segunda-feira, 14 de abril de 2014

E DE NOVO, O DESERTO A ME ENSINAR!


GRAÇE PAZ (חסד ושלום)! ORA ET LABORABENDIGAMOS AO SENHOR! DEMOS GRAÇAS A DEUS. Dando continuidade a história dos "CONTOS DO MOCHILEIRO": "E assim, continuava o Jovem, sentia em seus ombros o poder do sol, que lhe perfurava a carne como uma espada afiadíssima. Rasgar as entranhas, porém, porque chorar de 'DOR', ela não era apenas uma sensação, que lhe teria acontecido desde o início ao pisar a areia do deserto árido, agora tomava-lhe todo o seu corpo, e de tanta dor, parecia mais anestesiado, pois nem mais sabia onde doía mais. Pior, afora a ação do sol, tinha também o esgotamento físico proveniente do peso que carregava. ia além, os pensamentos e opções possíveis ficavam difíceis, indo além, seu campo de visão se tornava tão escuro, a dor do suor que penetrava seus olhos, e a claridade excessiva poder-lhe-ia cegar mesmo. A fome se tornava constante e para piorar, a cada momento de parada, sofria ainda mais, mesmo que necessita-se. NÃO SABIA O QUE FAZER? Quando se alimentava, tinha de lutar com dois demônios, o primeiro era a gula, que o induzia de forma irracional a consumir logo tudo. tudo lhe era trágico, pois se assim perfizesse não teria mais alimento, e ainda, quanto mais fazia gerava-lhe mais SEDE. Eis o segundo demônio, o de se tornar pródigo e GASTAR TUDO DE IMEDIATO, lançando a água para esfriar o corpo e as feridas de queimaduras de sol. Quanto mais comia mais se desidratava, e não possuía água em quantidade suficiente. Todo mal parava ai? A situação piorava, agora, com aquele sol escaldante, a mente parecia fritar, os pensamentos parecias evaporizados, o cuidado de analisar pairava no tempo, de regra era fazer, e tinha de ser RÁPIDO, não existia paciência. Se tornaram um amontoado de pensamentos escassos de sentido ou realidade. Lhe parecia que seu cérebro ser-lhe-ia desintegrar, derreter. NÃO CONSEGUIA RACIOCINAR de forma coerente, começava a ver outras situações, iniciava o período dos delírios, e se nada perfizesse estaria decretando a sua MORTE. CONTINUA A REFLEXÃO!!!


Advinha-lhe mais um peso, o corpo ressentia de água, não teria como reter, a cada passo parecia carregar uma montanha, ouvia-se muitas vozes, mas nenhuma lhe ajudava, visto lhe dizer muitas ações, mas não a mais correta. Onde encontrar um local para esfriar seu corpo, já macerado pelas forças da natureza? Uma ideia, de novo, pois tinha medo supremo de decidir acerca dela, mais agora era inevitável: O QUE DEVE LANÇAR FORA? Tinha ciência que devia preservar muito mais a água, pois pelo que sentia no corpo, era o mais caro possível. Existia uma sede tão intensa, que até os ossos reclamavam de água. Entretanto, continuava a questão maior: PRESERVAR O QUE TENHO OU DIMINUIR O PESO QUE SE CARREGA? E mais: SERÁ QUE ENCOTRAREI UM LUGAR PARA DESCANSAR DESTE SOL? E DEPOIS, TEREI CORAGEM DE SAIR DESTA ÁREA DE CONFORTO? E assim, começou a vir o pior dos demônios: O MEDO. Sobreveio-lhe um sentimento, uma ideia antiga, que já tinha escutado: "É MORRENDO QUE SE VIVE". Parou, pensou de forma exaustiva, extremamente cansado, decidiu lançar fora muitos de seus apegos, aqueles alimentos até venerados, e que se achavam necessários, vindo-lhe um sentido de segurança jamais pensada. 'PRECISO IR ALÉM DESTE MAR', ressoava-lhe como certeza, não entendia, mas SENTIA, como algo forte e coerente. Tenho de aprender a PERDER, pois jamais tinha dado tanto valor a própria VIDA, e neste empório como ele a entendia e a valorizava, agora que estava a fio de a PERDER COMPLETAMENTE. Agora, adianta chorar? DE FORMA ALGUMA! IREI COMBATER ATÉ O ÚLTIMO SUSPIRO DE VIDA. Fechou os olhos, suspirou, mesmo com uma dificuldade, e decidiu o que me direcionar será o caminho a percorrer. Sentiu e viu que algo o direcionava para um direção, e foi, NÃO TINHA MAIS MEDO, ESTAVA PERDIDO. A cada passo começou a desapegar de todo o seu peso, não tinha mais ressentimento, a cada bolsa largada, sentia como um afago e reluzente confiança aflorava. Meio que desnorteado sabia que a cada ação de lançar fora todos os seus pesos, parecia-lhe que adquiria mais força, sobrava água, e somente ela era-lhe preciosa, porém, chegaria algum momento que teria de a lançar fora também. O que mais lhe sobrava, uma inusitada decisão 'TENHO DE IR ADIANTE. NÃO POSSO PARAR AGORA'. Eis um grande aprendizado, como tinha perdido tempo precioso quando apenas parau sem fazer nada, e esperou algo que ele mesmo deveria ter feito. MELHOR FAZER, DO QUE LAMENTAR DO QUE NUNCA FORA FEITO! Grande ensinamento do DESERTO? Agora estava aprendendo a VIVER, mesmo que tardio, neste instante compreendeu o REAL VALOR DO DESERTO, LUGAR DE APRENDIZAGEM E FORMAÇÃO. Sim, aprendeu que no DESERTO SE APRENDE A ENCONTRAR OU RELACIONAR COM ALGUÉM. A VIDA. O TEMPO que lhe sobrava era o tempo tão necessário para APRENDER, era hora de valorizar. E tinha muito mais para ADQUIRIR? E VOCÊ? O QUANTO TEM APRENDIDO NESTE TEMPO TÃO FERTIL? OU VAI FICAR PARADO ESPERANDO ALGO ACONTECER? QUE DEUS TE ABENÇOE RICAMENTE (CONTINUA).

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