segunda-feira, 2 de julho de 2012

C.I.C. (1ª SEÇÃO - CP. 3º - ART. 1º)

GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Daremos continuidade ao nosso CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, (C.I.C). Neste 3º Capítulo: "A RESPOSTA DO HOMEM", iremos nos desbruçar sobre o 1º Art.: "EU CREIO"O DEUS DE AMOR que se aproxima de Nós, como que Amigos, se revela e se deixa conhecer, demonstrando sua vontade de nos convidar a EXPERIMENTAR sua comunhão. A nossa resposta a este convite será a FÉ. É a nossa ação plena e consciente, em que colocamos a disposição de DEUS, nossa INTELIGÊNCIA e VONTADE. É o que a SAGRADA ESCRITURA denomina a nossa resposta de OBEDIÊNCIA DA FÉ. OBEDECER (OB-AUDIRE) é um ato de SUBMISSÃO a palavra que se ouve, esta a PALAVRA de SALVAÇÃO, em que tem-se como MODELO a figura de ABRAÃO, e a confirmação da PERFEITA REALIZAÇÃO, a VIRGEM MARIA.
O primeiro (Hb. 11,8), por ouvir seu chamado e o aceitou, na forma de OBEDIÊNCIA, viveu como estrangeiro e peregrino na Terra que lhe era Prometida (Gn. 23,4). Por esta ação, de inteligência e vontade entregue nas mãos de DEUS, recebeu a GRAÇA de gerar DESCENDÊNCIA, prometida por DEUS por causa da OBEDIÊNCIA. E pela FÉ, ofertou, este mesmo BEM PRECIOSO, o Filho da PROMESSA, como SACRIFÍCIO, para GLORIFICAR a este DEUS, que se tornou seu sumo bem. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!




