quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

GRUPO DE ORAÇÃO (Cp. V)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Iniciaremos o Capítulo V da Formação Básica GRUPO DE ORAÇÃO (3º Módulo da formação Básica), que seja a ELEMENTOS DA REUNIÃO DE ORAÇÃO. Hoje declinaremos acerca de tais ELEMENTOS que possuem maior importância em seu conjunto. Não sendo imperativo a presença de todos nas reuniões, mas que devem ser aproveitados adequadamente. Entre um dos mais importantes será o LOUVOR (Cf. Alirio J. PEDRINI, Experiência de Deus, p. 119-121; Robert DE GRANDIS, Louvai a Deus diariamente, p. 46-47). Observemos uma conceituação báscia existente no CATECISMO da Igreja Católica (nº. 2.639):
"... O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que DEUS é DEUS. Canta-o pelo que ELE mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que ELE faz, por aquilo que ELE é. Participa da bemaventurança dos corações puros dos que o amam na fé antes de o verem na glória. Por ela, o ESPÍRITO se associa ao nosso Espírito para atestar que somos filhos de DEUS, dando testemunho do Filho único em quem somos adotados e por quem glorificamos o PAI, O louvor integra as outras formas de oração ...". Desta forma, fica explicito que um momento de APRENDERMOS A LOUVAR A DEUS será na Reunião de Oração. Nesta ação, as pessoas libertam-se para confiar plenamente no PAI. CONTINUA A FORMAÇÃO RCC!!!

O LOUVOR (elemento importante), em suma, representa um ATO DE GRATIDÃO, que deve acontecer a qualquer momento, felizes ou dolorosas, humilhantes: "... render graças, sem cessar e por todas as coisas, a DEUS PAI, em nome de nosso Senhor JESUS CRISTO ..." (Ef. 5,20). Porém, frisa-se que este Louvor deve possuir uma essência espontânea, sem regras ou imposições: "... Por ELE (então) ofereçamos a DEUS sem cessar sacrifícios de louvor, isto é, o fruto dos lábios que celebram o seu nome ..." (Hb. 13, 15). Então, qual seria O SENTIDO DO LOUVOR? Ora, sendo um sacrifício um sentido de entrega de uma vida, este Sacrifício de Louvor seria a entrega do próprio 'EGO' da pessoa que precisa morrer (julgamento, opinião, avaliação, etc.). Sendo comum uma experiência de DEUS com a oração do Louvor, a expressão deste Louvor, manifesta esta Experiência de forma concreta, e a desenvolve. Sendo o Ato de Louvar ação de elogio, sua demonstração caracteriza a nossa admiração por DEUS.
Os louvores podem ser individuais ou coletivos. No individual, deve ser feito de forma SIMPLES (sem adereços, enfeites): "... O importante não é dizer frases literalmente bem elaboradas, nem cheias de profundo conteúdo teológico, pois não se trata de impressionar, nem doutrinar a comunidade; o importante é abrir simplesmente o coração para DEUS ..." (J. H. Prado FLORES, Ás reuniões de oração, p. 20). Essas intervenções também não devem ser demasiadamente longas e cansativas. Em suma, a oração individual ajuda a desinibir o participante.
Outro Elemento importantíssimo para a nossa IDENTIDADE, como Movimento Eclesial, é a ORAÇÃO EM LÍNGUASDeve ser espontânea, sem quaisquer  ações de indução (forçar a barra - estridentes ao microfone). Mas, é possível um momento de incentivo ou pedido para que ocorra este tipo de oração. Atente-se: EVITAR A EXPRESSÃO "LINGUAGEM DOS ANJOS".
Será fundamental dar sentido harmonico a este momento de Louvor, normal ou em em Línguas, sendo importante o auxílio de um Ministério de Música centrado na Oração. Sendo impossível este acontecimento com componentes que ficam dispersos (conversas, tocando outras músicas, etc.): "... Os muitos cantos diferentes se harmonizam num só, cheio de paz ou de poder, em que cada um é instrumento incomparável dirigido pelo próprio Espírito ..." (Cipriano CHAGAS, Grupos de oração carismáticos, p. 19). Frisa-se que é importante este acontecimento, pois o próprio DEUS poderá se utilizar para revelar sua intenções ou projetos (Palavra de Ciencia).
Por interligação, evidencia-se outro ELEMENTO fundamental para a Reunião de Oração: a MÚSICA (Canto). Fique CIENTE, que se a MÚSICA NÃO FOR ADEQUADA, PODERÁ COMPROMETER todo o desenrolar do momento de LOUVOR na Assembléia (RESPONSABILIDADE AOS MINISTROS DA MÚSICA). Entre tais situações DESARMONICAS, podemos citar a busca e o PREPARO APENAS TÉCNICO (SUPERVALORIZAÇÃO) do Ministério de Música. Como consequência, existe a valorização de Músicas afins, e de pouca UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, e logicamente, nenhuma GRAÇA acontece. O MELHOR MINISTÉRIO DE MÚSCIA É AQUELE ORANTE e UNGIDO, estritamente integrado com os demais Ministérios de Serviço, e que tem apenas uma preocupação: AJUDAR AS PESSOAS A EXPERIMENTAREM A DEUS. Desta forma, deve o Ministério de Música POSSUIR a OBEDIÊNCIA e COMUNHÃO (Dirigente da Reunião). Se os componentes deste Ministério NÃO POSSUIREM TAIS CARACTERÍSTICAS, se tornam IMPRESTÁVEIS as necessidades da Reunião de Oração. O estado de Obediência será devido ao dirigente da Reunião, que deve ter ciência TOTAL de todo o material preparado pelo Ministériode Múscia antecipadamente. Mesmo em situações excepcionais, deve o Coordenador do Ministério de Música, dialogar com o Dirigente as mudanças que se tornam INSPIRAÇÕES DIVINAS. A atitude de antecipação se torna necessária, pois os cantos devem estar em sintonia com as moções verificadas pela Intercessão, bem como o desenrolar dos acontecimentos na Reunião: "... A música mesma (...) deve ir-se adaptando ao ambiente, ao tom que está tomando a oração ..." (Cipriano CHAGAS, Grupos de oração carismáticos, p. 16).
Dando continuidade aos elementos, poderemos frisar o SILÊNCIO. Deve SEMPRE SER PROPORCIONADO um MOMENTO DE SILÊNCIO, como forma de ESCUTAR a VOZ de DEUS: 1) Após a oração em línguas (profecias); 2) Após as profecias (assimilação) e 3) Final da oração. O silêncio ajuda a “balancear” a reunião, tornando-a ainda mais dinâmica: "... Em toda reunião deve haver momentos de silêncio fecundo e cheio da presença do Senhor. Não um silêncio vazio, tímido e tenso, mas o silêncio que favorece a comunicação de Deus conosco. Muitas vezes nos queixamos de que Deus não nos fala, mas talvez não tenhamos nos dado conta de que somos nós que não lhe damos a oportunidade de fazê-lo ..." (J• H. Prado FLORES, As reuniões de oração, p. 31).
No próximo texto concluiremos este Capítulo de importância fundamental para as Reuniões de Oração de nossos Grupos Caarismáticos. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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