quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CARISMA DE CURA (1ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje no desenvolvimento da Formação sobre os CARISMAS, daremos enfase ao DOM DA CURA. Este e mais a FÉ e MILAGRES por manifestarem o Poder de DEUS ao mundo, sinalizando-os como algo explendoroso realizado por este Poder serão denominados de "Dons-Sinais". São OBRAS do ESPÍRITO SANTO, que ajem nos Cristãos e através deles. Esses Dons continuam sendo manifestos na Igreja e são necessários aos nossos dias, porque confirmam a palavra do Senhor. É próprio da Igreja testemunhar pela manifestação dos dons carismáticos, pois através dos mesmos a evangelização é confirmada: "... Os discípulos partiram e pregaram por toda a parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam ..." (Mc. 16,20). Questionemos sobre a importância deste DOM DE CURA??? A Igreja nos orienta que a enfermidade e o sofrimento sempre estiveram entre os problemas mais graves da vida humana. Observemos o Catecismo da Eclesia (CIC nº. 1500) : "... Na doença o homem experimenta a sua impotência, seus limites e sua finitude ...". Igualmente assim se expressa o  Papa João Paulo II (Carta Apostólica Salvflci Doloris) sobre o sentido Cristão do SOFRIMENTO HUMANO: “... poder-se-ia dizer que o homem sofre por causa de um bem do qual não participa, do qual é, num certo sentido excluído, ou do qual ele próprio se privou ...” (JOÃO PAULO II apud RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA, Oração pela pura, p. 14). No Plano original Divino estava projetado todo o BEM, em cuja necessidades humanas seriam satisfeitas (físicas, emocionais e psíquicas). Mas, adveio o pecado, que desencadeou toda a espécie de dor e insatisfação dessas necessidades. Desta forma entendemos o ordenamento de CRISTO: “... Enviou-os a pregar o Reino de DEUS e curar os enfermos ...” (Lc 9,2).
Como deviamos ter conhecimento, DEUS criou o homem em harmonia perfeita com tudo o que existe. O ESPÍRITO SANTO governava o espírito do homem; este governava a alma e a alma governava o corpo. E o homem gozava de um dom chamado imortalidade corporal, além da imortalidade do espírito. Portanto, subsistia a harmonia (equilíbrio) entre o Espírito, a Alma e o Corpo. Separando-se do Projeto original Divino, por intermédio do pecado, entraram no mundo o sofrimento, a doença (desequilíbrio, desarmonia) e a morte. Então, fica-nos evidente que a SAÚDE significa HARMONIA.

O contrário, a doença significa DESARMONIA. Disto, é claro que o homem em desequilíbrio (doente) precisa ser curado, restaurado em todo o seu ser para voltar à harmonia inicial. A CURA é isto: a restauração do equilíbrio, da harmonia do plano de Deus. CONTINUA A FORMAÇÃO SOBRE DISCERNIMENTO!

