domingo, 22 de dezembro de 2013

CONGREGAVIT NOS IN UNUM CHRISTI AMOR: "... PARA QUE TODOS SEJAM UM ..." (Jo. 17,21)

GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste dia de pleno verão, gostaria de enfatizar um maravilhoso Documento Eclesial, advindo da congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida apostólicas, assim denominado de "CONGREGAVIT NOS IN UNUM CHRISTI AMOR" (A VIDA FRATERNA EM COMUNIDADE), sabe-se que tal conteúdo será disciplinado em várias partes por sua extensão. A questão do 'POR QUE' versar sobre tal conteúdo, não tem nada a ver com COMUNIDADES NOVAS, INSTITUTOS RELIGIOSOS per si, mas do caráter da UNIDADE, tão em falta no âmbito de nossa ECLESIA (principalmente nos Movimentos Eclesiais). Desta feita seria de bom agrado uma  análise, mesmo que superficial, deste conteúdo e nos tópicos referentes ao aspecto UNITIVO para que desencadear um NOVO SENTIMENTO a semelhança da TRINDADE: "... Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, (...) Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, ..." (Jo. 17,21ab.23a). Observa-se um pedido pleno do próprio CRISTO que subsista em nosso meio a UNIDADE, e que este estado gere a PERFEIÇÃO. Será este o contexto deste disciplinamento, em que buscaremos, JUNTOS, aprender e repassar a essência dos verbos: CONGREGAR, UNIR e AMAR, nas diversas dimensões possíveis, e assim, realizar o anseio do CRISTO JESUS: "PARA QUE TODOS SEJAM UM". Desta feita iniciaremos esta reflexão doutrinal. CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINÁRIA!!!

Na introdução, percebemos que a assertiva é que no AMOR DE CRISTO é que se agrega todos aqueles que se tornaram seus DISCÍPULOS, com o objetivo de responder ao AMOR DO PAI, em CRISTO e no ESPÍRITO SANTO. Tornando-se fonte única de demonstração do SUBLIME E ILIMITADO AMOR DIVINO, como um sinal, as COMUNIDADES serão a primazia do AMOR A DEUS e AMOR A DEUS e aos IRMÃOS. Este documento visa analisar a fisionomia da manifestação da VIDA FRATERNA nas diversas regiões e localidades que durante grande período de tempo efetivaram mudanças primordiais, todas estas sob a Luz do 'CONCÍLIO VATICANO II', que geraram efeitos positivos e outros discutíveis, ao desenvolverem novos valores evangélicos que suscitaram uma vitalidade nova, como também, perplexidade, aos obscurecerem outros valores. E será em uma serenidade que se busca entender melhor todos estes aspectos de transformação, para melhor corresponder à VOCAÇÃO ou CHAMADO.
Poder-se-ia enumerar vários fatores: Retorno constante às fontes da Vida Cristã e à primeira inspiração dos Institutos; a moldura existencial e as repercussões a vida Religiosa (Valores e Contravalores de uma época ou ambiente cultural e as estruturas sociais) e o próprio DESENVOLVIMENTO da IGREJA. Assim, para melhor avaliar, antecipadamente, se faz necessário deve-se analisar os panoramas das mudanças ocorridas e que influenciaram a qualidade desta VIDA FRATERNA e seu modo de atuação. Logicamente, que o CONCÍLIO VATICANO II contribuiu e muito para a REVALORIZAÇÃO deste estado de VIDA FRATERNA, substanciada no desenvolvimento de uma nova ECLESIOLOGIA que influiu, per si, na evolução da compreensão das Comunidades Religiosas, direcionando a ideia de que a VIDA RELIGIOSA pertence de forma agregativa à VIDA e à SANTIDADE da própria Igreja. Tal fator gera em si: 1) Da IGREJA-MISTÉRIO à dimensão mistérica da comunidade Religiosa (Não é um aglomerado de pessoas, mas participação e testemunho da IGREJA-MISTÉRIO - Koinonia Trinitária); 2) Da IGREJA-COMUNHÃO à dimensão comunional-fraterna da Comunidade Religiosa (Torna-se visível publica e continuamente o DOM da Fraternidade feito por CRISTO a toda a Igreja - MISSÃO e COMPROMISSO IRRENUNCIÁVEL = SER REFLEXO DA COMUNHÃO FRATERNA); 3) Da IGREJA animada pelos CARISMAS à dimensão CARISMÁTICA da Comunidade Religiosa {Sendo célula da FRATERNA COMUNHÃO - CARISMA FUNDACIONAL, deve ser permeada de uma VARIEDADE de MINISTÉRIO e CARISMAS - RICA NO ESPÍRITO(COMUNIDADE existe para a IGREJA -significado-riqueza-aptidão - NUNCA PARA SI MESMA); 4) Da IGREJA-SACRAMENTO de UNIDADE à dimensão apostólica da Comunidade Religiosa (Levar a UNIDADE da Sociedade com DEUS - SERVIR TESTEMUNHO para a Evangelização - Comunhão = INÍCIO e FIM APOSTOLADO). Esta ideia possui firmamento legal no Direito Canônico (Novo Código - 1983). A Vida em comum expressa-se no sentido espiritual e de fraternidade unida na caridade entre os irmãos (Can. 607, § 2º). Subtende-se dois aspectos principais: a) ESPIRITUAL: Fraternidade que parte do íntimo (coração) = PARTILHA DE VIDA e RELACIONAMENTO INTERPESSOAL (Can. 602); b) MATERIAL: VIDA de COMUNIDADE, viver em determinado lugar comum, sob a fidelidade as mesmas normas e de participação de atos e serviços comuns (Can.608, 665). Tudo experimentado em um estilo próprio (Can. 731, § 1º), de acordo com o CARISMA e seu direito de Instituto (DIREITO PRÓPRIO ou ESTATUTO (Can. 607, § 2º; 602; 587). Assim, concluiremos esta INTRODUÇÃO ao CONGREGAVIT NOS IN UNUM CHRISTI AMOR no próximo texto. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

Nenhum comentário:

POSTs RELACIONADOS

2leep.com