segunda-feira, 30 de julho de 2012

CIC - 2ª SEÇ. - CAP. 1º - ART. 1º - § 2º (1ª parte)


GRAÇA E PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORA! BENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade ao 2º SEÇÃO, especificamente ao Cap. I: "CREIO EM DEUS PAI", Art. 1º, 2º §: "O PAI", do nosso CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, (C.I.C). A elaboração da pronuncia de nossa FÉ a confessamos no PAI, no FILHO e no ESPÍRITO SANTO (Mt. 28,19 - Sto Cesário de Arles, 'Expositio Symboli': CCL 103,48). O nosso Batismo acontece "EM NOME" das Três Pessoas da SANTÍSSIMA TRINDADE, e "NÃO NOS NOMES dos Três" (Profissão Fé Papa Virgílio, 552 D.c.), pois 'SÓ EXISTE UM DEUS'. Pois a SANTÍSSIMA TRINDADE é o 'MISTÉRIO CENTRAL' da FÉ e da VIDA CRISTÃ. É o que caracteriza o ponto culminante da HIERARQUIA DAS VERDADES DA FÉ (DCG 43: AAS 64, 123), que é o MISTÉRIO do PRÓPRIO DEUS (fonte dos demais mistérios - DCG 47). CONTINUA FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

No sentido estrito, a "TRINDADE é um MISTÉRIO em si", que NÃO PODE SER CONHECIDO, se não for revelado do alto (VAT. I, DF, c. 4: DS 3015). Em suma sua intimidade do seu SER TRINDADE é um MISTÉRIO à pura razão e a FÉ de seu Povo eleito (Judeus). É o que se observa nos vestígios do seu SER TRINITÁRIO na criação e na Revelação do Antigo Testamento.
A Primeira Pessoa da TRINDADE é conhecida como PAI (outras religiões). Porém para Israel, este termo representa a sua Ação Criadora do mundo, pela Aliança e o Dom da Lei ao seu Filho Primogênito 'Israel' (Dt. 32,6; Ml. 2,10; Ex. 4,22). Desta forma entendemos o porque JESUS nos revelou DEUS neste sentido, não apenas no aspecto criativo, mas em relação a si mesmo, na condição de FILHO (Mt. 11,27). Exatamente, porque ESTE é o seu 'VERBO', e é DEUS também (Jo. 1,1), como IMAGEM VISÍVEL (Cl. 1,15) do que era INVISÍVEL a nós, e sua fiel EXPRESSÃO DO SEU SER (Hb. 1,3). Por isto, confessamos que o FILHO É CONSUBSTANCIAL ao PAI (Símbolo Niceno: DS 125 - Nicéia 325 D.c.), ou seja, UM SÓ DEUS COM ELE (Conc. Ecum. Constantinopla 381 D.c. - DS 150). Mediante esta fundamentação conciliar, entendemos a designação do NOME PAI a DEUS no sentido de ser fonte originária de tudo e pelo Poder transcedente, somado a sua universal Bondade e sua grandiosa solicitude de amor para com seus Filhos, a qual nos lança a figura de intimidade Materna de DEUS (Is. 66,13; Sl.11,2). Eis o fundamento da figura familiar, em que o PAI e a MÃE humanos (genitores) concedem representatividade limitada (falíveis) da Essência do próprio DEUS no mundo. Entretanto, saiba-se que DEUS TRANSCENDE a distinção humana dos sexos (Sl. 27,10), mesmo sendo sua medida e origem (Ef. 3,14-'5; Is. 49,15).
Para concretizar a plenitude do Mistério da SANTÍSSIMA TRIANDADE, fora REVELADO a TERCEIRA PESSOA DIVINA em relação ao PAI e a JESUS. Sua origem se expressa em sua missão temporal (Símbolo Neiceno-Cosntantinopolitano - Gn. 1,2 - Jo. 14,17. 26), pois sendo enviado pelo PAI, em nome do seu FILHO, e pelo própria pessoa do FILHO (Jo. 14,26;15,26; 16,14), pós sua glorificação (Jo. 7,39). Entendemos o significado da expressão do Símbolo Niceno-Cosntatntinopolitano: "... ELE procede do PAI e do FILHO (Filioque) ..." (DS 150; VI Conc. Toledo, 638 D.c.: DS 490), ou seja, sua origem eterna é vinculada ao PAI e ao FILHO também (XI conc. Toledo, 675 D.c.: DS 527). Sendo da mesma substância e Natureza. É o que professa a Tradição Latina do Credo, que se contrapõe ao entendimento das Igrejas Ortodoxas. Entende-se que tal sentido não figurava o Símbolo Niceno-Constantinopolitano (381). Mas, expresso dogmaticamente pelo Papa S. Leão (DS 284 - 447 D.c.), fora reconhecido e implantado na Litrugia Latina (Conc. Calcedônia, 451 D.c.). Assim, expressa-se o Concílio de Florença (1.438 D.c.), que aduz que o ESPÍRITO SANTO possui ESSÊNCIA e seu SER SUBSISTENTE do PAI e do FILHO, prodcedendo de AMBOS Eternamente, como um SÓ PRINCÍPIO e por uma ÚNICA EXPIRAÇÃO. Porque tudo que é do PAI e é dado ao FILHO na geração deste (exceto seu SER PAI). Agora a PROCESSÃO do ESPÍRITO pelo FILHO, acontece por ter sido dado pelo próprio PAI (ds 1300-1301).
Já na Tradição oriental, o que difere é que aqui se coloca em RELEVO o caráter originário primeiro do PAI em relação do ESPÍRITO, ao se confessar ESTE como procedente DAQUELE (Jo. 15,26). Afirmando que o ESPÍRITO procede do PAI PELO FILHO (AG. 2). Na Tradição Ocidental, do contrário, se coloca em RELEVO a COMUNHÃO CONSUBSTANCIAL do PAI e do FILHO, ou seja, a falada 'FILIOQUE'.

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