terça-feira, 31 de julho de 2012

DIMENSÃO ESPIRITUAL: O HOMEM (MULHER) DE DEUS


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR. DEMOS GRAÇAS A DEUS. Seguindo a constituição Humana, hoje, declinaremos sobre a Dimensão Espiritual. Segundo Amedeo Cencini, representa a 'altura a que o Homem é chamado, ou seja, o que pode e deve alcançar'. Neste diapasão quanto mais se esforçar na subida, maior deve ser seu substrato, sua base de firmação. Neste caso sua base de apoio será a Dimensão Humana totalmente reconstruída. Sem a mínima estruturação Humana, da qual se torna fonte originária, jamais acontecerá o desenvolvimento da Dimensão Espiritual. MAS QUAL A RAZÃO DESTA CONSTATAÇÃO? No primeiro plano, poder-nos-ia analisar o SER HUMANO como: 1) Amigo ou Companheiro de DEUS; 2) Na realização desta ampla intimidade Divina, este SER constata sua real e total LIBERDADE {DEUS permite-lhe liberdade de escolha (SIM ou NÃO)}; 3) Na escolha afirmativa, este mesmo SER torna-se ente ativo dos planos divinos, tornando-se Discípulo, na mesma intensidade, na ação de Amar; 4) Esta nova situação é crescentemente refletida em todos os aspectos relacionais da vida, sem condicionamentos humanos racionais (redutiva e interesseira); 5) Este ente vive sua espiritualidade dentro de sua realidade do mundo, na forma nova de interpretar e administrar seus instintos e a realidade material da vida na visão evangélica. CONTINUA A FORMAÇÃO PESSOAL!!!


Eis a descrição concreta do Homem em sua esfera Espiritual. Ressalta-se que no caso da Dimensão humana, onde se parte de uma base material, para desenvolver-se um relacionamento com DEUS. A esfera Espiritual desenvolve-se contrariamente, o que nos confirma a ampla dependência de ambas Dimensões. Agora na busca da Dimensão Espiritual, o primeiro plano a ser desenvolvido será o Princípio religioso de cada participante. Neste aspecto, entende-se que toda a orientação da FÉ deve ser realizada para condicionar o relacionamento com o outro, ou seja, um reconhecimento da existência incondicionada do outro. Educar para a FÉ, significa educar para a RELACIONALIDADE (Amedeo Cencini). Será o observar e o analisar o outro de forma plena e concreta, descobrindo seu intenso valor. Será a deslocação do centro de si mesmo, para orbitar a esfera alheia, pelo simples fato que a FÉ se realiza no ato de AMAR. Agora, todo fator de individualização, que impede qualquer tipo de ato relacional, apenas desenvolverá barreiras que desembocará no enfraquecimento da própria FÉ.
Se é verdade que a FÉ desenvolve na esfera do Amor, o participante acredita cada vez mais, ao aprender a se relacionar com DEUS. POR QUE? DEUS É AMOR. Quanto maior for a demonstração de sua intimidade com DEUS, maior será seu ato de FÉ, ou seja, esta total experiência intrínseca do Amor Divino em sua vida, favorecerá um maior desenvolvimento da formação humana interior.
O fato premente é que DEUS não é um SER IMPOSITIVO, deixa-nos em plena liberdade, que nunca nos obriga a 'CRER' NELE. Pois o maior teor da nossa LIBERDADE esta no fato de DEUS NÃO nos forçar a sermos obedientes a suas concepções. Sua BONDADE não é figurativa, permeada de força coercitiva. Não retira de nossa vida os riscos da própria liberdade, não subtraindo as coisas e demais acontecimentos. Desta forma, o ato de AMAR se torna exigente. Por causa do fato de que é difícil e complicado CRER no AMOR, porque perpassa sua experiência a zona da razão volúvel humana, da qual deve se superar. Desta forma, constata-se a veracidade do AMOR, somente quando se observa nele a PLENA LIBERDADE de ir e vir (livre e libertador). Melhor enfatizando, não existe nenhum aspecto condicional para sua realização, podendo existir até sua RECUSA, sem deixar de AMAR. Qualquer ação coercitiva e condicionada NÃO PODE SER AFERIDA COMO ATO DE AMOR (ciúmes, apegos, extorsões, etc.), ou seja, tudo o que oprime e suspende a liberdade.
Desta forma, se baseia o ATO de FÉ. Sendo ato da mais perfeita LIBERDADE, nunca construída por aspectos racionais de comprovação, mas 'SIM', na estruturação da CONFIANÇA, em que o coração se torna apto e livre para responder a este AMOR na forma de ABANDONO (racional e supra-racional). Será  a confirmação do AMOR de um DEUS que permite o seu amado ser LIVRE em suas ações e respostas a este AMOR doado espontaneamente, sem qualquer tipo de imposição.
Agora, ao desenvolver-se neste aspecto, ainda, não se concretizou o ATO de FÉ PLENO. Ele implica na superação da evidência humana e o ingresso no mundo em que funcionam a lógica da entrega de si nas mãos de um Outro (Amedeo Cencini). O ATO de FÉ perfeito significa não poder ter outras garantias que as palavras e promessas de DEUS. O que se contrapõe ao sentimento humano razoável que intenta de forma comum, a verificação de todos os processos e passos de execução dos projetos. Será esta a OPÇÃO da CONSAGRAÇÃO. Desta forma, entende-se que toda a REAL e PROPÍCIA FORMAÇÃO deve conduzir ao formando a EXPERIÊNCIA dos SENTIMENTOS do FILHO. Diante disto, entende-se por FÉ um estado de CONFORMIDADE, em que o SER ESPIRITUAL é que tende á TOTAL IDENTIFICAÇÃO com JESUS, o Filho por excelência (AMEDEO CENCINI). O que ocorre é a transformação do coração do Homem (Mulher) para que aprenda a AMAR na mesma proporcionalidade que CRISTO AMOU. Desta feita, o CRISTÃO (Homem e Mulher) é o que deposita sua história pessoal em CRISTO. Que adentra em sua experiência, compartilha sua amizade, vive a sua vida, sem se afastar de sua realidade humana limitada nas diversas dimensões (tempo, espaço, sentimentos, paixões), e, portanto, torna-se um só corpo com o JESUS HOMEM. A FORMAÇÃO CONCRETA não se satisfaz em modelar comportamentos ou gestos exteriores, mas vai além do coração, aprofunda-e nas escuridões da própria alma. Daí, torna-se CAMINHO de LIBERDADE, ou melhor, CAMINHO DA CONFORMAÇÃO A CRISTO e de TER SEUS MESMOS SENTIMENTOS. QUE DEUS ABENÇOE RICAMENTE O PROCESSO FORMATIVO DE TUA VIDA. AMÉM.

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