quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A COMPREENSÃO EXATA DO SER RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA (1ª PARTE)

      
GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Neste tópico envidaremos um novo direcionamento acerca do 
"MOVIMENTO ECLESIAL DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA" (RCC), na busca de elucidar as suas particularidades e essência no âmbito da própria IGREJA CATÓLICA (atendendo ao pedido de um grande amigo). Para bem a caracterizar, analisaremos o conteúdo essencial de nossa Doutrina, o próprio CATECISMO da IGREJA CATÓLICA (CIC), especificamente no Art. 9º, § 1º, Capítulo 3º da 2ª Seção, disciplina de forma clara e concreta o real SENTIDO DA ECLESIA (IGREJA), sendo-a definida como DESEJO pleno do CORAÇÃO de DEUS, e assim o sendo, sua formulação já estava presente no DESÍGNIO DIVINO do PROJETO SALVÍFICO DE DEUS, e por esta causa, não se pode separar o CRER NA IGREJA da FÉ da SANTÍSSIMA TRINDADE. Fato evidenciado plenamente na constituição de sua nomenclatura: EKKLESÍA (EK-KALIEN - grego), que significa 'CHAMAR FORA' ou "CONVOCAR", que seria a dita convocação do POVO ELEITO para formar a ASSEMBLÉIA para tomar ciência das prescrições divinas sobre todos os acontecimentos históricos vivenciados no Antigo Testamento. Assim, primeira Comunidade Cristã considerou-se HERDEIRA desta ASSEMBLÉIA (KYRIAKÊ - CHURCH - KIRCHE), cujo sentido será "aquela que pertence ao Senhor"E de forma sucinta e nesta base, o sentido de IGREJA como a CONGREGAÇÃO, por DEUS, de todo o seu POVO ELEITO. Assim definida, compreende-se a sua visualização como símbolo na forma de 'CORPO', do qual se compreendia sua constituição na figura de 'FAMÍLIA DIVINA', e como tal, bem estruturada em uma diversidade de componentes (CARISMAS, MINISTÉRIOS e SERVIÇOS), agregados e organizados de forma a formalizarem uma PERFEITA COMUNHÃO, cujo objetivo mor será o de atrair a 'TODOS' para uma COMUNHÃO com o próprio DEUS, dando-lhe conotação de ser o FIM DE TODAS AS COISAS. Tendo figuração de 'CORPO', necessita-se de uma CABEÇA, que é JESUS CRISTO, que tomou por símbolo, a figura de sua 'ESPOSA' (Apocalipse). CONTINUA A FORMAÇÃO DOUTRINAL!!!

