quinta-feira, 17 de maio de 2012

A ORAÇÃO DE JESUS (Cp. 5º)



GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS! Hoje, iniciaremos o Capítulo do 5º Módulo da Formação Básica: ORAÇÃO. Neste tópico declinaremos sobre a ORAÇÃO DE JESUS. Sabemos que o início do Ministério ou ação Pública de CRISTO sempre se INICIOU COM UMA ORAÇÃO (Lc. 4,1-2). Era-lhe comum a cada momento de sua Vida, ao auxiliar o povo necessitado, ELE se distanciar e viver esta relação profunda com o PAI. ssão os vários exemplos de que fazer a VONTADE DE DEUS era fator único e premissa continua de JESUS (Mt. 14,23. 26,36; Mc. 1,35. 6,46. 14,35; Lc. 3,21. 5,16. 9,28-29.
A ORAÇÃO por excelência sermpre será 'O PAI NOSSO' (Lc. 11,1). Sua importância recai no fato de TER SIDO PEDIDA pelos próprios Discípulos. E como resposta, o Senhor a confiou aos mesmos e à sua Igreja a oração cristã fundamentalLucas, a transcreve em forma de cinco pedidos (oração breve). Já Mateus, uma versão mais desenvolvida (sete pedidos), por isto manteve-se (tradição litúrgica) como texto principal:

Pai nosso que estais nos céus,
Santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia
nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem
nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
O uso litúrgico conclui a Oração do Senhor com uma doxologia: “Pois vosso é o poder e a glória para sempre”. “A oração dominical é realmente o resumo de todo o Evangelho”. Depois de ter legado esta fórmula de oração, o Senhor acrescentou: “Pedi e vos será dado” (Lc. 11, 9). Como podemos averiguar no teor desta preciosa ORAÇÃO, a primeira frase nos direciona ao RECONHECIMENTO da GLÓRIA DE DEUS, porque está no CÉU, cujo significado de seu poder. Mas demonstra-se um AMOR e MISERICÓRDIA profunda ao nos aceitar na condição de FILHOS muito amados, nos dá a participação desta Filiação Divina, por ação do ESPÍRITO SANTO. Desta forma, o nosso coração humilde e confiante, perfaz-nos “crianças” (Mt. 18,3), e assim, alcançamos o nosso PAI que está no céu, mas que vem a nossa presença quando pedimos.
A segunda parte: “Santificado seja o Vosso Nome”, se torna nosso PRIMEIRO PEDIDO DIRETO. Faz-nos reconhecer que DEUS é SANTO e que devemos sempre estar em relação com sua pessoa em estado de ADORAÇÃO. Devemos Glorificar a DEUS na vida, nas atitudes, etc. Santificar o nome de DEUS significa ser santo a seus olhos, refletindo a sua santidade.
Nosso SEGUNDO PEDIDO: “Venha a nós o Vosso Reino”, se torna nosso SEGUNDO PEDIDO DIRETO. Ocorre uma súplica que o Reino de DEUS seja comunicado aos homens, e o fora no momento em que JESUS se encarnou e “habitou entre nós” (Jo. 1,14; Mc. 1,14-15). Ora, este Reino continua na Igreja através do ESPÍRITO SANTO derramado no Pentecostes (DEUS EM NÓS). A sua propagação acontece no momento da evangelização de todos os povos até a vinda definitiva do Reino no final dos tempos.
O TERCEIRO PEDIDO nosso: “Seja feita a Vossa Vontade assim na Terra como no Céu”. pedimos que a VONTADE DE DEUS permaneça em nosso meio, e a vontade de DEUS é que sejamos todos SANTIFICADOS (1ª Tm. 2,3-4). Tal fato se concretizou por intermédio de CRISTO (Gl. 1,4). Será na oração que podemos e devemos pedir o discernimento para escutar a voz de DEUS e saber sua real vontade (Rm. 12,2; Ef. 5,17). Disto receberemos uma força de perseverança para podermos cumpri-la (Hb. 10,36). JESUS nos ensina que ENTRAR no REINO depende muito mais de nossas ações praticadas no AMOR e na MISERICÓRDIA (Mt. 7,21).
O QUARTO PEDIDO: “O Pão nosso de cada dia nos dai hoje”, se torna uma súplica de sermos saciados em nossas NECESSIDADES BÁSICAS. O pão nosso, será o alimento necessário à vida, todos os bens materiais e espirituais. Devemos ter em nosso coração esta certeza e confiança filial que DEUS coopera com sua providência, não APENAS MATERIAL, mas ESPIRITUAL também (Dt. 8,3; Mt. 4,4). Temos muita fome da Palavra de DEUS (Am. 8,11). Este pedido refere-se ao Pão da Vida, à EUCARISTIA e à PALAVRA de DEUS.
O QUINTO PEDIDO: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido”. Significa que para recebermos, em plenitude, o PERDÃO de DEUS, nunca podemos recusar a DAR, também, o nosso PERDÃO aos irmãos e irmãs. Se fecharmos o nosso coração ao outrem, também fecharemos o coração ao AMOR misericordioso do PAI. Uma exigência insubstituível à oração é ter um coração perdoador (Mt. 6,14).
O SEXTO PEDIDO: “E não nos deixeis cair em tentação”. A oração é uma força no combate a tentação, e portanto, entendemos o pedido de CRISTO de permanecer em vigilância. A vigilância do coração é em comunhão com a vigilância de Jesus nos momentos de sofrimento (Mt. 26,36-46). Consiste em “guardar o coração” (Jo. 17,11).
O SÉTIMO PEDIDO: “Mas, livrai-nos do mal”. É o último pedido ao PAI: “Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal” (Jo. 17,15). O demônio tenta e assedía. Foi por ele que o pecado entrou no mundo. A vitória sobre o “príncipe deste mundo” (Jo. 14,30) fora consquistada pela morte e ressurreição de JESUS. Ao pedirmos “livrai-nos do mal”, oramos a DEUS que nos liberte de todos os males: presentes, passados e futuros.
Neste último pedido a Igreja traz toda a miséria do mundo diante do Pai. Com a libertação dos males que oprimem toda a humanidade, a Igreja implora o DOM precioso da paz e a graça de esperar perseverantemente o retorno de CRISTO. Com este conteúdo concluimos este Capítulo no Caderno de formação BÁSICA: ORAÇÃO. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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