O Dom de CURA se manifesta por meio da oração de cura, que pode ter direção física, se a doença é no corpo; Psíquica, se é na mente; Espiritual, se existir um problema espiritual (Libertação). como se sabe DEUS é quem cura através dos méritos de JESUS, por isto a prerrogativa primordial é utilizar o seu NOME. Disto supõe-se que todos podem exercitar este Dom sobre as doenças e não, apenas, uma pessoa que sabe orar, que tem experiência ou é santa (Is 53,4-5).
O Papa João Paulo II diz: “... o homem é destinado à alegria, mas todos os dias experimenta variadíssimas formas de sofrimento e de dor ...” (Christifideles Laici, nº 53). E a Congregação para a Doutrina da Fé se manifesta: "... por que o homem é destinado à alegria, o Senhor, nas suas promessas de redenção, anuncia a alegria do coração ligada à libertação dos sofrimentos ..." (Is 30,29; 35,3-4; Br 4,29). Por isso, existe uma vontade legítima e profundao no homem de se libertar de todo mal, pois o Senhor é “aquele que liberta de todos os males” (Sb 16,8).
DEUS deseja que o Homem seja plenamente FELIZ. Este desejo pode ser observado no Livro de Sta. Catarina de Sena (DIALOGOS, pg. 315):
“... Ó filha bondosa e querida, a humanidade não foi leal e fiel para comigo. Desobedeceu à minha ordem (Gn 2,17) e achou a morte. De minha parte mantive a fidelidade, conservei a finalidade para a qual a criara, com a intenção de dar ao homem a felicidade. Uni a natureza divina, tão perfeita, à mísera natureza humana, resgatei a humanidade, restitui-lhe a graça pela morte de meu Filho. Os homens sabem de tudo isso mas não acreditam que sou poderoso para socorrê-los, forte para auxiliá-los e defendê-los dos inimigos, sábio para iluminar suas inteligências (...). A natureza divina uniu-se com poder meu (o Pai), com a sabedoria do Filho e com a demência do Espírito Santo. Todo o abismo da Trindade, uniu-se à vossa humanidade ...”.
A Igreja (CIC n.º 1502-1510) aponta que de DEUS vem a cura e a salvação. A Escritura afirma que "... Deus não é o autor da morte, e a perdição dos vivos não lhe dá nenhuma alegria. Ele criou tudo para existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas, nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, porque a Justiça é imortal ..." (Sl. 115,6; Sb 1,13-15). Ora, se JESUS deu a vida pelo homem, e o QUER CHEIO DE VIDA (1ª Jo 3,14). Desta forma. toda e qualquer doença encontra sua causa no próprio homem (pecado, orgulho, ambição). em suma, ocorre uma DESARMONIA INTERIOR, com o PRÓXIMO e com DEUS.

Mas o que existe em relação ntre o Dom da CURA e sofrimento humano? O Papa João Paulo II esclarece: "... Se é verdade que o sofrimento tem um sentido de castigo quando é ligado à culpa, já não é verdade que todo o sofrimento seja conseqüência da culpa e tenha um caráter de castigo. A figura de Jó é disso uma prova convincente no Antigo Testamento (...). Se o Senhor permite que Jó seja provado pelo sofrimento, fá-lo para demonstrar a sua justiça. O sofrimento tem caráter de prova ..." (JOÃO PAULO II apud CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instrução sobre as orações para alcançar de Deus a cura, pg. 5.).
A Congregação para a Doutrina da Fé declara que a doença pode ter aspectos positivos de demonstrar fidelidade ou reparação, mas continua sendo sempre um mal e as promessas de Deus vão sempre no sentido de libertação e de cura e que, em tempos vindouros, não haverá mais desgraças e invalidez e o decurso da vida nunca mais será interrompido com enfermidades mortais (Idem pg. 6 - Is 35,5-6; 65,19-20).
Em JESUS se encontra uma resposta mais completa para a questão das enfermidades. Observamos que a atitude do Salvador é sempre de curar e de libertar de todos os males. O que confirma a Congregação para a Doutrina da Fé: "... As curas são sinais de sua ação messiânica (Lc 7,20-23). Manifestam a vitória do Reino de Deus sobre todas as espécies de mal (...), servem para mostrar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados (Mc 2,1-12) e são sinais dos bens salvíficos ..." (Ibid.,p.6.). Por serem modelos do próprio CRISTO também observamos estes fatores na vida dos Apóstolos, onde, igualmente, são freqüentes as curas e as libertações. Já a Congregação para a Doutrina da Fé acrescenta: "... Eram prodígios que não estavam ligados exclusivamente à pessoa do Apóstolo, mas que se manifestavam também através dos fiéis ..." (Ibid., pg. 7).
Em um próximo texto iremos desenvolver este importante DOM do ESPÍRITO SANTO. Espero que o teor desta formação possa aujudar no desenvolvimento deste mesmo DOM. DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE!!!

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