Conforme a doutrina Católica (CIC), a "MANIFESTAÇÃO PLENA DA ECLESIA" ocorrerá através da VINDA DO ESPÍRITO SANTO, evento marcante que lhe dará substrato e sentido, que será denominado (segundo as Escrituras) como 'PENTECOSTES', que será o marco inicial de sua própria NATUREZA MISSIONÁRIA, a de efetivará a CONVOCAÇÃO de Todos os Homens para a SALVAÇÃO. Per si, o conteúdo didático do Catecismo explicita de forma clara que o êxito desta MISSÃO EVANGELIZADORA ocorre, apenas, se a ECLESIA estiver enriquecida e guiada pelos diversos DONS Hierárquicos e Carismáticos do ESPÍRITO SANTO. E se assim o for, se torna: a) Sociedade dotada de órgãos hierárquicos e Corpo Místico de CRISTO ; b) Agrupamento visível e Comunidade Espiritual; c) Igreja terrestre e Igreja Celestial.
Agora, observando a sua constituição Espiritual e Humana, o ponto de partida para a DEFINIÇÃO dos MOVIMENTOS ECLESIAIS sera este COMPONENTE HUMANO ou MATERIAL da ECLESIA. Sendo assim, continuamente observou-se ações distintas e eficazes do ESPÍRITO SANTO em difundir e aperfeiçoar a IGREJA de CRISTO, desde a sua PLENA MANIFESTAÇÃO até os dias atuais. Através de disposições, ações e movimentos, o ESPÍRITO SANTO tem a sua desenvoltura na ECLESIA, dentre os quais, o mais recente será a promoção do CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, que proporcionou importantes mudanças da vida espiritual dos Cristãos, derivadas dos movimentos de renovação bíblica, litúrgica e teológica e, no âmbito cultural, das transformações racionalistas e positivistas, que direcionaram para a REDESCOBERTA da DIMENSÃO SAGRADA da VIDA HUMANA. Ponto de tal fecundidade, que revelaram uma profunda necessidade de MUDANÇAS NA VIDA DA IGREJA, e partindo desta premissa, RENASCE a TEOLOGIA ESPIRITUAL (TEOLOGIA ASCÉTICA e MÍSTICA), que intenta destrinchar a evolução da Histórica da Espiritualidade Cristã desde o PENTECOSTES até hoje. Visto os desdobramentos oriundos, no sentido de ser fruto deste magnânimo CONCILIO ECUMÊNICO, cujo resultado fora uma nova abertura e análise, pela ECLESIA, de um NOVO SOPRO do ESPÍRITO SANTO, que se traduziu na elaboração e formalização de novas estruturas, formas de viver o Evangelho, denominadas de MOVIMENTOS ECLESIAIS e Novas Comunidades, dentre as quais atente-se para a RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA (Estados Unidos, 1967). Porém, o que significa MOVIMENTO ECLESIAL? De forma concisa seria um AGRUPAMENTO de Fiéis da própria ECLESIA, devidamente organizados nas dioceses ou independentemente, previstos no Código de Direito Canônico, podendo ou não possuir um Estatuto próprio, de constituição variada perante a própria necessidade da Igreja ou Tempo, e que se caracterizam por possuírem uma maior liberdade do que as Associações de Fiéis (Privadas ou Públicas) quer no agir pastoral ou na participação de novos membros.
Consciente desta definição, observou-se que desde o período Pós-Conciliar, a ECLESIA analisou de forma profunda todo o desenvolvimento meteórico e enebriante deste NOVO ARDOR DE SER IGREJA, e suas subsequentes derivações, e de forma pudente e paciente, começou a buscar informações sólidas e necessárias para compreender o real sentido e objetivo deste novo tipo de viver a espiritualidade cristã dentro da IGREJA CATÓLICA, a tal ponto de receberem o reconhecimento e apoio de vários Papas (PAULO VI, JOÃO PAULO II, BENTO XVI e FRANCISCO), visto a constatação da própria Cúria Romana, de um crescente aumento de fiéis adeptos deste novo agir e de novo AMOR e ARDOR perceptível pela a ECLESIA (Zelo pela PALAVRA, maior busca dos SACRAMENTOS, maior participação nos ministérios e segmentos pastorais de serviço, etc.). Deste aspecto analítico formulado pela IGREJA, constatou-se que a organização primordial deste MOVIMENTO ECLESIAL se constituía através de reuniões de pessoas em grupos, de variedade composição socio-cultural, chamado GRUPO DE ORAÇÃO, e que o mesmo tinha disseminação nas mais variadas composições hierárquicas da própria Igreja, a semelhança da mesma (Paróquias, Dioceses, Estados, etc.). De tal sorte que derivou na busca de uma melhor estruturação organizacional, direcionando na elaboração e formulação do ESCRITÓRIO INTERNACIONAL DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA (ICCRS - 1981), que em meados de 1993, recebeu o RECONHECIMENTO OFICIAL da SANTA SÉ, tornando-se SERVIÇO INTERNACIONAL DA RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA (ICCRS), sancionado através do DECRETO PONTIFÍCIO do CONSELHO PARA OS LEIGOS em 14 de setembro de 1993, e desta forma, a designação deste MOVIMENTO como parte essencial do SER IGREJA no mundo. De sorte, no mesmo período, a CONFERÊNCIA NACIONAL dos BISPOS do BRASIL (CNBB), elaborou um documento de Orientações, através da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina, com fito de poder equalizar um melhor fundamento e posicionamento em relação a estes Novos Movimentos Eclesiais e Comunidades de MATRIZ CARISMÁTICA, CONTEXTUALIZANDO neste SUBSÍDIO EPISCOPAL que tais Fenômenos 'FAZEM PARTE DA VIDA DA IGREJA E NÃO PODEM SER DESCONHECIDOS'. além, de os definir em sua especificidade em relação as às comunidades Paroquiais, eclesiais de base e religiosas, evidenciando suas reais e positivas contribuições, Partindo como raiz, dos Textos Conciliares, do Magistério e do Direito Canônico para chegar a identificação de elementos de base par a soluções jurídicas e pastorais viáveis e flexíveis. para não delongar, damos por término esta primeira parte sobre a COMPREENSÃO EXATA DO SER RENOVAÇÃO CARISMÁTICA NA IGREJA. Em próximos textos iremos desenvolver a identidade e ação deste MOVIMENTO ECLESIAL. QUE DEUS VOS ABENÇOE RICAMENTE.

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