Com esta atitude, ABRAÃO, perfaz a definição de FÉ, em sua concretude: "... é uma posse antecipada do que se espera ..." (Hb. 11,1). Disto lhe fora outorgadado, por DEUS, a nomenclatura de PAI de Todos os que haveriam de CRER. (Rm. 4, 11.18 - Gn. 15,5).
Ademais, uma infindável comprovação de FÉ no AT, DEUS preaprava para o Povo Escolhido algo melhor:  A GRAÇA DE CREMOS EM SEU FILHO UNIGÊNITO (Hb. 11,40; 12,2). A PERFEIRA REALIZAÇÃO DA FÉ, MARIA, SANTÍSSIMA,  é assim, conceituada, por ACOLHER O ANÚNCIO e a PROMESSA do Anjo GABRIEL. Será o seu ACREDITAR no contexto de que "NADA É IMPOSSÍVEL A DEUS" (Lc. 1,37), deu, baseado na sua própria inteligência e vontade plena, o seu ASSENTAMENTO (Lc. 1,38). E tal estado de glória divina, é confirmado por sua prima Isabel, que lhe concede a saudação de reverência,a AQUELA que consolidou a resposta humana, ou seja, A FÉ, e sendo em virtude desta, que as gerações a proclamam BEM-AVENTURADA (Lc. 1,48). Este exemplo, esta 'MULHER', durante toda a sua vida, até o ápice de sua FÉ (entrega de seu Filho na Cruz), nunca VACILOU. Creu no PELNO CUMPRIMENTO da PROMESSA da PALAVRA de DEUS. Eis o motivo de que a Igreja VENERA MARIA, MÃE de DEUS, como a REALIZAÇÃO mais pura de FÉ.
Agora os fundamentos desta FÉ, baseam-se no ACREDITAR em DEUS, PAI, em JESUS CRISTO e no ESPÍRITO SANTO. Sendo a FÉ uma ADESÃO PESSOAL do Homem a DEUS com sua INTELIGÊNCIA e VONTADE plena de toda a verdade que DEUS lhe revelou, sem restrições e objeções, melhor, integral e continua (Jr. 17, 5-6; Sl. 40, 5; 146,3-4). Agora,se acreditasse neste DEUS, também, deve-se CRER naquele que ELE ENVIOU, seu FILHO UNIGÊNITO (Mc. 1,11; Jo. 14,1). Deve-se CRER em CRISTO por ser ELE o único que conhece a DEUS e o pode REVELÁ-LO (Mt. 11,27), por SER DEUS, e ter vindo da parte de DEUS (Jo. 1,18). E para ACREDITAR em JESUS, apenas por AÇÃO do ESPÍRITO SANTO, que é capaz de nos revelar a IDENTIDADE de CRISTO (1ª Cor. 12,3). Por sondar toda a VERDADE, vislumbrar as profundidades de DEUS, é que nos pode comunicar tais verdades. só pode conhecer a DEUS verdadeiramente e por inteiro, o próprio DEUS (1ª Cor. 2, 10-11). Por isto a Igreja CONFESSA UM SÓ DEUS (PAI, FILHO e ESPÍRITO).
Agora, esta FÉ, É UM DOM DE DEUS (Mt. 16,17; 11,25; Gl. 1,15-16), ou VIRTUDE SOBRENATURAL, a nós infundida por AÇÃO concreta do ESPÍRITO SANTO (Gl. 1,15-16 e Mt. 11,25). Mas, também é um Ato Humano, ou seja, necessita de uma cooperação nossa. Será na FÉ a visualização perficaz da COOPERAÇÃO HUMANA à GRAÇA DIVINA. "CRER É UM ATO DA INTELIGÊNCIA QUE ASSENTE À VERDADE DIVINA A MANDO DA VONTADE MOVIDA POR DEUS ATRAVÉS DA GRAÇA" (Sto. TOMÁS DE AQUINO, S. Th. II-II,2,9: Conc. Vaat. I: DS 3010).
Agora, por ser uma ato espontaneo, necessita da utilização de nossa RAZÃO, que busca comprrender a própria essência da FÉ. Não se torna  apenas um movimento cego (Conc. VAt. I, DF, c. 3: DS 3010), mas, amparado por provas exteriores de revelação, que favorecem os auxílios interiores do ESPÍRITO. Portanto, a FÉ pode ser absorvida pela Razão com o apoio dos milagres, profecias, propagação e a santidade da igreja, que são os motivos de sua credibilidade ou sinais concretos da Revelação (Mc. 16,20; Hb. 2,4; Conc. Vat. I, DF, c. 3: DS 3009). Ora, a FÉ é certa por se apoiar na PALAVRA de DEUS, que lhe conota sua veracidade. Pois a essência da FÉ desenvolve a razão humana, ao favorecer um desejo de melhor compreender as coisas e fatos revelados (Sto Anselmo, Proslogion, proem: PL 153, 225A), e, melhor, quanto maior um maior conhecimento, maior será, por sua vez, a FÉ na mente e no coração humano. Assim pronunciou-se Sto AGOSTINHO: "CREIO PARA COMPREENDER, E COMPREENDO PARA MELHOR CRER" (Serm. 43,7,9:PL 38,258).
Entretanto, nesta magistral LIBERDADE concedida por DEUS, a FÉ, sendo superior a razão, por ser DOM de DEUS, subsiste em HARMONIA com a própria Razão. Em que os conteúdos revelados (mistérios) estarão sempre sob o amparo da Inteligência humana. Tanto, o é, que, a ciência, se colocada de forma coesa dentro das leis morais e conceitos cientificos concretos, nunca estará oposta a FÉ, por se originarem do próprio DEUS. O que na verdade acontece é que, neste desejo íntimo, o Homem que procura as verdades das coisas, sempre stará sendo conduzido por DEUS para desenvovler as devidas consciências (GS 36,2).
Por AMOR, DEUS designou que este processo de FÉ fosse construído na VONTADE LIVRE humana. DEUS não nos força a nada, pois a sua natureza é voluntária, e desta forma,assim o sendo, e nós sua imagem e semelhança, gozamos desta imensa condição de voluntariedade também. DEUS NÃO NOS COAGE A ACREDITAR NELE (chamado de serviço em Espírito e Verdade). Entretanto, para se conquistar a SALVAÇÃO deve-se ACREDITAR em JESUS CRISTO e NAQUELE QUE O ENVIOU (Mc. 16,16; Jo. 3, 36; 6,40; Hb. 11,6). Pois a JUSTIFICAÇÃO será concebida pela FÉ, e a VIDA ETERNA será conquistada na permanência desta mesma FÉ (Conc. Vat. I: DS 2012; Conc. de Trento: DS 1532).
Como AÇÃO cooperativa humana, para pdoermos viver, crescer e perseverar na FÉ devemos ALIMENTÁ-LA CONTINUAMENTE com a PALAVRA de DEUS. Do contrário, seduzido pelas tempestades deste mundo, poderemos PERDER nossa FÉ (1ª Tm. 1,18-19; Mc. 9,24; Lc. 17,5; 22,32; Tg. 2,14-26; Rm.15,13).
E, QUAL A CAUSA DE BUSCARMOS DESENVOLVER A NOSSA FÉ? Será através dela que podemos experimentar antecipadamente a alegria de vermos DEUS face-a-face (1ª Cor. 13,12). Desta forma, a FÉ é o COMEÇO DA VIDA ETERNA (S. Basílio, Liber de Spiritu Sancto, 15,36: PG 32,132). Acabamos por possuir as maravilhas do céu, como um reflexo de um espelho, daquilo que viveremos e experimentaremos no futuro, uma visão perfeita daquilo que nos espera.
Agora, a FÉ neste mundo sempre estará a PROVA (LG. 58). Nas diversas situações comuns poderá nossa FÉ ser abalada, como formas de tentações. Desta forma, nos é importante sempre termos fitos as TESTEMUNHAS da FÉ, ou seja, ABRAÃO e MARIA, aprendendo com estes exemplos, a colocar nosso olhos fixos em JESUS, autor e realizador da FÉ (Hb. 12,1-2). Com tal colocação, concluimos este primeiro artigo do 3º Capítulo. No próximo texto, terminaremos o capítulo presente e a esta 1ª Seção. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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