segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O ÁPICE DE UM DESESPERO. NOTAR QUE ESVAZIAVA A ESSÊNCIA DE SUA VIDA (DOS CONTOS DO MOCHILEIRO)


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro (continuação): Posterior ao que tinha pressentido e experimentado no meio daquela multidão vazia em si mesmo, sentindo-se aniquilado em suas entranhas, prosseguiu em sua montaria em uma direção a ermo. Não tinha mais nada para lhe segurar, NÃO EXISTIA PROPÓSITO. Estava a vagar em sua alma, embora só tinha se afastado do acampamento meros metros afins, porém, aparentava-se como uma longa distância, em um deserto tão árido, tão traiçoeiro, que lhe ressacava o seu espírito, sentia-se como um evaporação de sua primordial essência, lhe retirava toda a sua força, estava em um estado lacônico de sentimentos que afloravam a pele, era uma derivação de coisas que lhes preenchia a mente, e sequer conseguia racionalizar de forma coerente. Começava-se o REINO DE UMA LOUCURA!!! O QUE FAZER? ONDE IR? De tronco inclinado, como morto estivesse, seguiu, ou melhor, deixou-se guiar por sua montaria. Não existia mais nenhuma direção pretensiosa ou planejada, apenas seguia, pior era guiado. Depois de tempos em tempos, acabou o Antigo Guerreiro, por perceber que sua montaria estacionou, sem vontade alguma, mas como um fio de esperança, levantou sua cabeça. Estava sobre uma montanha enorme, exatamente a beira de um imenso precipício. A beleza do lugar até lhe motivou um pouco, mas, seus olhos estavam soterrados de sua angustia que apenas conseguia vislumbrar que talvez fosse uma possibilidade de lançar-se neste abismo. Ora, e POR QUE NÃO? SE MINHA ALMA ESTA EM INCONDICIONAL DECAÍDA EM UM ABISMO SEM FIM! Para que se questionar ou impedir este ato? Não existia ninguém em sua vida, todos tinham-se dissipado, estava SOZINHO, ele e a sua ALMA. e olhava para a imensidão do mar e o tamanho da sua inclinação e como seria sua caída. E começou a meditação sobre o que deveria fazer. CONTINUA A REFLEXÃO!!!

Subiu em sua montaria, e intentava direcionar para o abismo. De repente, sentiu que havia um reticencia da parte de sua montaria, o olhava com um olhar como se falasse: "PERDEU O JUÍZO. NÃO QUERO ME LANÇAR NESTE ABISMO". Pasmado, até compreendia a fala de seu aliado quadrupede pelo seu olhar. Então, desceu de sua montaria, retirou-lhe todo os instrumentos de montaria e o expulsou daquele lugar. Pensou em si mesmo: "NADA ME TEM A SEGURAR. POSSO DESCANSAR MINHA ALMA". Bem, se encontrava SOLITÁRIO, não existia NINGUÉM por perto, possuía em seu íntimo um constrangimento pessoal. Não desejava que ninguém testemunha-se tal fim melancólico, daquele supremo Guerreiro, vitorioso em tantas batalhas, que naquele instante estava totalmente dominado e superado, não por exércitos, não por armas. Apenas, "UM VAZIO EM SUA ALMA". Era como uma lâmina sagaz, a da SOLIDÃO e INCOMPREENSÃO, que penetrava o que era mais íntimo, e desafiava as leis puras da física, e adentrava ainda mais na mais obscura de sua vida. Sentia-se o golpe avassalador, que tinha atingido o cântaro de sua alma, outrora preenchida no total pela ÁGUA mais pura da SANTIDADE, água sublime que bastava uma simples gota para saciar a outros. Este cântaro estava CHEIO. Entretanto, agora via-se ESVAZIAR e nada podia fazer. O golpe não lhe fora tão poderoso, mas, tinha atingido o cântaro de sua alma, a tinha trincado, e agora previa e sentia, que o conteúdo se perdia lentamente. Tentava até conter com suas mãos, mas a água transformou-se na mais fina areia, e muito mais que tentasse impedir ou recolher o tinha saída, observava que seu conteúdo fugia-lhe pelas mãos. "ESTAVA SECANDO". E QUE ADIANTARIA VIVER SE NÃO ESTIVESSE PREENCHIDO? VIVER COMO OS OUTROS, QUE PERAMBULAVAM VAZIOS EM SI MESMOS? NÃO QUERIA SE TORNAR IGUAL A ELES. Olhou para o precipício profundamente, e CHOROU amargamente, como se suplantar, neste momento, sentiu muito mais que ESTAVA TÃO FRACO, sequer tinha CORAGEM de tirar sua própria VIDA. Que lástima de situação. E ficou a olhar, para dentro de si e ver a escuridão avançar e para o precipício que o aguardava. O QUE FAZER?

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