domingo, 8 de dezembro de 2013

SENTIDO DA VITÓRIA, APENAS UM OLHAR PARA SI MESMO (DOS CONTOS DO MOCHILEIRO).


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dos contos de um Mochileiro (continuação): Depois de um vasto tempo, depois de tudo experimentar, voltou a ativa. Logo de início, buscou novas batalhas, intentava ser como outrora, inspirou o mais belo e suave aroma do oxigênio, e retornou ao árduo trabalho do treino das armas. Passado o tempo necessário, buscou novas guerras, e adentrou em uma nova e intrépida batalha. Estava com seu amigos indo adiante, como sempre, mas de repente, sentiu um dor na espinha, como uma lâmina congelante, fora diminuindo os passos, e os companheiros entreolharam abismados com a atitude do ANTIGO GUERREIRO. Estranhava ele mesmo de suas atitudes, NÃO TINHA MAIS O ÂNIMO DAS GRANDES BATALHAS. Encontrava gélido, quase que atingido pelas armas inimigas, se não tivesse  sido protegido. No término desta experiência, dentro do acampamento, tentou falar com os companheiros. Esta seria sua pior guerra, talvez a ÚNICA, ou a ÚLTIMA. TODOS, sem exceção, olhavam para ele, tinha um que de desdenho, de julgamento. Nada falavam, porém, pronunciavam com suas almas: "... ELE ESTÁ MORTO, E SEQUER TEM CIÊNCIA DISTO ...". Os olhos feriram-lhe a alma. Pior, se tornavam como exaustares de ar, que lhe suprimia até seu oxigênio. Pasmem, NÃO ENTENDIA NADA, mas começou a perceber, ESTAVA FERIDO DE UMA FORMA ÚNICA, tão concreta, tão pesada, que quando olhou para o seu espelho da sua alma, começou a visualizar: "ESTAVA MORTO!". CONTINUA A REFELXÃO!!

Eis uma arma maquiavélica, de eficiência sublime, que desfalecia não apenas o corpo, mas que envenenava a alma. Estava tido como que entorpecido, não sabia o que mais fazer, ou pior, querer. Não tinha mais o entusiasmo de outrora, ia além, nem sabia o mínimo, ou nada. Sentia como cair em um abismo sem fundo, só caia, e sentia na face o gélido do dor. Onde andava, só tinha uma certeza, que era como estivesse em um cemitério e perambulava pelas tumbas, e só encontrava mortos-vivos que nada sentiam ou revelavam. Do contrário, era quem convivia com o Antigo Guerreiro, ele estaria como um andarilho sem alma. Tudo nele doía-lhe profundamente. Quando olhavam os olhos, apenas subtendia que era como estivesse diante de si, mas, que como uma outra dimensão, em que ninguém poderia alcança-lo, por mais que explicasse ou interagisse tinha a compreensão: "NINGUÉM LHE COMPREENDIA". Buscava a alguém para gritar pela ajuda, porém: "A QUEM RECORRER? QUEM LHE ESTENDERIA AS MÃOS?". Corroía ao corpo o SENTIMENTO DA SÓRDIDA SOLIDÃO. Sentia-se como os leprosos, que mesmo necessitando-se de ajuda, eram repelidos e escoiçados a se auto flagelarem suas necessidades de apoio e acolhimento. O pior dos demônios lhe aparecia, o julgamento final "... VOCÊ É UM NADA ...". Na sua mente perpassava tantas coisas, tinha o muito a questionar aos outros, porém, não percebia o como. Sentia extremamente sensível, mesclado pela dor, tristeza, raiva, ódio, passividade, de uma hora a outra, estava a mudar, pior NADA ENTENDIA, e sua alma intentava em simplesmente GRITAR: "PRECISO DE AJUDA". Mas, era como estivesse envolvido em uma redoma, sua voz se tornava ensurdecedora, mas os outros NADA ESCUTVAM e o rechaçavam de imediato, como estivesse INSANO. Perdido em um labirinto de sentimentos, em que não conseguia achar a saída. ESTAVA PERDIDO! Então saiu do acampamento, despido de si, sem armas, se tornou um andarilho de alma, em um universo sórdido e único em si mesmo. NÃO SE ENCONTRAVA MAIS. DOENTE, SOLITÁRIO, A MORRER EM SUA ALMA. Nunca imaginava que a ferida lhe perpassado pelo seu arquirrival seria tão profunda até este ponto. OLHOU PARA O ESPELHO DA ALMA, E NÃO VIU UM HOMEM, APENAS UM MORIBUNDO. ACHAVA QUE TINHA VIDA, MAS ERA COMO UM MORTO-VIVO, que intentava conquistar a coroa do hálito da sobrevivência, e descobriu que a coroa era falsa. O QUE FAZER? PERDIDO, SERÁ QUE TINHA FORÇAS DE ACHAR UM CAMINHO? E AGORA? ONDE IR? O QUE FAZER?

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