeso por meio de toda espécie de junturas que o alimentam, através de uma ação proporcionada a cada uma das partes' — realiza o seu crescimento em ordem à própria edificação na caridade (...)"(Ef 4,15-16)” (LG 30).

“(...) Se pois na Igreja nem todos seguem o mesmo caminho, todos, no entanto, são chamados à santidade e receberam a mesma fé pela justiça de Deus (2ª Pd. 1,1). E ainda que alguns por vontade de CRISTO sejam constituídos mestres, dispensadores dos mistérios e pastores em benefício dos demais, reina, contudo, entre todos verdadeira igualdade quanto à dignidade e ação comum a todos os fiéis na edificação do Corpo de CRISTO” (LG 32). “O apostolado dos leigos é participação na própria missão salvífica da Igreja (...)” (LG 33).

“(...) CRISTO, o grande Profeta que proclamou o Reino do PAI, quer pelo testemunho da vida, quer pela força da palavra, continuamente exerce seu múnus profético até à plena manifestação da glória. ELE o faz não só por meio da Hierarquia que ensina em SEU NOME e com SEU PODER, mas também por meio dos leigos. Por essa razão constituiu-os testemunhas e ornou-os com o senso dafé e a graça da palavra (At 2,17-18; Ap 19,10), para que brilhe aforça do Evangelho na vida cotidiana, familiar e social. Eles se apresentam como filhos da promessa quando,fortes na fé e esperança, aproveitam o momento presente (Ef 5,16; Rm 8,25). Mas não escondam esta esperança no íntimo da alma, e sim pela RENOVAÇÃO contínua e pela luta ‘contra os dominadores do mundo das trevas, contra os espíritos da malícia’ (Ef 6,12) também a exprimam nas estruturas da vida secular (...)” (LG35).
Desta forma, entendemos que todo batizado é vocacionado e chamado à santidade: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação” (1ª Ts 4,3). Podemos parar de afirmar que “é tão difícil ser santo!”, criando certa resistência. Não! Santidade é nosso habitat natural, pois para isso é que DEUS nos criou, permanecendo NELE: “(...) DEUS é Amor, e quem permanece no Amor permanece em DEUS e DEUS nele” (1ª Jo 4,16). Entretanto, o Concílio Vaticano II nos orienta:

“(...) Mas para que a caridade como boa semente cresça na alma e frutifique, cada fiel deve voluntariamente ouvir a palavra de DEUS e, com o auxílio de Sua Graça, cumprir por obras Sua Vontade, participar freqüentemente dos sacramentos, sobretudo da Eucaristia e das sagradas ações, aplicar-se constantemente à oração, à abnegação de si mesmo, ao serviço fraterno atuante e ao exercício de todas as virtudes. Pois a caridade como vínculo de perfeição e plenitude da lei (Cl 3,14; Rm13,10), rege, informa e conduz ao fim todos os meios de santificação. O verdadeiro discípulo de CRISTO se distingue tanto pelo Amor a DEUS como pelo amor ao próximo. (...) De modo especial favorecem igualmente a santidade da Igreja os múltiplos conselhos que no Evangelho o Senhor propõe à observância dos seus discípulos (...)”. E continua o discernimento:
“(...) Todos os fiéis cristãos são, pois, convidados e obrigados a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado. Que todos, portanto, atendam a isso e dirijam retamente seus afetos, para que, por causa do uso das coisas mundanas e do apego às riquezas contra o espírito da pobreza evangélica, não sejam impedidos na busca da caridade perfeita, segundo admoesta o Apóstolo: 'os que usam deste mundo, não se fixem nele, pois passa a aparência deste mundo' (1ª Cor 7,31) (...)” (LG 42).
De tudo que nos foi revelado por esta importante Constituição, fica-nos claro o NOSSO CHAMADO, ou poderíamos dizer, CONVITE. Veja-se a intrinseca particularidade da essência do enunciado com a própria Palavra de DEUS. Espero que o conteúdo deste artigo possa trazer um novo discernimento. Que NÃO VALE A PENA PERDER TEMPO LAMENTANDO-SE DOS ERROS COMETIDOS, mas é NECESSÁRIO EFETIVAR A DIGNA MUDANÇA DAS VESTES PARA TOMAR POSSE DO CHAMADO ATRIBUÍDO A CADA UM DE NÓS. "... QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO SANTO DIZ AS IGREJAS ..." DEUS VOS ABENÇOE. RICAMENTE HOJE E SEMPRE.

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